trapalhadas

No espaço de poucos dias ficou a saber-se uma série de coisas. Ficou a saber-se por exemplo que o Ministro António Costa, da Administração Interna, quer controlar ou melhor 'tutelar', através do seu ministério, as relações da PJ com a Interpol e a Europol. Ficou também a saber-se que o ainda Ministro da Justiça é contra. Pelo meio tivemos a (ex) direção da PJ a ameaçar ir-se embora (foi 'ontem' só o director) por ser contra a medida, naquilo que foi um acto prático de solidarieade para com o ministro que a tutela. Esse Ministro, Alberto Costa, no dia em que se soube que a medida não era para colocar em prática pelo menos para já não se coibiu de ir às TVs expressar o seu mais veemente contentamento. Entretanto pelos jornais soube que António Costa exigia a Sócrates que a direção da PJ fosse demitida por 'insuburdinação', a qual se resumiu na prática, a estar solidária, e a dar peso político, com o Ministro que a tutelava. A rematar o mesmo ministro Alberto Costa que antes nas TVs se mostrou felicíssimo com o 'adiamento' da tal medida polémica despede e enxovalha aquele que na prática lhe proporcionou tal vitória (de proporções pírricas) , Santos Cabral, reduzindo-se ao papel de mero secretário... de estado de António Costa. Confusos ? Ainda há mais! Hoje o Sindicato dos Magistrados do MP veio mostrar preocupação pela situação na PJ falando no governo, em interferências, etc e tal. Atendendo a que o novo homem forte da PJ veio do MP até que se poderiam perceber estas declarações... o timing é que não, nunca. Por uma estrita questão de credibilidade. A sério - não há pachorra.

Publicado por Manuel 12:40:00  

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