A Europa já existia antes do "multiculturalismo"

A Resistência Francesa respondeu à anexação, opressão e genocídio da Alemanha de Hitler, propondo-se repor a independência, a legalidade e a liberdade do povo Francês. No caminho, atropelou amiúde os direitos humanos. Injustificadamente, mulheres alemãs foram violadas, prisioneiros foram sumariamente executados. Porém, no global, a caminhada culminou em prosperidade e paz nunca antevistas no centro da Europa. Anos necessários de expiação da atrocidade nazi anestesiaram a Europa da sua identidade, ao ponto daquela menosprezar a entrada maciça de imigrantes que não comungavam valores elementares da sua civilização, arrancada a ferros ao longo de séculos de lutas, revoluções e reformas. Correram décadas e emergiu timidamente, entre alguns, uma cultura de ódio e de morte, tão cruel quanto a nazi, mas que a social-democracia, no poder então na Europa, não quis perlustrar por pudor. Financiou-se a transmutação da cultura islâmica para território europeu, de que a proliferação de mesquitas em cidades tradicionalmente cristãs é apenas um reflexo visível e crescente. Imãs perseguidos nos seus países de origem granjearam autorização para pregar em "solo infiel" a guerra santa, congregando jovens ociosos em redor de um projecto de destruição do continente que albergou os seus próprios pais, os resgatou da fome e da miséria inelutáveis. Em panfletos e em privado, não se coibem de difundir a intenção de criar um califado que se estenda de Londres a Bagdad, onde privarão os povos nativos de liberdade, democracia, emancipação feminina, ciência e cultura. Por isso os extremistas não são uma mais-valia à construção da Europa. São um entrave. O assassinato do realizador e argumentista holandês Theo van Gogh, crítico do Islão, não é um facto insólito. É um prenúncio.

Publicado por Nino 20:11:00  

10 Comments:

  1. Anónimo said...
    Meu caro Ninno

    Escreveu mais que depois parágrafos, e o resultado está à vista.

    Bem prega o Grande Mestre Manuel sobre a necessidade de se discutirem as questões de base, tais como o que são "valores civilizacionais globais".

    Mas o meu caro Ninno é pela acção directa: gasolina para a fogueira que o resto são patacoadas de esquerdistas mentecaptos e cobardes.

    Já agora um pouco de respeito pela figura de Theo Van Gogh, que não é bandeira da sua fogueira. Nem sua nem de ninguêm !

    Quanto ao titulo de "A europa já existia antes do multiculturalismo", desculpe mas esse é um erro grosseiro digno de chumbo no jardim infantil.

    A Europa é uma construção a partir do multiculturalismo, ou nunca aprendeu isso na escola?

    Meu caro Ninno, dois parágrafos é a medida exacta.
    Nino said...
    Meu caro Fernando Gonçalves,

    Não pretenda corromper o termo "multiculturalismo" de que falo. Refiro-me à prática recente na Europa de acolher desregradamente milhares de imigrantes oriundos de culturas díspares, não cuidando de os ensinar a respeitar a cultura e o povo anfitriões. Não apelo ao isolamento cultural. Portugal e a Europa são um vivo caldo de culturas, mas sob uma matriz judaico-cristã. É essa matriz que desejo preservar e que os intelectuais de café, fundeados nas hemorróides marxistas e sartrianas, não se importam de profligar.
    formiga bargante said...
    Meu caro Ninno

    Isso está francamente mal !

    Então os árabes, os celtas, e tantos outros que andaram aqui pela peninsula não contam para a sua matriz ?

    Voltamos ao assunto amanhâ, está bem ?
    Dr. Assur said...
    É preciso é discutir a base do problema. Exemplo: discutir a existência ou não do arrastão. Conclusão: não houve arrastão porque não existiu combinação prévia entre os jovens apesar de se terem juntado várias centenas (enfim, coincidências do destino). E o facto de 30 jovens agredirem e roubarem? Não interessa. O único interesse é concluir da existência ou não do referido. Logo não houve nada.

    Mas quando houver algo, vai haver mesmo. O povo é sereno.
    Dr. Assur said...
    Os árabes invadiram a peninsula para impor a sua religião à força. Parece que ninguém tem isso em conta.
    Dr. Assur said...
    Já agora.

    Um grupo de 20 jovens incivilizados quase limpou o Pingo Doce do Cascais Villa, em Cascais.

    Ora aqui está um óptimo motivo para a candidata Andringa fazer mais ilusionismo retórico a provar que, também este crime, nunca existiu. Perdão. Estes (crimes) porque foram dois seguidos. Mais: razão têm eles ao chamar racistas às pessoas. Em Africa não se pagam os produtos do supermercado, só neste miserável país.

    Vamos discutir as questões de base:

    1/ Se combinaram antes todos em assaltar o Pingo Doce com maioria absoluta, então há hipótese de ser arrastão.

    2/ Se houve maioria simples, não é.

    3/ Se nem houve maioria, também não houve crime.

    4/ Se combinaram todos sem excepção ou hesitação, foi uma incivilidade, pelo que houve crime da polícia e dos seguranças.




    Uma ideia para as associações de defesa dessa malta: não eram assaltantes mas sim repositores (depois de aparecer a polícia).

    P.S. E eles, que estão "isentos" de pagar as "compras" feitas, ainda dizem que Portugal é um país racista. Espectáculo.
    Anónimo said...
    Meu caro Ninno
    A Europa sempre foi multicultural. Roma, nos tempos aureos do império, era o exemplo duma cidade multicultural. Como Bizâncio, Lisboa no séc. XVI, Amesterdão no séc. XVIII, etc.
    José Manuel
    Anónimo said...
    Multiquê ?

    Uns escravos, outros na fogueira, alguns a caminho dos Paíse Baixos ou do oriente, já que aos magrebinos se lhes dava o que se sabe ...

    Portugal e a Europa desde a Idade média, multiculturais ?
    Só para quem não tem cultura ...
    Anónimo said...
    Vai-se percebendo que esta polémica do multiculturalismo é um belo vazio muito bem ornamentado. Neste blog cultivam-se primorosamente as 2 coisas: o vazio e o ornamento.
    Nino said...
    O mais engraçado é que alguns dos que comentam aqui anonimamente são dos tais que "dão a cara", dos tais que dão o nome. Ou querem enganar quem?

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