falar de cor
quarta-feira, agosto 17, 2005
Enquanto não se discute a credibilidade da imprensa que temos, com jornais a fazerem capa com o desmentido da capa do dia anterior, e desmentidos atrás de desmentidos, discute-se a credibilidade e accountabillity da blogosfera. No Glória Fácil, por exemplo, onde se fica a saber que os nossos pseudónimos de tão secretos até são 'evidentes' (sic). O que não se fica a saber, lendo o Glória Fácil, mas que se pode constatar numa penada saltando aqui, é que, num caso concreto, foi um jornalista a fazer aquilo de que é de bom tom e chique acusar a plebe opinadora. Foi um jornalista que saltou, acusou, e falou de cor, e inventou factos que rapidamente se comprovou serem redondamente falsos. E não o fez por ser jornalista, ou apesar de ser jornalista. Fê-lo porque errar é humano e tanto se erra de um lado, como do outro, pelo que dividir o mundo entre uns e outros é no mínimo contraproducente. Dito isto, convinha recordar que há uma diferença súbtil entre a crítica ao alguém escreve e o ataque directo e explícito a quem escreve. Não perceber isso dá dó ver, isso dá.
Publicado por Manuel 16:21:00
Basta ler os comentários que fiz no Incursões e o que foi escrito no blog para se perceber como a verdade manipulada pelos jornalistas pode ser uma arma perigosa.
Quem quiser ler que leia!
A ética de respeito pelo pseudónimo também foi respeitada com todo o escrúpulo.
E a propósito da palavra múnus, nem me apetece comentar a pobreza de espírito do comentário...
Resta ainda dizer que todo o postal assinado por JPH autoriza uma resposta em forma que darei aqui mesmo se tiver tempo e jeito.