A ditosa Pátria amada de José Sócrates
segunda-feira, maio 21, 2007
(Dias díficeis para a rapaziada do marketing comunicacional da LPM...)
Publicado por Manuel 17:31:00
4 Comments:
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Mas não perdeu pela demora, que lhe respondeu que «Quem anda à caça das gralhas são os rafeiros».
No entanto, esta "gaffe" de Sócrates não tem nada de gralha. Em psicologia chama-se, julgo eu, "acto falhado" - mais conhecido, na gíria, por «Fugir a boca para a verdade»...
Recortei e guardei um pequeno texto na sua crónica do Canal da Crítica, em 1973, sobre um cavaleiro tauromáquico que o terá incomodado. Um tal d. João José...
A crónica que guardo para aí é de antologia, do género sarcasmo.
Há meses comprei o livro "O cavalo do lenço amarelo é perigoso".
Mesmo sendo comunista, Mário Castrim era dos meus autores preferidos, nas crónicas, onde conseguia sempre escrever contra o regime de Caetano, nas entrelinhas, mas sem estilo panfletário.
Um tipo que moldou a esquerda e ajudou a estabelecer a linguagem predominante.
Merece o meu respeito por isso, embora tenha consciência que nesse aspecto, foi uma das pessoas mais influentes na inteligentsia da época e que prejudicou o pluralismo de expressão que ainda hoje nos aflige.
Mas...se nos pusermos a pensar, o que é que havia de outro lado?
O Nuno ROcha? Esse é de rir. Escreveu ontem um carta aberta ao primeiro ministro que é uma tristeza. Uma coisa inominável.
Não há coincidências, todos os acasos são significativos!!!
È como aquela cena de Guterres "Vocês sabem fazer as contas do défice..." estava tudo lá. Essa cena anunciou, previu, retratou, muito do que depois se passou... sendo assim...