Outro monstro das bolachas
sexta-feira, dezembro 02, 2005
No sistema de Justiça, funcionam todos estes organismos do Estado:
Ministério da Justiça
Gabinete da Ministra da Justiça, Secretário de Estado Adjunto e Secretário de Estado da Justiça
Secretaria Geral
Inspecção Geral dos Serviços de Justiça
Gabinete de Auditoria e Modernização
Gabinete de Política Legislativa e Planeamento
Gabinete para as Relações Internacionais Europeias e a Cooperação
Instituto de Gestão Financeira e Patrimonio da Justiça
Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça
Serviços Sociais do Ministério da Justiça
Direcção Geral da Administração da Justiça
Direcção-Geral da Administração Extrajudicial
Direcção Geral dos Serviços Prisionais
Direcção Geral dos Registos e do Notariado
Instituto de Reinserção Social
Instituto Nacional de Medicina Legal
Polícia Judiciária
Centro de Estudos Judiciários
Conselho Consultivo para a Justiça
Conselho de Dirigentes do Ministério da Justiça
Auditoria Jurídica
Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes
Quando o sistema entra em colapso, a culpa é dos operadores judiciários, particularmente dos magistrados!
Publicado por josé 12:53:00
E entraram em birra , insultos, polémicas e até levantar suspeitas de que o governo se estava a vingar e da credibilidade do ministro por causa de antecedentes de há anos.
Enfim, o panorama nao parece muito brilhante para os juízes e magistrados e etcs
....
funcionam? eu diria q "...existem todos estes organismos..."
http://penso-logo-resisto.blogspot.com/
Deverá ainda acrecsentar à lista a tal moça que foi contratada, e, pelos vistos, bem paga, para gerir o sítio do MJ.
Acho que o que está verdadeiramente a mais é ...o Ministério da Justiça! Ahahahaha!
Agora a sério:
Todos os organismos elencados, fazem parte da lista disponível no site do Obeservatório da Justiça do inefável prof. Boaventura que tem alguns coordenadores de renome. Por exemplo, João Pedroso.
Vai-se tornando interessante perceber como certa informação circula, em alguns blogs.
O caro as, veja por favor, se no sistema de justiça que temos podemos prescindir de alguns dos organismos citados.
Se pudermos, talvez seja possível começar por aí a reestruturação que o Governo está empenhado em fazer...
A "crise da justiça" é uma eufemismo para uma crise social; de informação; de literacia, em suma.
É tempo de colocar os pontos nos is.
Como comentei noutro lado:
"O sistema de Justiça assenta em vários paradoxos e é a sua descodificação que pode ajudar a percebê-lo melhor:
Os magistrados não tem poder para mudar as leis que são obrigados a cumprir.
Se estas leis se revelam ineficazes e contribuem decisivamente para a ineficiência geral, como aliás se comprova amplamente pela legislação executiva, a responsabilidade depois é atribuida, NÃO A QUEM A TEM, efectivamente, mas a quem é a face visível da aplicação das leis.
E basta uma pequena circunstância ligada à manipulação de dados estatísticos para se apresentar como facto consumado e irrefutável a responsabildiade dos operadores judiciários no colapso do sistema...
O paradoxo torna-se assim uma simples asserção de evidências espelhadas em notícias de jornal.
Se houvesse maior inteligência e maior alfabetização, ou para dizer mais suave, maior literacia, talvez as coisas melhorassem.
Assim, só pioram.
Quem alerta a opinião pública, em vez de informar, desinforma. Em vez de esclarecer, obscurece e depois é disto que se vê: um tonibler( referia-me a um comentador de outro blog) que aparentemente não é do sistema de justiça mas que o vê pelo lado que lho apresentam.
E esse lado não é famoso, deve reconhecer-se. Se a juntar a isso tudo, se denunciarem os privilégios dos juízes está o quadro completo, pois a invejosidade natural dos portugueses da função pública não admite que sejam os magistrados os "funcionários do Estado " que ganham mais...mas apenas ao nível de um dorector geral e sem as mordomias deste, entenda-se.
Haja esclarecimento público!
Fale-se de tudo!
Ponha-se tudo nos pratos da balança para ver se se faz Justiça e não mero juisticialismo como julgo ser o caso de algum jornalismo de causas e de alguns comentadores empenhados."
É esta a questão:
Quem quiser falar do sistema, tem que trazer o sistema para o centro do debate e não apenas uma parte.
Neste caso, a parte mais fraca e visível que é a dos aplicadores das leis que temos e que sem sequer as fizeram...
É este o debate que os sindicatos terão agora que iniciar.
É um assunto complexo, mas não se resolvem prblemas complexos com a simplificação que o ministro da Justiça e o próprio primeiro ministro andam a apregoar.
Há um gabinete de estudos e planeamento no ministério da Jsutiça, não há?E que emprega mais de 100 pessoas não há? E que tem dois directores não tem?
Peçam- se explicações a esses em primeiro lugar!
Não esclareci tudo na resposta que me pediu, mas aproveito agora para o fazer:
O ministério, para o Observatório ainda é o do tempo da "ministra da Justiça" que tinha um gabinete.
É esse que está a mais.
Depois, a lentidão é dos tribunais...
http://www.diariocoimbra.pt/11455.htm
Quantos magistrados trabalham nestes serviços?
Nenhum magistrado deveria estar em serviço algum, excepto naqueles em que a própria lei prevê que o estejam. No CEJ, por exemplo.
E assim ficaria tudo mais claro.
Não compreendo bem como alguns juizes passm de um lado ( a magistratura) para ooutro ( o poder executivo) e depois passam para oprimeiro lado e continuam a manter a mesma independência.
Acho muito difícil isso acontecer, mas enfim,s e calhar este fundamentalismo será exagerado.
Estou a lembrar-me de alguns casos( raros, muito raros) em que tal parece perfeitamente admissível e quem fica a ganhar é o poder executivo. Caso do Laborinho por exemplo...
Do vento que passa?
Mas num país onde a palavra trabalho, melhor, 'produzir', para podermos comer as sopinhas diárias sem ser à custa de alguém, é pecado, como é que você quer despedir esta gentinha toda que come até á reforma à custa de troca de imfluências ou na perpectiva delas?
Portugal é quase como naqueles países africanos aos quais a democracia foi encomendada para bem de uns outros: quem tem o seu lugar garantido não o quer perder!