tarrenego!
quinta-feira, setembro 13, 2007
A imagem testemunha um acto de propaganda típico de governos, pois mostra a inauguração oficial e preparada pelos cultores de imagem, do ano lectivo, num centro escolar.
Nome do Centro? S. Martinho de Mouros, em Resende.
Pois é, Vital Moreira, num nome, duas realidades: a cristã e a mourisca. Nossas e com séculos. Apagar memórias é próprio de comunistas com laivos estalinistas, como Você foi, e parece que ainda não esqueceu, porque foi ainda há muito pouco tempo.
Mas as memórias não se apagam facilmente, como o prova a imagem que segue, onde um dos que pegam no andor é o mesmo que acima faz menção de se benzer.
As tradições e costumes, nossas, sobrepõem-se naturalmente, a uma Constituição jacobina, onde se jurava que se caminharia para o socialismo autêntico, o da sociedade sem classes. Nessa altura, era essa também a sua verdade. Hoje, já não é, porque é um apóstata desse credo.
Então, por que bula deve merecer mais crédito e aceitação, do que os que acreditam numa tradição de séculos e séculos? E que ainda por cima, são, comprovadamente a esmagadora maioria deste povo que nós somos?
Imagens: Público de ontem e Tabu(Sol) de 10.3.2007
Publicado por josé 18:20:00
Que bem lembrado!
Desde o dia em que vi um documentário com Al Capone a rezar com um ar igualmente contrito que não me comovia tanto.
V. Tem uma lógica demasiado elaborada para o meu entendimento, mas ainda assim:
Se deixarmos que cada um tenha os seus gostos, como também concordo, então, deixemos que as sotainas e estolas continuem a abençoar as salas, barcos, lugares públicos inaugurados etc etc. Afinal, isso acontece há muitos séculos, por cá. E se algum dia mudar, e vai mudando, que seja lenta e de acordo com os sentir geral e não com o alvitre dos vitais moreira, que-esses sim- já nos habituaram à volubilidade nas crenças.
Quanto ao Sócrates, e à minha simpatia, talvez isso prove que nada de pessoal me move contra o indivíduo e que tudo me move contra determinados actos públicos e privados com reflexos públicos, do tipo. É fácil de perceber.
Finalmente, quanto à liberdade: a minha acaba quando começa a dos outros. E vice-versa, não esqueça também. Assim, se o costume e tradição legitimam determinado procedimento, deixem então a liberdade funcionar e não venham para cá com ideias peregrinas de imposições constitucionais vazias.
http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2007/09/toda-verdade-ou-o-anti-argumento-de.html#links