Quantos mais teremos de morrer para acordarmos?

O multiculturalismo é o álibi dos que recusam integrar-se na nossa sociedade, dos que não admitem perder o direito ancestral de oprimir as mulheres, dos que pregam em surdina o ódio contra os ocidentais, dos que seleccionam sentar-se ao lado de uma grávida ao perpetrar um atentado no metro de Londres, dos que reclamam e fruem direitos e regalias que nunca outorgariam a um Infiel.

Publicado por Nino 12:49:00  

28 Comments:

  1. Anónimo said...
    Meu caro Ninno

    O seu texto é de um primarismo e ao nivel do melhor de Paulo Portas, que fico arrepiado.

    As razões para o terrorismo são muitas e complexas.

    Mais tarde farei um texto mais completo, mas, para já, o meu mais claro repúdio aos seus dois textos.
    Miguel Marujo said...
    Primarismo parolo, refugiado num anonimato indigente. O multiculturalismo que Ninno desdenha é o que lhe permite escrever patacoadas, escondido sob um nome "multicultural"
    Anónimo said...
    Não há (não pode haver) nenhuma (uma única que seja) razão para o terrorismo que passe por uma qualquer culpabilização da civilização dita ocidental.
    Porque nada pode justificar o acto terrorista.
    Podemos compreende-lo, no sentido de lhe determinar as causas remotas, e nada mais.
    As causas próximas sairão sempre da natureza humana no contexto mental do próprio terrorista.
    A natureza humana incita ao acto bárbaro: quem é que, num momento de fúria, ainda que de forma apenas retórica, não desejou já a morte de alguém ou o ameaçou de morte ou de uma qualquer ofensa grave?
    Mas são as condições pessoais que permitem que se dê o passo decisivo.
    Essas condições pessoais são, por sua vez, fruto de aculturações várias, do grau de civilidade que o indivíduo possua.
    Mas é mais do que isso.
    Para os fanáticos, os actos terroristas são um acto divino, altamente valorizado.
    Qual multiculturalismo qual carapuça.
    Como é que se pode lidar racionalmente com algo que não parte da razão? que não é suscetpível de ser racionalizado nem influenciado pela razão, pela retórica racional?
    COMO?

    Os que falam em primarismo são queles que est~zo sempre prontos a encontrar um discurso contemporizador, a olhar para terroristas como pobres coitados agredidos pela civilização ocidental, ostracizados e impedidos do exercício do ser intrínseco.
    Aparentam ser pseudo-pensadores de gabinete, desconhecendo a dura realidade.
    Nuunca pegaram numa arma, nunca se defenderam, pessoal e físicamente, a própria vida.
    Eu já o fiz.
    Ver a morte de frente nos olhos de quem esta absolutamente determinado a matar, não permite racionalizar discursos contemporizadores e branqueadores de actos terroristas.
    Querem ver que, no fundo, é a civilização ocidental a responsável pela barbárie?
    As razões remotas podem ser ob jecto de estudo académico. Tudo bem.
    Mas as razões directas encontram-se no coração de cada terrorista.
    Numa sociedade livre, o homem, o cidadão é livre de escolher entre praticar e não praticar certos actos.
    Os terroristas ESCOLHEM a via do terrorismo.
    Devem arcar com as responsabilidades da sua escolha.
    Só há uma maneira de lidar DIRECTAMENTE com terroristas: Exterminá-los.
    Determinar as causas remotas do terrorismo e, por essa via, tentar minimizar o fenómeno é a outra via, não despicienda, mas sem conceder qualquer valor ocidental que seja parte integrante do nosso way of life.
    Não temos de ser diferentes, nem assumir valores que não são nossos, como forma de garantir a paz terrorista.
    O bom terrorista é o terrorista morto.
    Nino said...
    Miguel Marujo,

    Tanto impropério para não dizer nada. Bocejo.
    Anónimo said...
    Bons, bons, são os escritos do Xavier. ;)

    J.
    Anónimo said...
    Meu caro Ninno

    Para começar, uma citação, em inglês, de um relatório da UE.

    The extent of poverty in the world remains massive. Half the world's population live on less than €2 per day

    In 1960, the ratio between the incomes of the richest 20% of the world's population to the poorest 20% was 30 to 1. Today it is 90 to 1. The richest 20% of the world account for 86% of total private consumption expenditures. This is not just a case of the rich becoming relatively richer: the poor are becoming poorer in the absolute.

    Gostaria de lhe perguntar como se sentiria se vivesse naquela metade da população mundial que vive com menos de €2.00 por dia.
    É capaz de imaginar? Eu não !

    O Ninno e os restantes "comentadores"fariam melhor se estudassem um pouco mais as razões económicas e sociais, mas primeiro as económicas, que levam ao terrorismo.

    Estive para colocar aqui alguns "links" encontrados na net, mas partindo do príncipio que o Ninno e os restantes "comentadores" estão de boa fé e querem mesmo compreender as razões e não "mandar bocas", aconselho que vão a um qualquer motor de busca na net e procurem, por exemplo, em "poverty in the wordl".

    O problema, meu caro Ninno, é que estamos demasiado ocupados a olhar para o nosso umbigo, esquecendo que vivemos num mundo no qual a globalização das imagens é já um facto, e os tais 50% da população mundial que vivem com menos de €2,00 sabem que é possivel viver de outra maneira, e que eles estão condenados a viver na miséria mais atroz.

    Então o que têm a perder?
    Nino said...
    Meu caro Fernando Gonçalves,

    Eu não neguei a pobreza no mundo. Bem pelo contrário, reforcei-a. Simplesmente neguei qualquer relação com o terrorismo. Ou onde estão, por exemplo, os terroristas moçambicanos?

    Arábia Saudita:
    "purchasing power parity - $12,000"
    (http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/sa.html)

    Moçambique:
    "purchasing power parity - $1,200"
    (http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/mz.html)
    Anónimo said...
    "Somos pobres. Logo, colocamos bombas".
    Falácia.
    Não me lembro de a riqueza, ou acesso à riqueza, ter sido reivindicada por terroristas.
    Aliás, ser terrorista implica ter meios, ter riqueza.
    A maioria dos países pobres do planeta não pratica actos terroristas contra o mundo ocidental.
    Essa é uma falsa questão.
    O Bin laden, além de ser riquíssimo, tem uma organização economica e financeiramente poderosa.

    Os sinais de civilização e uma intelectualidade aí emergente, de gabinete, perdida da realidade, mas enredada numa realidade virtual e depurada, altamente intelectualizada, tenta encontrar razões políticamnete correctas para o fenómeno.
    E avança com causas absolutamente remotas e de cujo nexo de causalidade com o fenómeno terrorista eu duvido.
    Novamente é a nossa cultura ocidental cristã (e judaico-cristã), sempre pronta a dar a outra face e a fazer o 'mea culpa' assumindo a responsabilidade que é de outros.
    Na cabeça de quem assim pensa, os verdadeiros culpados somos nós, e os terroristas são meros seres indefesos empurrados para a prática terrorista pela nossa civilização, se calhar pelo simples facto de nós existirmos.
    Coitados!
    Acossados dessa forma só lhes resta o acto terrorista.
    Coitados!
    Mas está tudo doido???
    Se alguém vive no limiar da pobreza é com atentados terroristas que avança? que se desenvolve?
    Está tudo doido???
    É, sequer, assim que profícuamente chama a atenção do mundo para a sua causa?

    ÓDIO!
    Ódio, primário, irracional, cego, é o que move esta gente.

    Barbárie é o seu mundo intelectual: É uma causa, uma patologia, e não um efeito ou sequela.

    É o absoluto desprezo pela vida de inocentes. Pela vida, ponto final.

    E tudo isso sem qualquer propósito válido, atingível, respeitável, desejável. NADA!
    PURO ÓDIO!
    E o sentimento mesquinho, despótico, arrogante, hediondo, de colocar uma marca indelével nas sociedades ocidentais: a marca do medo.
    E de gozar com tal facto.
    Meus caros amigos politicamente correctinhos, intelectualizem lá o vosso discurso quanto queiram, mas de nada adianta tapar o sol com a peneira.
    As coisas são o que são e estão à vista de todos.

    Pobreza+ ? = terrorismo? Não!

    Ódio + xenofobia + insanidade + megalomania = terrorismo!
    lino said...
    Fernando Gonçalves: as suas críticas são dum primarismo ao nível do melhor de Louçã, de Miguel Portas ou de Ana Drago. Já agora, não se mace a escrever o texto que prometeu, porque já toda a gente sabe o que lá vai dizer.
    André Carapinha said...
    Concordo. Não se trata de pobreza.
    Aposto mais na velha razão (e fácil de perceber): "se me cai uma bomba na cabeça, porque não lhes hei-de bombardear o metro"?
    (simplismo, sem dúvida: mas que não chega aos calcanhares do do sr. Ninno).
    Remate: ao contrário do que pensa, o único remédio eficaz contra o terrorismo é mesmo o multiculturalismo.

    (sem tempo para mais, infelizmente)
    Anónimo said...
    "Primarismo parolo, refugiado num anonimato indigente."

    Tal qual, fica-te bem Miguel Marujo, aquele primarismo parolo que não reconhece a outro a capacidade do ódio ou a venalidade pois essa está só reservada para o Ocidente que sabemos conspurcado pelo pecado do dinheiro e da riqueza. Infiéis.

    Somos Infiéis para os islamitas pela religião, para a esquerda pela riqueza.

    Só o dinheiro corrompe Miguel Marujo? A riqueza é venal?

    As ideias e as utopias não o podem ser?



    lucklucky
    maria said...
    Os senhores que "tentam " argumentar em defesa das causas que levam uma grande parte dos muçulmanos estarem disponiveis para se rebentarem com uma bomba a qualquer hora, em qualquer parte do mundo,levando consigo centenas de inocentes, não passam de uns hipócritas, e esses sim, estão virados para o seu umbigo.
    Pensar que viver num país pobre,não fazer parte do mundo capitalista, não ser aculturado pelo o ocidente,são razões que explicam o terrorismo, é de facto um sinal de limitação muito grande.
    Os monstros que cometem tais crimes,não são passiveis de "desculpas", psiquiatricas, quanto mais sociológicas.
    Nem é preciso mais nada, imaginem-se de nacionalidade israelita, imaginem a angustia e o sufoco que aquele povo vive, imaginem-se a viver com a morte como sombra, imaginem deixar os vossos filhos todos os dias no colégio, e saber que é bem possivel que aconteça o pior, imaginem terem que reconstruir todos os dias, o que os terroristas destroem, inclusive, a própria esperança.
    Imaginem que tudo isto acontece, e que vocês nem sequer estão em nenhum lugar especial, estão no vosso país e na vossa casa.
    Imaginem viver todos os minutos da vossa vida com medo.
    Garanto que da boca destes senhores não se ouviria nem mais uma baboseira.
    Nino said...
    Pena que Pedro M e Xavier não tenham um blogue.

    Espicaçaria muitas consciências obliteradas, denunciaria a hipocrisia e o cinismo.
    Anónimo said...
    Mas afinal o que é que propoem: que "os ocidentais" passem a odiar todos os muçulmanos?

    Só posso dizer que nao, obrigado. Seria incapaz de odiar tanta gente, porque uma percentagem deles é fanatico.
    Anónimo said...
    Meuu caro Ninno e meus caros "comentadores"

    Como tenho mais que fazer, só agora é que estive a lêr os vossos comentários.
    É tarde, mas amanhã, durante o dia, cá voltarei.

    Nota final: e que tal a tal voltinha pela net para se documentarem melhor?
    maria said...
    O que digo é que parem de arranjar desculpas e justificações para o injustificável, é um exercicio inutil, pedante e perigoso.
    Anónimo said...
    Numa voltinha pela net, mais umvídeo interessante:

    http://switch3.castup.net/cunet/gm.asp?ClipMediaID=71807&ak=null

    Uma psicóloga norte-americana (muçulmana) discute a fonte do terrorismo com um professor argelino .

    Diz ela:

    "Wafa Sultan: Can you explain to me the killing of a hundred thousand children, women and men in Algeria, using the most abominable killing methods? Can you explain to me the killing of 15,000 Syrian civilians? Can you explain to me the abominable crime in the military artillery school in Aleppo? Can you explain the crime in Al-Asbaqiya neighborhood of Damascus, Syria? Can you explain the attack of the terrorists on the peaceful village of Al-Kisheh in Upper Egypt, and the massacre of 21 Coptic peasants? Can you explain to me what is going on in Indonesia, Turkey, and Egypt, even though these are Islamic countries which opposed the American intervention in Iraq, and which don't have armies in Iraq, yet were not spared by the terrorists? Can you explain these phenomena, which took place in Arab countries? Was all this revenge on America or Israel? Or were they merely to satisfy bestial wild instincts aroused in them by religious teachings, which incite to rejection of the other, to the killing of the other, and to the denial of the other. When Saddam Hussein buried 300,000 Shiites and Kurds alive, we did not hear a single Muslim protesting. Your silence served to acknowledge the legitimacy of these killings, didn't it?"
    Miguel Marujo said...
    O bocejo de Ninno com os meus impropérios é igual ao vómito que sinto quando leio os seus posts racistas. Mas antes um bocejo...
    Anónimo said...
    Sir
    fernando gonçalves
    (provàvelmente vestido por Armani nos saldos Londrinos)


    "As razões para o terrorismo são muitas e complexas." (sic)

    Está enganado. São poucas e nada complexas.
    Elas existem porque há por esse mundo fora uma série de "meninos bem" armados em intelectuais esquerdistas cheios de bago, a incitar a verdadeira miséria e os psicopatas a dar o corpo ao manifesto.
    São doentes do foro psiquiátrico, mas que a Sociedade com a sua benevolência os vai aturando até um dia...
    Lembre-se snr gonçalves, foi por estas e outras que muitas ditaduras nasceram e medraram.
    Anónimo said...
    "Mas afinal o que é que propoem: que "os ocidentais" passem a odiar todos os muçulmanos?

    Só posso dizer que nao, obrigado. Seria incapaz de odiar tanta gente, porque uma percentagem deles é fanatico."

    É evidente que não Ana, a maior parte dos muçulmanos não levam o Islão á letra. A consequência do
    multiculti como
    carta branca para todo o tipo de comportamentos é a tribalização de um país e o seu fim a prazo: as crianças de origem holandesa são aconselhadas a não levar as bandeiras nacionais para a escola por receio de conflitos com outras culturas.

    Foi-se tão tolerante com o outro que se tolerou a sua intolerância.

    lucklucky
    Anónimo said...
    O multiculturalismo é de facto uma heresia, já não se constroem culturas como antigamente, deve ser por isso que não saímos da cepa torta, formos demasiado raçados pelas outras culturas com quem nos cruzámos. È o expoente máximo do relativismo moral bentosextiniano, viva a pureza da raça.
    R:
    Anónimo said...
    Esta discussão é completamente idiota. Todas as sociedades sem excepção são multiculturais, a não ser que vivam em completo isolamento (é capaz de haver uma ou duas nas selvas da Papua). Todas incorporam em maior ou menor grau elementos multiculturais ao longo da sua história. O resto é pura retórica ideológica que não tem nada a ver com a realidade.
    O fanatismo existe em todas as religiões, tanto no passado como no presente. Tanto o 11 de Setembro como como o caso Oklahoma/Timothy Mc Veigh partiram de ideologias religiosas fundamentalistas (quer cristãs, quer islâmicas). Isto não significa no entanto que a maioria dos cristãos e dos muçulmanos defenda as tácticas terroristas.

    José Manuel
    Anónimo said...
    Relativamente ao comentário de Ana Rita Bivar recordo-lhe que o estado de Israel nasceu exactamente duma campanha terrorista que levou a cabo uma campanha bombista contra o mandato britânico na Palestina. Esta campanha bombista, onde morreram vários milhares de civis, foi comandada por dirigentes como Ben Gurion, Itzhak Shamir e outros. Esta campanha terrorista permitiu-lhes em 1948 declarar unilateralmewnte a independência e, subsequentemente promover uma campanha de limpeza étnica contra todos os não-judeus (cristãos e muçulmanos). São factos históricos que hoje são reconhecidos por muitos historiadores israelitas. E é esta a origem da situação de conflito que se vive na região. Não tem nada a ver com os grupos fundamentalists que utilizam tácticas terroristas e cuja origem e objectivos são diferentes.

    José Manuel
    maria said...
    Não reconhece o estado de Israel?
    Agradecia que me esclarecesse, antes de mais esta questão, pois a sua posição, parece-me supreendentemente semelhante á de Arafat .
    O que não me espantaria, pois já tivemos como ilustre representante do nosso país, um senhor que nutria uma grande amizade por esse líder terrorista.
    formiga bargante said...
    Meus caros “comentadores”

    O prometido é devido !

    Aqui estou eu a dar o corpo às balas da vossa intolerância (esta saíu bem, não saíu ?)

    Mas como não há almoços grátis, nem comentários grátis (e este vai dar-me muito trabalho) desde já deixo um repto: em compensação pelo tempo em que não vou estar a tentar ganhar alguns euricos extras, vocês vão-me convidar a jantar à borla, em Lisboa, para discutir estas e outras questões, tais como é que vai sêr impossivel o Benfica não voltar a sêr campeão nacional e não ganhar a taça dos campeões europeus, para grande desgosto do Mourinho.

    Já agora, o convite tem que sêr para duas pessoas, que a Maria não me deixa sair à noite sem ela !

    Depois de ter lido com atenção os vossos comentários, decidi que iria tentar dar uma resposta, curta, a cada um de vós, pela “ordem de entrada”, ficando o Ninno para o fim.

    Então aqui vamos.

    Pedro M diz 1.44 PM

    Meu caro Pedro M, vamos lá fazer um esforço pequenito. Claro que o Ninno vai continuar. Se não fosse assim ele rebentava ! Seja um pouco mais extenso e concreto no apoio ao “nosso craque”.

    Miguel Marujo diz 3,02 PM

    Miguel Marujo, Miguel Marujo, que o Ninno diz patacoadas já percebemos todos !
    Por favor, seja um pouco mais elaborado !

    Xavier diz 3.02 PM

    Meu caro Xavier, que confusão. Então só podemos compreender as “causas remotas” que levam ao terrorismo, e não as causas próximas?
    Então é a natureza humana que justifica tudo?
    Claro que o Xavier já pegou numa arma e já teve que lutar pela sua própria vida.
    Mas será que isso o pode impedir de pensar das razões que o levaram a agarrar na arma, e já agora, das razões que levaram o seu “inimigo” a pegar, tambêm ele, numa arma ?
    “Vêr a morte de frente nos olhos de quem está absolutamente determinado a matar...”
    Meu caro Xavier, você andava a fazer turismo ?




    Anonymous diz 4.41 PM

    Não sei qual a razão, mas lembrei-me das assembleias gerais em que algumas pessoas se levantam para declarar “Faço minhas as palavras do orador anterior”.

    Pedro M. diz 6.13 PM

    Faço minhas as palavras do texto anterior.

    Xavier diz 6.13 PM

    Meu caro Xavier, com todo o respeito que a frontalidade das suas palavras me merece, não posso deixar de ficar inquieto com os seus textos.

    “É o absoluto desprezo pela vida de inocentes. Pela vida, ponto final”.

    Mas então só os terroristas é que têm desprezo pela vida? Não quero ir mais longe, e tentando puxar pela memória, o Xavier lembra-se da Operação Condor levada a cabo na América do Sul no tempo recente das ditaduras militares apoiadas pelos Estados Unidos, em que milhares e milhares de pessoas, iguais a nós mas com ideias políticas diferentes, foram assassinadas da forma mais brutal ? Lembra-se ? E das grávidas que ficavam vivas até ao parto, para de seguida serem assassinadas e os filhos entregues aos militares das ditaduras?
    E não eram pretos, amarelos, árabes, chineses, o que queira, eram gente como o Xavier e eu, Fernando Gonçalves. Esta é muito racista, mas às vezes as pessoas têm que ser confrontadas com a realiadade!

    “Ódio+xenofobia+insanidade+megalomania=terrorismo !”

    Xavier, Xavier, você assim anda por maus caminhos !

    Lino diz 6.56 PM

    Meu caro Lino. Que as minhas criticas sejam primárias, sou o primeiro a estar de acordo. Mas procuro adiantar alguma coisa para a troca de ideias. A mim incomoda-me que 20% da população mundial seja responsável por 86% do consumo, ou, dito de outra forma, que 80% da população mundial seja responsável por 14% do consumo.
    Quanto a si, não li nada de substancial, a não sêr dizer que sou primário, que sou.
    Mas da sua parte é demasiado fácil, não acha ?

    André Carapinha diz 7.02 PM

    André, trate lá de arranjar tempo !



    Pedro M diz 7.15 PM

    Essa do “nihlismo muçulmano” fica sempre bem, não é ?

    Quanto às bombas, a que caíu na Arábia Saudita antes do atentado ao WTD foi a presença americana, principalmente as bases militares e o apoio à dinastia reinante.
    Quanto à bomba de Nairóbi, veja a influência, tambêm americana, mas não só, na manutenção de um regimem como aquele.
    Quanto ao Afganistão, a bomba que caíu foi sobre as nossas cabeças, porque os taliban tinham erradicado a plantação da papoila para a produção da heroina (ou cocaina?) e desde a chegada dos americanos o Afganistão é, novamente, o principal produtor mundial da papoila.

    Anonymous diz 7.36 PM

    Importa-se de repetir ?

    Ana Rita Bivar diz 7.52 PM

    Duas pequenas notas Ana Rita:

    1- Já tentou imaginar o que passará pela cabeça de alguêm que, segundo as suas palavras “...estarem disponiveis para se rebentarem...”.
    Só a imagem causa-me calafrios, pelos vistos a sí não.“Rebentarem-se” Ana Rita?
    2 – “Imagine-se de nacionalidade israelita, imaginem a angustia e o sufoco...”.
    Minha cara Ana Rita, um pouco de história não faz mal a ninguêm.
    O território actualmente ocupado por Israel era anteriormente habitado, desde há muitas centenas de anos, por árabes, que foram expulsos e condenados a viverem em campos de refugiados durante dezenas e dezenas de anos, na maior das misérias.
    A Ana Rita já se imaginou a viver com filhos pequenos, sem lhes poder proporcionar alojamento, alimentação e ocupação acima do limiar da sobrevivência ?
    Então, antes de falar em “rebentarem-se” penso um pouco nisso.

    Elise diz 11.48 PM

    Elise, Elise, quando vamos à net, talvez seja melhor procurar aquilo que não sabemos do que procurar argumentos para aquilo que já defendemos. Razão tinha a Alice que se passeava pelos dois lados do espelho.


    Anonymous diz 1.28

    Ora aqui está alguêm que me entende, quanto ao Armani, que fique claro.
    Só não vou a Londres (ou Barcelona, de que gosto mais) comprar Armani nos saldos porque os euricos não dão, caso contrário, garanto-lhe que estava lá caido.
    O facto de tentar perceber os outro, não me leva a não me tentar perceber, e eu que gosto do Armani !

    Quanto à sua afirmação de que as razões para o terrorismo são poucas e nada complexas, agradeço que faça chegar as suas conclusões ao Presidente Bush, que ele bem precisa da sua ajuda, de tão às aranhas que anda.
    E já agora, traga-me uma prendinha dos EUA.

    P.S. – Gostei muito daquela do Sir. O respeitinho é muito bonito.

    Pedro Romano diz 2.24 PM

    Importa-se de repetir ?

    Quanto à imagem de que África seria a grande fonte de terrorismo, aconselho que siga a precisão do nosso querido Ninno, porque não é por acaso que ele diz África Subsariana.
    Mas isto ele que lhe explique.

    Anonymous diz 8.44

    Afinal o Anonymous é lucklucky.
    Está encontrada a razão: escreve tão rápido que ultrapassa o próprio pensamento.
    “Foi-se tão tolerante com o outro que se tolerou a sua intolerância”.
    Já agora, se não for pedir demais, em que país, provincia, cidade, bairro, prédio, andar, o que seja, onde tal fenómeno aconteceu. E não me venha com a Holanda, que essa realidade conheço muito, mas mesmo muito bem !

    Anonymous diz 12.43

    Importa-se de repetir ?

    E FINALMENTE O NOSSO QUERIDO NINNO

    O Ninno é um provocador nato, daqueles que lança uma frase (ou duas, com algum esforço...) para “incendiar” a “plateia”.

    O Ninno só vai resolver o problema dele no dia em que for mais popular que o Pereira Coutinho (aquele do Expresso).


    E pronto, meus caros comentadores.

    Mereci ou não os convites (2) para jantares ?

    O mail para endereçarem os convites é: black.box@sapo.pt
    Anónimo said...
    A falta de atenção é o que dá: onde se lê formiga bargante deve-se lêr Fernando Gonçalves
    Anónimo said...
    "Tanto o 11 de Setembro como como o caso Oklahoma/Timothy Mc Veigh partiram de ideologias religiosas fundamentalistas (quer cristãs, quer islâmicas)"

    Isso é falso, Mc Veigh era ateu. O seu ataque não teve nada com religião.

    "o estado de Israel nasceu exactamente duma campanha terrorista que levou a cabo uma campanha bombista contra o mandato britânico na Palestina."

    Mais uma vez mentira, havia uma guerra civil com ataques de parte a parte, veja lá se descobre quem era o Sheik Ezzedine al Quassam que dá nome á ala militar do Hamas.
    Limpeza étnica começou a ser feita no Iraque e Irão quando Hitler 1941-1943 tentou provocar golpes anti-britânicos.
    Sobre 1948 Explique-me lá como é que a limpeza étnica palestiniana foi mais eficaz do que a Israelita? Ou julga que só muçulmanos é que estavam do outro lado? E a Jordânia?

    “Foi-se tão tolerante com o outro que se tolerou a sua intolerância”.
    Já agora, se não for pedir demais, em que país, provincia, cidade, bairro, prédio, andar, o que seja, onde tal fenómeno aconteceu.

    Curioso você não desmentiu a minha referência á Holanda. Não pensa que isso é um retrato de intolerância?
    Outros exemplos não necessáriamente na Holanda:
    Piscinas para muçulmanos pagas pelo estado , Médicos homens não podem tratar mulheres nos hospitais, quer mais?

    Descubra o porquê ...

    lucklucky
    maria said...
    Tem toda a razão, em assinalar o meu erro ortográfico , por isso, peço as minhas mais sinceras desculpas a todos os intervenientes.
    No que diz respeito ao resto,não compreendo onde quer chegar, é a tentativa de mais uma justifição para o terrorismo?Se o é, chegou atrasado á discussão e já expus a minha posição de forma sufcientemente clara, para quem não quer entrar em hipocresias ou retóricas narcisistas.
    Não me parece tambem que tenha querido afirmar que o povo israelita, tem comportamentos iguais a alguns fundamentalistas islâmicos,não melembro de alguma vez ter tido noticia de um civil ter cometido um acto terrorista, a não ser que esteja mais bem informado do que o resto do mundo, o que avaliar pelo o que escreveu, usaria mais a palavra deformado.
    Em relação ao seu triste comentário racista devo dizer que o acho triste, sem piada e muito revelador das confusões que pairam na sua cabeça.

Post a Comment