Um eleitor arrependido

Um cidadão português, consciente dos seus direitos e desiludido com a forma como este governo está a a governar, decidiu publicar este anúncio no jornal «Público» do passado dia 9 de Setembro de 2005, página 58...

PEDIDO DE DESCULPA

Rogério Guimarães, cidadão eleitor n.º 6823, da unidade geográfica de recenseamento das Caldas da Raínha, vem por este meio pedir desculpas a todos os democratas por ter contribuído com o seu voto para a eleição deste Governo.

Para o efeito, pagou dinheiro do seu próprio bolso, sem outro intuito que não fosse o de transmitir a um grande número de pessoas o seu sentimento.

Ao que este país chegou.

Publicado por André 22:40:00  

13 Comments:

  1. pdasilva said...
    ...é a arrogância e o autismo do primeiro ministro que provocam nas pessoas um estado de desespero, em que casos como este, servem como válvula de escape duma revolta que é cada vez mais difícil de conter.
    Comprovadamente, a mentira como método de assalto ao poder, está a tirar gradualmente (que o povo português é ordeiro...)as pessoas do seu refúgio natural e a trazê-las para a praça pública.
    Onde é que nos vai conduzir esta contestação crescente, no quadro da cegueira do governo, é o que vamos ver.
    Já agora, viram por aí o ministro da economia?
    Anónimo said...
    não me interessa como este eleitor chegou a este desespero . mas uma coisa é certa , são situações como esta que levam a acontecimentos anti democráticos.Veja-se que a extema direita está já a a fazer.
    Anónimo said...
    Eu, pelo contrário, nunca me deixei enganar por este triste personagem que se arrisca a dar má fama ao nome de um grande filósofo. O testemunho do «arrependido» do post é, no entanto, um bom sinal. Há pouco tempo atrás eu não encontrava ninguém que dissesse que tinha votada nesta gente. Devem ter sido os espnhóis que vieram cá votar por nós...
    Numb (www.tapornumporco.blogspot.com)
    Anónimo said...
    Lembra-me um padre que há uns tempos publicou um anuncio no jornal a dizer que nao dava a comunhao a quem fosse a favor de qualquer coisa. Anuncio pago por alguém.
    Anónimo said...
    nunca mais chegam é as eleiçoes para acbar este choradinho e oposiçao da tanga! Está tudo mal! que desgraçados que somos! ai jesus, que vai ser de nós! ... já nao se aguenta!
    Anónimo said...
    Sugestão ao último anónimo: publique também um anúncio, mas de apoio ao Governo. (E não se esqueça de colocar o seu nome no anúncio).
    Anónimo said...
    El arrepentimiento es la aurora de la virtud (Karamzine).
    Anónimo said...
    Puro golpe publicitário de algum militante da oposição. E nem sequer é original, porque lá fora há sempre anúncios desse tipo e até bem mais interessantes.
    Anónimo said...
    Lol, ora aí está um novo filão para os comerciais da imprensa explorarem !
    Anónimo said...
    A esse meu amigo anónimo que acha piada às dificuldades dos outros e, julga ser este tipo de desespero apenas manobras da "oposição", tenho-lhe a dizer que existem outras manobras por aí: polícias aos tiros, ou nas próprias cabeças ou então no "centro nacional das paradas" bem no coração da PSP; professores agradecidos pelas incontáveis vezes que foram mal-tratados e até humilhados na sua inteligência (estudo da OCDE diz que... blá, blá, blá... todos sabemos quem é que não trabalha); diz que os militares também estão satisfeitos... não sei, não os tenho visto em festas!; Os magistrados........ Não contesto todas as medidas que este governo tem tomado mas desaprovo completamente a metodologia empregue para as apresentar. Não é só a demagogia que me deixa desconfortável, é sobretudo a hiocrisia com que tudo é feito... hipocrisia essa que chega a roçar o autoritarismo e a prepotência. Só "eles" é que sabem como resolver os problemas nacionais, só me custa a engolir porque é que não os resolveram antes, quando ocuparam cargos políticos de relevo... é que quase todos eles são recauchutados de outros andamentos. Porque razão tenho eu de os ouvir aos berros comigo quando foram eles e os seus amigos que durante estes últimos 15 anos deixaram andar e chegar a este estado? Porque razão tenho eu que acreditar em alguém que mente a quem, democratica e honestamente, lhe deu o poder? E pior ainda, para fazer que todos acreditem nessa mentiras arranja-se mais uns quantos mentirosos todos a dizerem o mesmo à espere que se aplique aquela velha máxima da sabedoria popular "uma mentira repetida muitas vezes passa a ser verdade".
    Meu caro amigo, o senhor "Silva" não usa estratagemas e imbróglios, quem parece ter uma equipa boa a utilizar esta técnica é o PS... é ler as notícias... até as que não as são!
    Anónimo said...
    Pois eu, que votei consciente naquele que é hoje o Primeiro Ministro de Portugal, voltaria a fazê-lo hoje... e mais uma vez, muito conscientemente.
    Porquê? Porque à "arrogância" que muitos falam, eu chamaria força, coragem, vontade de fazer! E como "querer é poder"... confio. Sim, confio mais hoje, seguramente, do que antes destes 6 meses de governação...
    E a minha confiança aumenta sempre que vejo a oposição "tremer" sempre que este "homem forte" anuncia algo que até aqui, NINGUÉM, ousou sequer pensar!
    Anónimo said...
    Deixem os homens governarem de acordo com o seu programa e depois mostrem que fariam melhor nas próximas eleições!
    Anónimo said...
    O que me chateia nesta questão de ora apoia ora acusa é que embora não se goste do carácter do primeiro ministro isso não pode ser motivo para andar sempre a pedir para mudar. Algum vai ter que ficar lá algum tempo para fazer qualquer coisa, senão a que ponto da nossa democracia chegámos que um 1º ministro não consegue aquecer lugar??? Eu também não gosto do Sócrates, mas também não votei nele... Também não gostava do Durao e também não votei nele. Por mais que o amor ao poder aguçe a vontade daqueles que se viram remetidos à oposição deixem-se de argumentos idiotas e discutam o que realmente interessa. Para aqueles que pedem a cabeça do Sócrates que tal pedirem uma alteração à lei e em vez de 4 anos houvessem eleições de 6 em 6 meses???
    A instabilidade não vem das medidas "impopulares" do Sócrates mas da necessidade que a oposião sente de atacar por atacar, só porque tem que ser contra alguma coisa... discutam o que realmente interessa e trabalhem... Já agora pede-se aos deputados que apareçam no Parlamento...

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