verdades descaradas
sexta-feira, agosto 12, 2005
Falta de informação sobre Ota e TGV é mentira descarada.
Mário Lino, Diário Económico, 11-8-2005
O maior castigo para o mentiroso é não ser acreditado, nem quando fala a verdade.
Aristóteles
A construção do novo aeroporto da região de Lisboa, na Ota, "terá impactos negativos significativos, fundamentalmente devido à destruição de habitats". A Ota "implicará a destruição de corredores ecológicos existentes" e "acarretará ruído além do legal". A "acessibilidade da procura lisboeta de transporte aéreo irá piorar" e "o município de Lisboa poderá perder receitas em consequência da quebra populacional e da relocalização de empresas para outros concelhos da região". Estes e outros conceitos não são retirados de nenhum relatório mandado realizar pela oposição à localização do novo aeroporto preferida pelo actual Governo. Consta, isso sim, do estudo preliminar de impacto ambiental elaborado pelo NAER (Novo Aeroporto) e ontem referido pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, na defesa que expôs da localização referida. (...) Os relatórios aconselhavam a "desenvolver as instalações existentes até ao limite da sua capacidade" e afirmavam a "operacionalidade garantida até 2020". Não consideravam necessária a construção de outra pista e diziam que quer a Ota quer Rio Frio eram hipóteses mais caras que a ampliação da Portela.
in DN
Publicado por Manuel 00:39:00
6 Comments:
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Nesta altura do campeonato já se viu que este arremedo de keynesianismo, pretendendo-se o relançamento da economia por via da despesa pública, mais não é do que uma forma encapotada de satisfazer a clientela financiadora dos partidos políticos, designadamente, no caso, do PS, travestindo "a coisa" de interesse público.
è verdade que "isto" é suposto ser uma democracia. Tem até aparentres sinais de democracia.
Mas será verdadeiramente uma democracia?
Quando uma parte dos cidadãos e dos entes jurídicos consequem manipular e controlar os titulares das estruturas partidárias ao ponto de estes, uma vez instalados no poder, corresponderem à vontade daquela minoria, governando em favor dos seus interesses, e em desfavor do interesse público, poder-se-á afirmar que é ainda democrático este sistema?
Mesmo que não queiramos ir tão longe, e se se entender que os grupos de interesse financiadores dos partidos políticos, autenticos cobradores do fraque, é coisa que não existe no nosso país, então, ainda assim, é de pura incompetência e leviandade o que este Governo (mas também os anteriores) tem feito, especialmente nas suas "grandes medidas" como a Ota ou o TGV, como também nas pequeninas medidas ridículas, como por exemplo no âmbito da justiça.
Não basta à democracia portugesa substituir estes governantes por outros.
A rotatividade já é insuficiente face à colonização dos partidos politicos pelos cobradores do fraque financiadres dos partidos.
É uma autêntica MÁFIA de alto nível. O Governo paga (adoptando medidas favoráveis aos interesses da MÁFIA, pela protecção-financiamento que esta lhe dispensou a seu tempo.
Rui Carmo
Se a solução apontada pelo estudo tivesse sido adoptada e realizada na altura em que foi feito ou logo após, ainda poderia ter alguma razão de ser, pois ainda haveria uns vinte anos de folga, agora não, apenas comprova que a decisão do governo, se baseada nesse estudo, está correcta.
Afinal o Governo tem esperto na cabeça...
Se quem publicou esse estudo, ou parte dele, era para dar porrada no governo, saiu-lhe o tiro completamente pela culatra e atingiu-lhe a própria cabeça. É mais um, no meio de muitos que fazem propaganda anti-governo a propósito do novo aeroporto... hahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!....
Pobre Portugal que tais alimárias tem!
Trigoso era PR da PRP? O que fazia a PRP? Como fazia? Este Governo correu com ele?