Competências

Do Público de hoje:

" IGAI investiga corrupção na GNR do Carregado".

Do site da IGAI

[A IGAI]"Não tem competência para a investigação criminal, devendo participar de imediato à Procuradoria-Geral da República as situações que detecte e que possam constituir crime, devendo colaborar com os órgãos da investigação criminal na obtenção das provas, sempre que tal for solicitado."

Das duas, uma:

Ou a IGAI anda a cometer ilegalidades graves, ao investigar crimes para os quais não tem competência; ou a incompetência do Público, já começa a ser demasiado incómoda, para não ter nenhuma consequência...

Publicado por josé 14:03:00  

3 Comments:

  1. naoseiquenome usar said...
    Como é óbvio a IGAI não é um órgão de Polícia criminal, sendo antes, uma autoridade administrativa, actuando, nomeadamente a nível disciplinar e colaborando institucionalmente, com os demais órgãos, nomeadamente o MP.
    josé said...
    cidadão profissional:

    Tenho muita dificuldade em lhe fazer ver que a sua perspectiva está errada.

    Mas vou tentar:
    A investigação de um crime como é o de corrupção, só pode ser feita por um organismo com competência para tal.
    Por uma razão: qualquer crime conhecido e que seja público( em que não é precisa qualquer queixa) tem que ser comunicado imediatamente ao MP. Que imediatamente organiza um Inquérito. E que encarrega imediatamente uma polícia ( por exemplo a PJ) de investigar. No âmbito de um processo, evidentemente.

    Nada disso transparece da notícia.
    Ao dizer-se que o IGAI investiga corrupção, dá-se de barato que há corrupção na GNR do Carregado o que já de si é muito grave para quem lá trabalha.
    Mas a asneira grave aparece ao dizer-se como se diz na primeira página do Público que é a IGAI que está a investigal tal corrupção.
    A IGAI não pode investigar nada disso. E se eventualmente deparar com problemas desses, tem que os comunicar imediatamente ao MP.

    Assim, o título do Público ( e só o título, pois a notícia interior não diz exactamente o mesmo) está errado; desinforma e lança a desonra nos militares da GNR do Carregado.

    Quero crer que quem fez o título não foi o autor do texto interior.
    FOi um anónimo...

    E é assim que se faz jornalismo: anonimamente!
    josé said...
    A menção ao anónimo é uma chalaça, evidentemente e que até reconheço que possa ser de algum mau gosto.
    Mas é de irritação também, pela grande falta de respeito que revela.
    Ou será que deveremos atribui-la ao jornalista que escreveu a notícia e que não diz isso no texto?

    É que parece que já nem é a primeira vez que tal acontece. Já aquando das estatísticas dos processos de menores, aqui há uns meses, o título não correspondia com o teor da notícia.

    Assim, para que todos saibamos quem faz os títulos, escrevam-no por favor e esclareçam quem os faz em cada dia! Podiam escrever : Títulos da responsabilidade de...

    Para todos sabermos a quem pedir contas. É que o director pode nem ser o responsável.

    Alguém sabe, para além dos jornalistas do Público?!!

    Se ninguém sabe...

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