uma questão de (in)conveniência

O Câmara Corporativa é uma daquelas ideias simples, e razoavelmente eficazes, que o Dr. Lopes gostava de ter tido, e executado devidamente, no tempo dele mas não teve. É uma micro-central de (des)informação que, à sua escala, cumpre razoavelmente os objectivos de quem está por trás - desacreditar, desacreditar e desacreditar, nomeadamente o sistema judicial.

Contudo, porém, às vezes, muito raramente, há por lá tiradas que ultrapassam em muito o (pequeno) alcance da mera parada/(contra) resposta. Hoje, por exemplo esta é imperdível e devia ser motivo para séria reflexão... É que às vezes o tal sistema judicial desacredita-se mesmo sozinho...


Realiza-se, amanhã e depois, o IV Encontro Anual do Conselho Superior da Magistratura (CSM), órgão presidido por Noronha do Nascimento. Um dos temas em debate é a globalização e as novas exigências que ela coloca ao sistema judicial. A intervenção principal estará a cargo de Paulo Teixeira Pinto, presidente do conselho de administração do Millennium/BCP. (...) Estão reunidas as condições para que, no próximo encontro anual do CSM, se discuta o futebol profissional e as novas exigências que ele coloca ao sistema judicial. Poderão ser convidados pelo CSM Valentim Loureiro (para a intervenção principal), Pinto da Costa e José Veiga (para interlocutores principais). Haverá, certamente, juízes à altura para moderar o debate sobre os donos da bola. (daqui)



P.S. Sobre poderes fácticos, e discretos, sobre a Maçonaria e a Opus Dei, não vale a pena dizer mais nada. As coisas são o que são. Quanto a Paulo Teixeira Pinto, julgava-o mais inteligente, na melhor das hipóteses caiu numa armadilha...

Publicado por Manuel 13:56:00  

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