cópia do dia

O CAVAQUISMO E OS GOVERNOS PS

Coincidência ou não nas últimas duas vezes que o PS chegou ao governo contou com a ajuda de Cavaco Silva, e pode-se mesmo dizer que esse foi um custo (ou talvez não) por ele assumido. Em ambos os casos Cavaco Silva pôs o seu interesse (o seu próprio interesse e não do país, a não ser que ele próprio os confunda) acima dos do PSD.

Aquando da sua primeira candidatura havia a teoria do cesto de ovos, era convicção dos analistas do PSD que os portugueses não viam com bons olhos a entrega do governo e da presidência ao mesmo partido; Cavaco lançou a confusão no PSD com o seu famoso tabu, e atirou Fernando Nogueira aos bichos, deixando-o entregue a uma disputa eleitoral em que Cavaco nunca mostrou grande alegria em assistir a uma vitória do PSD.

Desta vez o empecilho para a ambição pessoal de Cavaco Silva foi Santana Lopes, com a agravante deste sustentar a intenção de se candidatar também a Belém; Cavaco não podia permitir que as anedotas do governo do PSD o pudessem prejudicar, para além de precisar de destruir politicamente Santana Lopes. Lançou a teoria da “má moeda” e toda a esquerda sentiu uma grande felicidade ao ter ao seu lado as hostes cavaquistas, no esforço de derrubar Santana Lopes.

Até onde irá a ambição pessoal e o cinismo das estratégias políticas de Cavaco Silva? Qual será a sua hierarquia de valores e princípios?

d' O Jumento

Publicado por irreflexoes 10:49:00  

2 Comments:

  1. pdasilva said...
    ...sim, até onde irá?
    josé said...
    The sky´s the limit!

    Ou..."para o infinito e mais além"!- no celebrado dito de um boneco chamado Buzz Lightyear, animado a computação gráfica, por inspiração dos magos da Pixar obra do génio de Steve Jobs.

    "para o infinito e mais além" é palavra de ordem certa para o vazio de ideias fixas que se aproxima à velocidade da luz.

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