Colete à prova de descaramento

Um agente da PSP de Setúbal suicidou-se hoje após a constatação de que, apesar de 36 anos de serviço requeridos pela legislação presente, com a alteração no prelo do regime de aposentação, decretada pelo governo, teria de laborar nove anos suplementares a fim de auferir uma pensão de reforma completa.

Entrementes, o presidente e o vice-presidente da CGD demitidos, após escassos dez meses em funções, partem para o lar, respectivamente, locupletados de 725 mil e 540 mil euros.

Publicado por Nino 22:08:00  

6 Comments:

  1. Anónimo said...
    vejam, se percebem as diferenças entre um assunto e outro.?
    voce passa fome todos os dias? existe, quem não se alimente convenientemente todos os dias....................
    A estoria do banco è uma, o policia, que não pode trabalhar mais 9 anos, coitado, o que ia ele fazer, que não podia continuar a viver?
    Miguel Marujo said...
    Demagogia pura e grosseira: associar um suicídio, um drama pessoal, a uma medida governativa... O nojo não é palavra suficientemente forte para descrever a repulsa sentida por aquele primeiro parágrafo.
    Anónimo said...
    É o Socialismo em estado de rebuçado.
    Anónimo said...
    Pelo que li no jornal, o policia tinha 50 anos e 36 de serviço.
    Começou a trabalhar no Estado aos 14 ????´( Já tinha pedido a reforma...)
    Também li que não iria ser abrangido pela nova lei...
    Quanto ao que aconteceu de indemnizações na CGD, é o costume ...
    Anónimo said...
    Este continua a ser um grande palerma.
    Anónimo said...
    Se ele se matou por isso não sei, nem sei se tal será causa justificativa, sem mais, para alguém se matar.
    No entanto, a pouca vergonha continua a proliferar no nosso pais, um pais com dificuldades (para alguns) continua a esbanjar recursos e justificar o injustificável, nomeadamente as reformar principescas após 5 anos de serviço e as indemnizações chorudas e os altos cargos para os amigos.
    Sacrificios temos todos que fazer e se não há dinheiro, que se há-de fazer. Mas, os principios têm de ser iguais para todos.

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