Sobre a génese (comum) do terrorismo

O reforço internacional das medidas de contraterrorismo, são certamente processos necessários e úteis para minimizar as possibilidades e os efeitos dos atentados terroristas. Mas a receita para estancar este terrorismo transnacional tem que ser fundamentalmente encontrada na solução das diversas situações que estão na sua génese, situações que originam e alimentam ódios irracionais, desesperos e frustrações.

Para isso, as sociedades têm de se reanalisar e resolver algumas das suas principais contradições e conseguir novos equilíbrios.

A comunidade internacional tem de estar atenta e intervir: tem de conseguir evitar que os povos e as nações sejam, como disse o General Lemos Pires,

  • Mais ricos, mas com mais pobreza;
  • Mais prósperos, mas com mais desemprego;
  • Mais de direito, mas com mais injustiça;
  • Mais de promessas, mas com mais frustração;
  • Mais organizados, mas com mais incerteza;
  • Mais instruídas, mas com menos educação;
  • Mais regulados, mas com menos ética;
  • Mais valorizados, mas com menos valores.

in Ministério da Defesa Nacional (site oficial)

Publicado por contra-baixo 00:19:00  

7 Comments:

  1. Anónimo said...
    Bom, não há muito mais a acrescentar.
    Para tropa não está mal...
    Anónimo said...
    Mas não foi Lemos Pires o comandante militar que retirou de Díli para Ataúro?
    zazie said...
    foi pois, António
    Anónimo said...
    Este Lemos Ferreira é um pensador.
    Anónimo said...
    O Ferreira não tem de ver com o Pires.

    Ainda me lembro de ter passado um manhã de 25 de Novembro de 1988 em Santa Guida, formado, em farda n.º 2, fustigado pela chuva que batia de lado, a ouvir a leitura de um discurso anti-sistémico do CEMGFA lido pelo coronel do Regimento.

    O Ferreira parece ter sido o da sucata Corsair (e há anos do desaparecido lóbi Rio Frio), mas também foi o da decisão táctica de Cortegaça no 25 de Novembro de 1975.

    O Pires é um dos reciclados, oficial-general e tudo... Coitadinhos do Jónatas, do Mota e do gonçalvista da solução indonésia Arnão Metelo!... - qual foi o percurso destes inesquecíveis oficiais desde o genocídio? Se alguém souber, conte. É altura de fazer a história do período proibido.
    António Balbino Caldeira said...
    Errata: "não tem a ver"...
    Anónimo said...
    Não sabem escrever português. Logo a primeira frase falha. O sujeito é "reforço", não "medidas"; o verbo tinha de estar no singular, etc. etc.

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