Comunicado ao País de Sua Excelência o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral

Declaração do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sobre a crise dos cartoons. Retirada daqui. Primeiro comentário da Loja aqui

Portugal lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos.

A liberdade de expressão, como aliás todas as liberdades, tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros. Entre essas outras liberdades e direitos a respeitar está, manifestamente, a liberdade religiosa – que compreende o direito de ter ou não ter religião e, tendo religião, o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que se professa.

Para os católicos esses símbolos são as figuras de Cristo e da sua Mãe, a Virgem Maria. Para os muçulmanos um dos principais símbolos é a figura do Profeta Maomé. Todos os que professam essas religiões têm direito a que tais símbolos e figuras sejam respeitados.

A liberdade sem limites não é liberdade, mas licenciosidade. O que se passou recentemente nesta matéria em alguns países europeus é lamentável porque incita a uma inaceitável “guerra de religiões” – ainda por cima sabendo-se que as três religiões monoteístas (cristã, muçulmana e hebraica) descendem todas do mesmo profeta, Abraão.

Diogo Freitas do Amaral, Professor Doutor
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Publicado por Carlos 22:16:00  

6 Comments:

  1. Anónimo said...
    Volta sousa lara, estás perdoado.
    Anónimo said...
    Volta sousa lara, estás perdoado.
    Anónimo said...
    Ah, grande professor. Assim é k é fal(h)ar. Afinal ele mostra a sua raça: só falta o fado. Amén.
    Luís Bonifácio said...
    A António (Cartoonista) que se cuide, que os Ai a tola já cá moram.
    Suspirador said...
    O comunicado foi também comentado no Teoria da Suspiração:
    http://teoriadasuspiracao.blogspot.com/2006/02/declarao-do-freitas.html
    Anónimo said...
    O comunicado não é particularmente feliz - vá lá, é infeliz - e para dizer isto talvez fosse melhor não dizer nada. Mas o que é que as pessoas estavam à espera do MNE? A publcação das caricaturas em suplemento ao Diário da República.

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