O posto 26º

Enquanto os senhores professores chamados Silva Lopes e outros, ajudam a criar o ambiente propício a que toda a gente diga em coro que os males do país se resolvem aviltando o funcionalismo público, como se eles nada tivessem a ver com esses males e nada fizessem para chegarmos onde chegamos, podemos ler hoje o relatório de 2005, da Transparency International.

Alertado por este excelente postal de José Adelino Maltez, pode ler-se que Portugal continua num lugar digno, no ranking: um firme e seguro 26º posto, entre 159 graduados, no índice de percepção da corrupção que se supõe existir! Atrás de uma Bélgica, Espanha, Chile ou Japão; mas garbosamente à frente de uma Estónia, Israel e de Oman ou dos Barbados!

Publicado por josé 17:59:00  

11 Comments:

  1. Anónimo said...
    Esse Sr. Professor e a restante corja que o acompanhou ontem no programa "Prós & Prós" - onde também se destacava o Prof. João Escrivá Ballaguer da Neves - trouxeram a público o mais ridículo e encomendado programa do género de que há memória... A paciência das pessoas começa a esgotar-se. As alternativas pacíficas para o fim desta ditadura também...
    Anónimo said...
    "destacava o Prof. João Escrivá Ballaguer da Neves".
    Excelente piada !!!
    Anónimo said...
    Com excepção do Chile, nenhum país com PIB/capita igual ou inferior ao nosso ficou melhor classificado do que nós no ranking da Transparency International.
    É que a corrupção tem a ver com o grau de desenvolvimento do país.
    Somos um dos menos corruptos entre os menos ricos. E seguramente o menos corrupto entre os que têm semelhantes recursos naturais.
    Anónimo said...
    Deixemo-nos de fofoquices limianas e vamos ao que interessa aos portugueses:

    Depois de lermos a imprensa especializada em economia e finanças, chega-se à conclusão que este OE proposto pelo Governo é aprovado com boa nota. Finalmente!

    As reformas de fundo de Sócrates começam a dar resultados. De tal modo que o ministro das finanças, com base nos números de que já dispõe, já garantiu que este ano o défice já vai baixar dos 6,8% previstos para cerca de 6,2%, apesar de poucas medidas do governo terem produzido efeitos este ano. Para um país que tem visto o défice real subir nos últimos anos temos de concordar que agora temos governo competente e responsável e um rumo para Portugal. Felizmente.
    xatoo said...
    Sobre a Função Pública, e para não se passar por pato, convem ler isto:

    http://online.expresso.clix.pt/cronica/artigo.asp?id=24753812
    Anónimo said...
    O anónimo das 10:46 PM anda a fazer horas extraordinárias... Vê lá se o Zé Pinto de Sousa te tira o tapete como fez com o resto dos Portugueses a quem MENTIU descaradamente durante a campanha eleitoral.
    Arrebenta said...
    Foram noites atrás de noites,
    em claro,
    para que os corruptos deste país conseguissem reunir os dados necessários para obtermos o honroso 26º lugar.
    De acordo com as agências internacionais e o relatório do Instituto Nacional de Estatística, Portugal foi o 26º país mais transparente no fornecimento de dados sobre a sua corrupção interna.
    Anónimo said...
    Se o autor do post tivesse alguma intenção de discussão intelectualmente séria diria também que nesse ranking abaixo de Portugal estão, por exemplo, Malásia, Hungria, Itália, Rep. Checa e Grécia.
    (não haverá muitos rankings em que Portugal esteja tão bem colocado na Europa).

    E nem sequer leu bem: Barbados até aparece à frente de Portugal...

    E que deve ser dos poucos rankings em que Portugal está em 26º, a Espanha em 23º e o Japão em 21º !!

    É ter um pouco falta de noção do país em que vive, não?

    Já agora, dê lá um palpite intuitivo sobre qual dos 25 que aparece acima de Portugal tem uma Função Pública maior que a nossa...

    Quanto ao tema do Prof. Silva Lopes e outros, a táctica é a do costume: como não se sabe jogar à bola, joga-se à perna.

    Experimente lá dizer o que é que está errado na equação:
    Portugal -> 700.000 func.públicos
    Inglaterra -> 550.000 func. púb.

    Parágrafozinho demagógico, mas está a apetecer depois do mote dado pelo post...:

    Depois já agora explique porque é que acha que eu, que trabalho no sector privado e tenho um serviço público pior que um inglês, devo pagar os salários a mais pessoas que o mesmo inglês.

    A parte ligeiramente demagógica era apenas uma simplificação para tentar enquadrar aquilo com que hoje estamos confrontados -> pura e simplesmente, temos um Estado caro demais para o que estamos dispostos a pagar.

    E, como diz o outro, "quanto a isso, batatas...!"
    Anónimo said...
    Este palerma de "magistrado" devia estar a pôr os processos pendentes em dia, mas vem criticar o país onde vive... ainda bem que não inventaram o ranking da eficiência dos magistrados, porque senão vínhamos abaixo do 100.
    Trabalha mas é, ò José!!! Não me digas que andas a receber por baixo da mesa, e ficaste espantado por não estares nas estatísticas...
    josé said...
    Ó anónimo anódino que te dás ao trabalho de vir para aqui insultar-me:
    o trabalho de magistrados, não pode ser feito aqui.
    Por isso, perdes o teu tempo no insulto fácil e gratuito.
    A não ser que isso te reconforte...mas aí já começo a ter pena de ti.

    José
    Anónimo said...
    Ó Zezito magistrado, não te preocupes. Nós, as pessoas de bem, é que temos de nos preocupar com o facto de vermes como tu "não fazerem aqui o seu trabalho de magistrado" - nem aqui, nem no sítio adequado... ganhas bem, mas não me convences

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