trapalhadas
domingo, agosto 28, 2005
O fantasma do Dr. Lopes afinal continua por aí.
Publicado por Manuel 02:14:00
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Publicado por Manuel 02:14:00
Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade
Marcus Tullius Cicero, Philippicae
Henrique Medina Carreira
José
Mangadalpaca
Nicodemos
André
jg -João Gonçalves
Viúva Negra
Visconti
Il Assessore
Irreflexões
Contra-Baixo
I San
K. Zagalo - M.I. secretário do Conde de Abranhos
Só vê trapalhadas nestas declarações dos governantes quem é trapalhão a ler ou a ouvir.
Releia bem as declarações dos governantes, tal como vêm noticiadas na cópia do DN que nos forneceu, e verá que tudo bate certo.
Às vezes há de facto trapalhadas em declarações de políticos, mas não neste caso.
De modo que o aconselho a mandar para o lixo o título do seu post e a nota final sobre o mesmo, de sua autoria, presumo eu.
Vá..., vamos lá elevar o nível trapalhão desta Loja.
Não tem nada que agradecer. Todos devemos colaborar na limpeza das matas desta Loja.
P.S. Noto que você vem melhorando o seu desempenho, por acção deste seu amigo. Mas tem de deixar as más companhias para ser tão bom como eu, que não sou mais do que um português racional e com bom senso, despido de camisola partidária e sem obcessão pavloviana de querer dar nas vistas pelo método Limiano do bota-abaixo.
PSD/Oeiras quer impugnar Zambujo
A secção social-democrata de Oeiras pretende anular a candidatura de Teresa Zambujo à Câmara. O pedido de impugnação foi enviado, na passada quinta-feira, para o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD. Amanhã, dará entrada no Tribunal de Oeiras.
O PSD/Oeiras considera que os estatutos do partido foram violados, pois não se votou em plenário de militantes as listas para a Câmara, Assembleia Municipal e freguesias de Oeiras, Paço de Arcos, Porto Salvo, Caxias e Barcarena. "É uma violação muito grave dos estatutos", diz o líder da secção, Alberto Martins da Luz, exigindo a reposição da legalidade.
O dirigente garante que o PSD/Oeiras foi "completamente marginalizado" no processo da elaboração das listas do partido ao concelho. "Apenas 45% dos candidatos são militantes do PSD. A verdadeira lista independente é a de Teresa Zambujo", ataca, responsabilizando Marques Mendes por uma eventual derrota eleitoral.
O pedido de impugnação ainda não chegou às mãos do presidente do Conselho de Jurisdição. Guilherme Silva garante, desde já, que a solicitação será devidamente analisada. Caso a decisão não seja favorável aos intuitos do PSD/Oeiras, Alberto Martins da Luz diz que vai recorrer para os tribunais. H.C.
Manuel Maria Carrilho tem denunciado a compra de apoios por parte do seu principal rival, mas até ao momento ainda não participou às autoridades competentes o que já classificou de atitude no «limiar da corrupção».
Apesar de Carmona Rodrigues ter confirmado, na revista Sábado, que tentou negociar o apoio do PND em troca de um tacho numa empresa municipal, e de Nuno da Câmara Pereira, no semanário O Independente, ter revelado a consumação da tentativa de uma transacção similar com o PPM, o candidato do PS ainda não recorreu à Procuradoria-Geral da República para averiguar a legalidade destas negociatas indecorosas.
De facto, nem Manuel Maria Carrilho nem Manuel Monteiro, líder do PND, que pode testemunhar o teor da conversa que desencadeou o primeiro caso das próximas eleições autárquicas, esboçaram qualquer recurso à Justiça, apesar de ambos saberem que o princípio da legalidade, em Portugal, vale o que vale.
Curiosamente, os restantes candidatos à liderança da capital também se têm remetido a posições mais ou menos cautelosas, o que não deixa de ser revelador do estado actual a que chegou a luta política.
Em boa verdade, após Manuel Monteiro ter revelado coragem política para denunciar um caso que prova que o seu partido não está à venda, os candidatos à Câmara de Lisboa não deveriam precisar de o participar, formalmente, ao Procurador-geral da República.
Certamente, Souto Moura ainda tem um serviço de imprensa que lhe dá conta das notícias que ocuparam as primeiras páginas, nas últimas duas semanas, de diversos órgãos de comunicação social.
O 'Lisboão' é tão vergonhoso que não interessa se o protagonista é de esquerda ou de direita, nem tão pouco se a sua denúncia, até às últimas consequências, vai favorecer este ou aquele candidato.
A despudorada troca de um apoio político por um cargo numa empresa municipal de Lisboa é um atentado contra o regime democrático.
Os portugueses já estão habituados a assistir às mais bizarras jogadas dos políticos, devidamente assinaladas na comunicação social, sem que o Ministério Público mexa uma única palha.
Mas o que está a acontecer é demais.
A assunção pública de que existem apoios políticos que são pagos com lugares em empresas de capitais públicos ultrapassa todos os limites da decência política e democrática.
O caso que está a marcar a agenda das autárquicas é um teste de credibilidade para os agentes políticos que, sistematicamente, se intitulam como os defensores da transparência.
Ou será que ainda estão à espera de um parecer de Marcelo Rebelo de Sousa ou de outro iminente jurisconsulto?
Ora é exatamente por isso que prespassa a ideia do fantasma.
Imaginação gente!