O reino da fantasia cor de rosa
sábado, novembro 04, 2006
Numa subsecção da revista Única do Expresso de hoje, intitulada "blogs", uma colunista que costuma recensear blogs da sua corda, adianta-se numa acusação generalizadora e comum a certos comentadores doridos de males aheios. "Cobardia" é o nome da croniqueta, em coro de carpideira com outros que lamentam o assassino anónimo que anda a matar certos carácteres impolutos, de coluna perfilada em jornal e avença posta.
Num parágrafo de acusação genérica, escreve Rita F.R.:
" O que aconteceu a Miguel Sousa Tavares acontece diariamente na blogosfera portuguesa: temos juízes, advogados, políticos e jornalistas, entre outros, sob anonimato, a lançar boatos miseráveis e lama para cima de quem não se pode defender".
É este o parágrafo que continua, insatisfeito e recalcitrante, no seguinte: " É uma espécie de submundo da porcaria, onde se movimentam pegajosos, alguns vermes que retratam a pequenez".
Este tipo de escrita, em papel de jornal, nem sequer se revê na essência do que produz.
Acusar genericamente, sem qualquer facto à ilharga e sem nomear um sequer dos tais "juízes, advogados, políticos e jornalistas", apodando-os de vermes que se movimentam, pegajosos, no submundo da porcaria, parece ser o retrato perfeito do mundo de quem assim escreve.
E quem cauciona esta escrita, vinda de um reino da fantasia, pequenino e de louvaminha a amiguinhos e apaniguados, defende certamente o seu mundo como o melhor de todos.
Felizmente, ainda não é o de todos, mas se pudessem...
Publicado por josé 16:00:00
O problema é outro, aqui.
Vou tentar explicar por escrito.
Não o conheço e por isso, fui ver um seu blog que está disponível através do seu perfil.
Li agora mesmo ( e nem procurei mais), este postal:
"Acabo de ouvir na SIC o António Marinho. O que diz sobre a justiça e o seu modo de funcionar, de operar, é assustador, classifica-a como um pântano, um lamaçal. Os senhores juízes gostam assim. Querem-na assim, dá-lhe jeito."
Esta opinião que assim manifesta, estou em crer que é dada por desconhecimento do que fala.
O que V. escreve nesse pequeno postal é que os "senhores juízes" gostam da justiça assim como está, num lamaçal poque tal lhes dá jeito.
Ofendeu assim, de uma assentada, mais de mil e quinhentas pessoas. Sem qualquer fundamento ou justificação. Só porque lhe apeteceu.
Em quase todos os blogs pode encontrar opiniões assim "fundamentadas" e supostamente veiculadas por António Marinho ou outro qualquer, sem contraditória á altura.
Acha pouco?
Descubra-me aqui nesta Loja,um único postal com tanto potencial ofensivo como aquele que apontei, depois de uma consulta a um dos seus blogs por breves segundos.
É um desafio que lhe deixo.
Quanto á carapuça servir ou não, estamos conversados e ainda acrescento:
A dita Rita é filha de Ferro rodrigues, não é assim?
Então, pode ficar com esta para proveito se entender:
Se eu fosse filho de alguém que fose vilipendiado pelo jornal Expresso como o pai dela o foi ( estou a seguir o raciocínio do próprio, atenção...), teria um nojo supremo em escrever no jornal que o vilipendiou.
Valeu?
Claro que também existe muito lixo, mas como a variedade é tanta e para variar basta uns cliques, que é muito fácil saltar fora e seleccionar só o que interessa.
Quem faz estas generalizações baratas da blogosfera como fez FR (com a ressalva de que não li o seu artigo todo) o que pretende é menosprezar a sua importância.
É sempre assim que eu penso nela...