Energia
A luz ao fundo do túnel não passa de um comboio (II)

Ao final de 10 meses, avista-se uma luz ao fundo do túnel na questão energética. Depois de tanto pensar, de tanto atrasar, o governo em funções, está a trabalhar numa solução perfeitamente inovadora. A questão resolve-se assim...

A empresa ENI - Investments SPA
  • Liberta 33,34 % da Galp Energia, adquiridos por 963 Milhões de Euros.
    • Recebe 50 % da GDP-Gás de Portugal avaliados em 800 Milhões de Euros acrescidos de 650 Milhões de Euros, resultantes da colocação da sua tranche de 33,34% no mercado.
      • Mais-Valia realizada : 400 Milhões de Euros.

A empresa Galp Energia
  • Posiciona os seus 33,34 % no mercado. 22,34 % destinam-se a investidores escolhidos pelo Estado - Petrobras ou Sonangol, ou mesmo consórcio entre eles - e os remanescentes 11 %, seram adquiridos pelo consórcio nacional e pela Iberdrola, que se compromete a sair do capital da EDP.

Ora, perante este enquadramento, convém recordar que a operação que Tavares e Barroso montaram era igual. Previa a integração dos activos do gás na ENI. Fica, apenas por explicar, que no modelo Pinho, onde as empresas EDP e Galp vão concorrer nos mesmos mercados, qual será o papel da espanhola Iberdrola...

Publicado por António Duarte 15:57:00  

7 Comments:

  1. Anónimo said...
    Manuel Pinho y Pina Moura están equivocados. No critican a Gas Natural y a Iberdrola para que no los califiquen de "anti-españoles"...pero los propios españoles, en su mayoría, somos criticos con la prepotencia de la vasca Iberdrola y de la catalana Gas Natural.El caso es que el mandamás de Iberdrola, Iñigo de Oriol, es también buena persona. Pero, a mi modo de ver, están equivocados. Son más realistas en este caso los señores Manuel Pizarro Moreno, Nuno Ribeiro, Rodrigues dos Penedos y Mira Amaral. En cuanto a Vitorino...desde que declaró en la Comisión Parlamentaria del Congreso Español sobre atentados 11 de marzo de 2.004...¿No se qué pensar?
    Anónimo said...
    gostei da sua ficção. vou falar ao Moniz da TVI para o contratar para fazer telenovelas.
    Anónimo said...
    Aos portugueses não interessa rigorosamente nada saber quem é o patrão da EDP, da Galp, da Iberdrola, ou da Endesa, já que todas elas e muitas outras possuem acções umas das outras e o mercado bolsista é dinâmico.
    Ninguém garante que a fusão de três ou mais companhias portuguesas não acabe amanhã nas mãos de alemães, de japoneses ou de americanos.

    O que importa, isso sim, é garantir concorrência entre operadores, estetejam eles nas mãos de quem estiverem.

    Nos Estados Unidos os habitantes do Oregon, do Maine ou do Tenesse não querem saber para nada se a electricidade que consomem está nas mãos da Enron, da General Electric ou da ATT. E também não querem saber para nada se o gás que consomem está nas mãos da Exxon, da Chevron ou da Canadian Oil&Gas.

    O que interessa é garantir boas práticas de concorrência. Por isso o plano de Manuel Pinho é saudado pelos economistas e pelos empresários como o melhor até agora concebido. Só a propaganda partidária cega do António Duarte é que não.
    Anónimo said...
    Deixemo-nos de fofoquices venenosas limianas que não interessam a ninguém nem sequer ao menino jesus e falemos do que interessa aos portugueses:

    UMA VISITA MUITO OPORTUNA

    Sócrates visitou a Líbia, acompanhado de alguns ministros económicos.

    Sabendo nós que somos importadores de petróleo e que os contratos de petróleo são feitos com antecedência e com incidência de médio ou longo prazo, fez muito bem o nosso primeiro ministro falar directamente com Kadaphi.

    Se Bush, Blair, Chirac e vários países ocidentais já normalizaram as suas relações diplomáticas com a Líbia, não é de estranhar que Portugal também o faça.

    Kadaphi, com os aumentos do preço do petróleo, está a abarrotar de dólares e de euros.

    A nossa actual política externa, que sempre se opôs à invasão do Iraque, tem todas as oportunidades para sermos bem recebidos no mundo árabe.

    Brevemente outra delegação portuguesa, com empresários, visitará de novo a Líbia. Não temos dúvidas de que os portugueses serão bem recebidos naquele país, como já o são em Marrocos, na Argélia, na Tunísia e noutros países árabes.

    Agora só temos de rezar para que Cavaco Silva não seja eleito presidente, não vá ele, se for eleito, por omissão e por um silêncio muito ruidoso durante a invasão do Iraque, estragar a excelente imagem que Portugal granjeou junto do mundo muçulmano através das posições políticas muito claras assumidas por Mário Soares, Freitas do Amaral e Sócrates durante a preparação da guerra no Iraque pelos amigos de Bush, isto é, por Durão Barroso e seu padrinho Cavaco Silva.

    Muito bem sr. PM Sócrates!
    Anónimo said...
    Ceuta debe ser portuguesa.
    Anónimo said...
    Anonimous de las 8 y 30: si Sócrates quiere tener buena imagen el el mundo árabe, debe hacer como Zapatero y RETIRAR LAS TROPAS PORTUGUESAS DE IRAK, de forma inmediata. Todo lo demás es "leria"...
    Anónimo said...
    Anonimous 8y 30: ¿Ha intercedido Sócrates ante Gadafi por las enfermeras bulgaras de Bengasi condenadas a muerte por alegado contagio doloso de sida a meninos libios?

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