A luz ao fundo...do túnel !!!

Nos últimos dias têm surgido notícias, sobre o eventual interesse da petrolífera angolana - Sonangol - e da petrolífera brasileira - Petrobras- no capital da Galp Energia.

Há muito tempo que, por aqui, se escreveu algo sobre isso, como que adivinhando que o futuro da petrolífera portuguesa, podia passar por esta "agora" milagrosa solução.

Há no entanto uma pequena solução. A Galp Energia, que ainda não se sabe bem de quem é, e muito menos quem será o seu próximo dono, sendo apenas certo mais uma elevada mais-valia, deveria definitivamente abandonar a procura de um parceiro estratégico apenas para realizar mais-valias e procurar uma estratégia concertada com Angola e o Brasil.

À Sonangol interessa-lhe a rede de exploração ibérica da Galp. Parece simples, a rede passa a ser detida 51% pela Galp e 49 % pela Sonangol, e em troca mais um acréscimo no volume de barris de petróleo. A Galp ganha capacidade de exploração. A Sonangol capacidade de comercialização que tão cedo não existirá em África. E o Brasil ? A Petrobras, ao fornecer capacidade de exploração à Galp, ganha rede na Europa.

Percebem hoje porque o suposto falhanço na compra da rede Shell em Espanha foi uma machadada que apenas a Pina Moura, e aos seus espanhóis, interessava ?


Fica apenas por responder, qual é papel de Joaquin Pina Moura na resolução do problema que ele próprio criou, mas não menos importante, quanto receberá a consultura pela "invenção" da solução perfeita...

Publicado por António Duarte 12:57:00  

3 Comments:

  1. josé said...
    António:

    E que tal perguntar aos consultores privilegiados da Galp? Ao célebre escritório de advogados de José Miguel Júdice?
    São eles, quem acompanha o "processo de provatização", não é? A troco de uns trocos cujo montante é, até agora, segredo.

    E que tal os jornalistas começarem a fazer perguntas incómodas?!
    Anónimo said...
    A quem? Ao marido da zézinha?!?!
    Anónimo said...
    Esse negócio não tem nada a ver com Pinas Mouras nem com meios Pinas Mouras nem pigmeus como os Mexias ou Galp's.

    A Galp refinadora em Portugal tem pouco interesse no petróleo de Angola porque as refinarias portuguesas não estão tecnicamente vocacionadas para refinar petróleo angolano, que tem elevado teor de parafinas, o que não quer dizer que não aceite uma pequena parte nos pacotes refináveis, vindos de outras bandas.

    O que se deve perguntar é porque é que a Shell, a maior distribuidora de combustíveis do mundo ou uma das maiores, e também uma das maiores exploradoras do mundo, resolveu vender os seus postos de distribuição em Espanha e Portugal.

    O que estará preparando Bruxelas ou o mundo do petróleo para que a Shell se antecipe e venda o que tem em Portugal e Espanha?

    Os jogos de ENI's, SONANGOI'S, PETROBRAS's, REPSOI's e GALP's são brincadeiras de monopólios estatais ou semi-estatais, em que qualquer que seja a combinação alguém fica a perder, senão eles todos.

    Note-se que a Shell é uma empresa com capitais maioritariamente ingleses e holandeses.

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