Por uma vez...

Olha! Estou de acordo com Vital Moreira.

Publicado por josé 00:09:00  

3 Comments:

  1. Arrebenta said...
    Que poderá existir de comum entre Paulo Querido e Amélia Gay Cu Lasso?...

    http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2007/08/que-poder-existir-de-comum-entre-amlia.html#links
    Carlos Medina Ribeiro said...
    Os verdeufémios e os "artistas" de Lisboa

    Toda a discussão em torno dos "verdeufémios" teve, pelo menos, uma vantagem:

    Ficámos a saber que há certos crimes (baptizados com o patusco nome de "semi-públicos") que só têm consequências para quem os pratica se forem objecto de queixa das suas vítimas.
    É estranho, parece extremamente injusto (nomeadamente porque o receio de represálias pode ser determinante), mas é mesmo assim - e foi a percepção, agora, de tão bizarra realidade que me fez entender o que se passou comigo há um par de anos:

    Foi quando me apercebi de que era possível que, à vista de toda a gente, jovens assaltassem quiosques dos CTT, cabines telefónicas e parquímetros impunemente - cenas essas a que assisti por cinco vezes (nos Restauradores e nas Avenidas Novas, em Lisboa) e em plena hora-de-ponta, duas das quais mesmo nas barbas de agentes da PSP e da Polícia Municipal!

    Revoltado e intrigado pela inacção destes, resolvi, a certa altura, abordar um - que me pareceu mais pachola - e perguntar-lhe a razão de tanta passividade.
    E o homem, com o ar fatigado de quem já tinha dito a mesma coisa mil vezes, explicou-me:

    O mais que podiam fazer era abordar os larápios e identificá-los - eventualmente na esquadra, se houvesse possibilidade de os levar até lá.

    Em seguida, e como as empresas lesadas (nomeadamente a EMEL) não apresentavam queixa, os jovens apenas tinham, como punição, esse curto intervalo forçado na sua actividade - que decerto aproveitavam para um bem merecido repouso...

    Na altura, ficou tudo dito. Agora, ficou tudo percebido!
    -
    Publicado hoje, no «Público», em "Cartas"
    Carlos Medina Ribeiro said...
    A boa estrela

    Quando leio na imprensa que os "verdeufémios" se acham de parabéns com a sua acção de Silves, reconheço que têm alguma razão - mas não pelos mesmos motivos.

    O que sucede, é que tiveram imensa sorte com a vítima que escolheram, pois, embora não sendo jovem, vê-se que já não é daquela geração de agricultores que defendem a sua terra com risco da própria vida, estando perfeitamente dispostos "a desgraçarem-se" em casos semelhantes.

    Pelo menos, os velhos agricultores da Beira que conheço (e são muitos) só não correriam os jovens a tiros de caçadeira porque são, na sua maioria, gente que prefere recorrer à sacholada.

    Por isso, e se valesse a pena perder algum tempo a dar conselhos a eco-tontos, apenas lhes diria que não abusassem da sorte...
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