As probabilidades de uma segunda volta das Presidenciais

Vão crescendo, pese embora o relativo silêncio que se tem mantido. Tendo em conta isto:


E ouvindo quem sabe: "E se, na próxima semana, as estimativas médias para Cavaco, resultantes de sondagens conduzidas, o mais tardar, até à próxima 3ª feira, forem, digamos, 54-55%? Poriam, nesse caso, todo o vosso dinheiro em que não há segunda volta? Sim? Eu não."

O cenário parece cada vez mais possível.

Para que quero eu uma segunda volta se, sendo de esquerda, me vejo incapaz, pela primeira vez na minha vida de eleitor, de definir uma opção de voto antecipadamente?

Bom, porque terei de me decidir no próximo domingo e votarei, seguramente, à esquerda.

E porque não quero que Cavaco Silva ache que teve mais uma maioria absoluta (a confusão não é minha, seria dele).

E porque numa segunda volta a eleição de Cavaco Silva fica bem mais incerta. E isso, para mim, seriam grandes notícias.

Um optimista é mesmo assim. Acredita até ao fim que as coisas vão correr bem. E correr bem para já, é haver segunda volta.

Publicado por irreflexoes 12:33:00  

10 Comments:

  1. Joao said...
    Como o atleta mediocre, que na corrida conta com o tropeção do adversário para o ultrapassar.
    David R. Oliveira said...
    Não é original. Adepto do quanto pior, melhor!
    Responda: você trabalha ou trabalham para si?
    AM said...
    João
    o cavaco pelo avanço que leva deve de ser a lebre...
    acha mesmo que um "atleta" que avança nas condições conhecidas em que avançou o segundo classificado "provisório" é mediocre?
    gostava de ver o "valor" do cavaco nas mesmas condições
    o medo e a arrogância desta gente... e ainda não ganharam nada...
    Carlos Medina Ribeiro said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Carlos Medina Ribeiro said...
    E será que, ao menos, sabe comer à mesa?

    (Relembrando o romance «Angústia para o Jantar»)

    ANTIGOS colegas de liceu que a vida empurrou para extremos opostos, António e Gonçalo mantêm (insensatamente?) o hábito de jantar juntos todos os dias 15.

    É-me impossível ler hoje este livro sem recordar de imediato as inúmeras observações de Mário Soares em desprimor da cultura, dos relacionamentos e dos hábitos de outro António, de tal forma elas parecem inspiradas no romance de Luís de Sttau Monteiro.

    Quando, nos anos 60, o li pela primeira vez, a personagem que faz o papel de snob-de-serviço - achincalhando António - provocou-me uma náusea que agora (no decorrer de uma segunda leitura) ressuscitou - e em duplicado, vá lá perceber-se porquê!
    AM said...
    Colombo,
    não percebo
    então o candidato que não têm o apoio do seu partido é mais dependente desse partido,do que o outro candidato que têm o apoio do seu partido e de outro partido que agora não me (lhe) ocorre...
    a cor dos boys não interessa, boys will be boys
    se é de esquerda e vota(va) de punho fechado, como é que segurava na caneta?
    Carlos Medina Ribeiro said...
    P: «se é de esquerda e vota(va) de punho fechado, como é que segurava na caneta?»

    R: Não conheço a pessoa a quem se refere, mas julgo que ela o faria com o outro punho, supondo que tem dois.
    AM said...
    "P: «se é de esquerda e vota(va) de punho fechado, como é que segurava na caneta?»

    R: Não conheço a pessoa a quem se refere, mas julgo que ela o faria com o outro punho, supondo que tem dois. "

    C: Pois, com o punho fechado segurava o papel...

    (ele há cada um...)
    AM said...
    Reparei agora

    Não sou o AM de 19.01 das 6.05 PM

    Sou o AM de 20.01 das 11.34 AM

    ou seja

    AMNM
    AM said...
    olá, voltei ao local do crime
    sou o am "original"
    com esta confusão e proliferação de am(s), ainda sou capaz de trocar as mãos pelos pés!
    carlos medina ribeiro:
    deixe lá as dores dos outros...
    suponho que o colombo tenha duas mãos para se defender,
    eu, só tenho a agradecer... ainda não tinha percebido que esta coisa com cinco "pendiricalhos" na ponta do braço esquerdo era outra mão...
    obrigado, a minha vida nunca mais será a mesma

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