as provas
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Em abono da tese do João Morgado Fernandes, seguem-se provas inequívocas do 'mau ganhar' dos 'cavaquistas'...
«Alguém quer tramar Sócrates»
É a única explicação para um fax a circular na internet. E que teria sido enviado a pedido do primeiro-ministro durante a campanha presidencial. Fausto Correia conta tudo. O destinatário é Fausto Correia. No remetente surge o logótipo da Presidência do Conselho de Ministros. O documento é sigiloso. O conteúdo, porém, tornou-se público. O PortugalDiário teve acesso a este fax que pede ao mandatário distrital de Coimbra da campanha de Mário Soares que convença um núcleo restrito a votarem Cavaco Silva ou em branco. No documento, o remetente pede, em nome de José Sócrates, que «o núcleo de pessoas do partido envolvidas na campanha de Soares» [...] «tentem influenciar as pessoas que estão mais próximas, sempre pessoalmente, para que votem em branco, ou mesmo que votem no Cavaco, para assegurar que não haja 2ª volta, e o governo não saia fragilizado desta eleição». (...)
na integra no Portugal Diário
Sócrates nega intenção de interromper discurso de Alegre
(...) "É falso, absolutamente falso, que tivesse conhecimento de que Manuel Alegre estava também a falar. Se soubesse, naturalmente teria esperado" para começar, disse José Sócrates aos jornalistas durante uma conferência de imprensa em Lisboa com o seu homólogo da Letónia, Aigars Kalvitis. O primeiro-ministro, que respondia a uma pergunta dos jornalistas, sublinhou que a declaração que fez na noite das eleições "foi de apaziguamento, de um clima no Partido Socialista avesso a qualquer ajuste de contas e avesso também a qualquer tensão", o que "seria contraditório" com uma interrupção do discurso do segundo candidato mais votado. "Nunca tive essa intenção (...). Não houve nenhuma intencionalidade, nem nenhuma vontade", insistiu. Afirmando esperar que "esta explicação ponha um ponto final" nas acusações de que tem sido alvo a propósito do incidente, Sócrates afirmou que faz política "com clareza, sem ambiguidades nem meias-palavras". "Se tiver alguma coisa a dizer, digo", sublinhou.
Domingo, após a divulgação dos resultados das eleições presidenciais, a transmissão em directo pelas televisões do discurso de Manuel Alegre foi interrompida pela transmissão, também em directo, do discurso do líder socialista, apoiante da candidatura de Mário Soares. Logo na noite eleitoral, Helena Roseta, dirigente do PS e apoiante de Alegre, protestou contra a interrupção da transmissão televisiva e classificou o incidente como "um ataque à liberdade e à democracia". (...)
na integra no Portugal Diário
Publicado por Manuel 16:05:00
5 Comments:
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Isto parece o Bantustão...
Aqui, o domínio reservado é o pertencente à maioria absoluta. Tudo o resto, fica de fora no bantustão.
Tudo serve para manter o domínio.
Se o fax for verdadeiro e a notícia verdadeira, não vejo muita saída ao primeiro ministro do que averiguar responsabildiades e fazer rolar cabeças políticas.
Antes que peçam a dele.
O assunto parece muito mais grave do que a lista dos telefones.
A menos que, num raciocínio mais rebuscado, seja de propósito tão mau tão mau que até pareça falso... ;-)
Ahahahah!