em cheio, para variar...

Basta haver um ar de revolta social contra o “sistema”, um ar de “multiculturalismo” revolucionário dos “deserdados da terra” contra os ricos (os que tem carro, os pequenos lojistas, os stands de automóveis, os pequenos comércios), para a velha complacência face à violência vir ao de cima. Fossem neo-nazis os autores dos tumultos e a pátria e a civilização ficavam em perigo, mas como são jovens muçulmanos da banlieu, já podem partir tudo. Não são vândalos, são “jovens" reagindo à “violência policial”, são “vítimas” do desemprego e do racismo dos franceses, justificados na sua "revolta", e têm que ser tratados com luvas verbais e delicadeza politicamente correcta. Os maus são as forças da ordem, os governantes, os polícias, os bombeiros e todos os que mostram uma curiosidade indevida pelos seus bairros de território libertado.

No fundo, não é novidade nenhuma. Há muitos anos que é assim, que estas questões são tratadas com imensa vénia, não vá os “jovens” zangarem-se e vingarem-se. A culpa é nossa, não é?

José Pacheco Pereira

Publicado por Manuel 20:36:00  

2 Comments:

  1. av said...
    os jovens revoltosos nao sao propriamente todos muçulmanos, alguns sao catolicos, muitos até.

    estar a meter a religiao nisto, é um bocado perigoso
    av said...
    inclusive há portugueses entre os violentos, em muito menor número certo, mas há.

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