o cheque em branco

Já houve tempo em que os suspeitos pela Justiça e condenados pelos jornais caíam do poder, mortos civicamente. Hoje esse ciclo terminou. Não é que os eleitores não liguem, o que acham é que mesmo uma acusação penal, em termos eleitorais, é mais um voto, um voto em branco, e nada mais. Daí que os votem, em triunfo!

José António Barreiros

Publicado por Manuel 19:35:00  

5 Comments:

  1. josé said...
    Dificilmente alguém, mesmo com todos os cursos de sociologia possíveis e imaginários, poderá apontar a razão exacta e precisa destes fenómenos.

    Na verdade, causam perplexidade.

    A mim, parece-me que as pessoas, na sua generalidade, não ligam demasiado a questões morais que envolvem aldrabices com dinheiros públicos.
    Entre um aldrabão/ona populista que sabe comunicar com o "público" e o político com imagem de sério e honesto, a escolha não se faz por estes critérios, mas por qualquer coisa mais inefável e que tem mais a ver com a capacidade de gerir a coisa pública e potenciar melhorias para as comunidades.
    Este sentimento particular pode generalizar-se a uma maioria de votantes e é essa a minha explicação.
    josé said...
    Acabo de ouvir o filho de Valentim Loureiro muito ufano a dizer na tv que hoje foi o dia em que se separou a justiça da política!!!
    E ainda disse mais:
    que o povo não tolera que lhe dêem ordens de...cima!

    E ainda disse que estava há muito tempo à espera de dizer umas coisas para a comunicação social.

    Estes tipos não têm vergonha. Nenhuma.
    Anónimo said...
    Por una vez se hizo justicia....! (Valentim Loureiro, jr.)
    Anónimo said...
    Já tivemos um MF que se demitiu porque..... o filho tinha sido detido por roubo.....
    Anónimo said...
    Abaixo os comentários sem dignidade

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