A Europa já existia antes do "multiculturalismo"
terça-feira, agosto 16, 2005
A Resistência Francesa respondeu à anexação, opressão e genocídio da Alemanha de Hitler, propondo-se repor a independência, a legalidade e a liberdade do povo Francês. No caminho, atropelou amiúde os direitos humanos. Injustificadamente, mulheres alemãs foram violadas, prisioneiros foram sumariamente executados. Porém, no global, a caminhada culminou em prosperidade e paz nunca antevistas no centro da Europa. Anos necessários de expiação da atrocidade nazi anestesiaram a Europa da sua identidade, ao ponto daquela menosprezar a entrada maciça de imigrantes que não comungavam valores elementares da sua civilização, arrancada a ferros ao longo de séculos de lutas, revoluções e reformas. Correram décadas e emergiu timidamente, entre alguns, uma cultura de ódio e de morte, tão cruel quanto a nazi, mas que a social-democracia, no poder então na Europa, não quis perlustrar por pudor. Financiou-se a transmutação da cultura islâmica para território europeu, de que a proliferação de mesquitas em cidades tradicionalmente cristãs é apenas um reflexo visível e crescente. Imãs perseguidos nos seus países de origem granjearam autorização para pregar em "solo infiel" a guerra santa, congregando jovens ociosos em redor de um projecto de destruição do continente que albergou os seus próprios pais, os resgatou da fome e da miséria inelutáveis. Em panfletos e em privado, não se coibem de difundir a intenção de criar um califado que se estenda de Londres a Bagdad, onde privarão os povos nativos de liberdade, democracia, emancipação feminina, ciência e cultura. Por isso os extremistas não são uma mais-valia à construção da Europa. São um entrave. O assassinato do realizador e argumentista holandês Theo van Gogh, crítico do Islão, não é um facto insólito. É um prenúncio.
Publicado por Nino 20:11:00
Escreveu mais que depois parágrafos, e o resultado está à vista.
Bem prega o Grande Mestre Manuel sobre a necessidade de se discutirem as questões de base, tais como o que são "valores civilizacionais globais".
Mas o meu caro Ninno é pela acção directa: gasolina para a fogueira que o resto são patacoadas de esquerdistas mentecaptos e cobardes.
Já agora um pouco de respeito pela figura de Theo Van Gogh, que não é bandeira da sua fogueira. Nem sua nem de ninguêm !
Quanto ao titulo de "A europa já existia antes do multiculturalismo", desculpe mas esse é um erro grosseiro digno de chumbo no jardim infantil.
A Europa é uma construção a partir do multiculturalismo, ou nunca aprendeu isso na escola?
Meu caro Ninno, dois parágrafos é a medida exacta.
Não pretenda corromper o termo "multiculturalismo" de que falo. Refiro-me à prática recente na Europa de acolher desregradamente milhares de imigrantes oriundos de culturas díspares, não cuidando de os ensinar a respeitar a cultura e o povo anfitriões. Não apelo ao isolamento cultural. Portugal e a Europa são um vivo caldo de culturas, mas sob uma matriz judaico-cristã. É essa matriz que desejo preservar e que os intelectuais de café, fundeados nas hemorróides marxistas e sartrianas, não se importam de profligar.
Isso está francamente mal !
Então os árabes, os celtas, e tantos outros que andaram aqui pela peninsula não contam para a sua matriz ?
Voltamos ao assunto amanhâ, está bem ?
Mas quando houver algo, vai haver mesmo. O povo é sereno.
Um grupo de 20 jovens incivilizados quase limpou o Pingo Doce do Cascais Villa, em Cascais.
Ora aqui está um óptimo motivo para a candidata Andringa fazer mais ilusionismo retórico a provar que, também este crime, nunca existiu. Perdão. Estes (crimes) porque foram dois seguidos. Mais: razão têm eles ao chamar racistas às pessoas. Em Africa não se pagam os produtos do supermercado, só neste miserável país.
Vamos discutir as questões de base:
1/ Se combinaram antes todos em assaltar o Pingo Doce com maioria absoluta, então há hipótese de ser arrastão.
2/ Se houve maioria simples, não é.
3/ Se nem houve maioria, também não houve crime.
4/ Se combinaram todos sem excepção ou hesitação, foi uma incivilidade, pelo que houve crime da polícia e dos seguranças.
Uma ideia para as associações de defesa dessa malta: não eram assaltantes mas sim repositores (depois de aparecer a polícia).
P.S. E eles, que estão "isentos" de pagar as "compras" feitas, ainda dizem que Portugal é um país racista. Espectáculo.
A Europa sempre foi multicultural. Roma, nos tempos aureos do império, era o exemplo duma cidade multicultural. Como Bizâncio, Lisboa no séc. XVI, Amesterdão no séc. XVIII, etc.
José Manuel
Uns escravos, outros na fogueira, alguns a caminho dos Paíse Baixos ou do oriente, já que aos magrebinos se lhes dava o que se sabe ...
Portugal e a Europa desde a Idade média, multiculturais ?
Só para quem não tem cultura ...