As "iludências aparudem"

Ao longo da manhã, a TSF tem passado a mensagem que estão congelados todos os suplementos remuneratórios «que não tenham a natureza de remuneração base» até ao final de 2006, nomeadamente despesas de representação, subsídios de alojamento, de residência e de fixação, de risco, penosidade, insalubridade e perigosidade e gratificações. Ao contrário do que a TSF afirma e do que o preâmbulo da lei induz, não se trata do congelamento do pagamento daqueles suplementos, mas apenas a não actualização dos seus montantes até 31 de Dezembro de 2006 – “São mantidos no montante vigente à data da entrada em vigor da presente lei e até 31 de Dezembro de 2006 …”. O que é curioso é não se ouvir ninguém a desmontar a mensagem que está a passar

Adenda: Ao meio-dia, um membro do governo esclareceu à TSF.

Publicado por contra-baixo 10:36:00  

32 Comments:

  1. Anónimo said...
    Talvez seja de propósito. Durante o fim do governo anterior saiam notícias em catadupa nos jornais que obrigavam membros do governo a vir explicar melhor, criavam ainda mais confusao.

    Se calhar é isso que querem. Que o governo reaja. Nao me parece possível que quem faça as notícias seja incapaz de ler ou compreender textos esctitos.
    Arrebenta said...
    Neste momento,
    a única desmontagem possível das mensagens que andam a passar era um levantamento militar,
    que repusesse a Ordem Constitucional e o cumprimento das leis vigentes.
    Anónimo said...
    Às tantas, dada a necessidade de reduzir custos as notícias estão a ser redigidas por estagiários que acabaram o curso este ano.

    diogenes
    josé said...
    Este atentado aos direitos adquiridos durante anos pela função pública que este partido e outros se fartaram de engordar, só poderia ter uma resposta á altura: uma greve geral em forma! A sério e para mostrar que as vítimas do sistema que esta gente criou não pode arcar mais uma vez com as consequências de uma incompetência generalizada e ficar calada perante um esbulho legalmente garantido.
    COm a agravante significativa que esta gente que nos governa há anos e que não passa de algumas centenas de apaniguados dos partidos do bloco central, não sofre qualquer consequência com estas medidas. Se os cônjuges ficam abrangidos, têm sempre uma maneira esquinada de resolver o problema por outros meios.

    Vejam o caso particular do Sócrates:

    Onde estava há vinte anos? Que percurso pessoal fez?
    Vejam o caso de Durão Barroso, também.
    Gato_Maltez said...
    Prevê-se que até ao fim do primeiro semestre de 2006 o barril do petróleo atinja os 100 USD por barril;

    Prevê a Reserva Federal que nos próximos meses a taxa de juro, por via do incessante aumento do crudle, seja significativamente aumentada...

    Sabe-se que a economia portuguesa está de rastos e jamais conseguirá suportar tal recessão que se avizinha...

    Sabe-se que o que resta dos nossos políticos jamais conseguirá adquirir competência para contornar essa situação, nem que sejam "donos da república"...

    Tem-se a certeza de que o Governo - perdão, o que resta do Governo - cairá até ao fim do ano...

    Por isso, não se excitem tanto com a cena da terminologia - congelamento, suspensão, sei lá mais quê...

    Não vale a pena...


    Não creio que seja necessária tanta excitação.
    Gato_Maltez said...
    Caro José:

    Quer outro exemplo da competência dos nossos políticos? Cá vai um.

    Laurentino Dias: Secretário de Estado do Desporto.

    Nunca lhe foi conhecida qualquer actividade profissional;

    Presente em Juízo por exercício ilegal da Advocacia;

    Vive da política;

    Há dias, apadrinhou o contrato entre a FPF e a empresa austríaca de jogos online, com o descaramento de que iria "pedir" (?) à PGR parecer sobre esse contrato, ou seja, primeiro sanciona o contrato e depois solicita parecer sobre a sua legalidade...

    Aliás, move-se facilmente no seu "milieu", leia-se Valentim Loureiro e Gilberto Madíl, pessoas acima de qualquer "insuspeita"...

    São estes os políticos que merecemos?

    Mas por que "carga de água"...???
    josé said...
    Sobre essa discussão a propósito dos políticos, ouvi há uns meses, num Prós & Contras, uma declaração extraordinária de Pinto Balsemão, um jornalista, político, barão da imprensa, mogul dos media:

    dizia o mogul que actualmente se nota uma certa profissionalização de alguns políticos e que esse era o caminho certo.

    Acho que percebo o que ele queria dizer: é mais fácil controlar um assalariado do que um homem livre. Acho que era mesmo isso que ele pensava!

    E ousou dizê-lo! Se fosse um zé-ninguém, o desprezo seria o destino dessa opinião. Assim, talvez faça escola!

    Balsemão! Falei de Balsemão, um dos principais responsáveis pelo sistema que temos.
    josé said...
    Acabo de ouvir que o Governo, com a lei de suspensão da progressão nas carreiras, espera poupar 140 milhões de euros, por ano.

    Quantos milhões vão ser desperdiçados em asneiras do governo?!

    Diz-se que gastaram mais de 300 milhões com a revenção dos incêndios. Se tivessem poupado , se calhar não ardia tanto.
    Anónimo said...
    Laurentino Dias segundo se le no portal do governo é licenciado em direito. Tem uma carreira politica , deputado, com alguns papeis no desporto. Nao vejo qual a indignaçao.

    Também nao vejo porque um politico nao possa ser "profissional". Desde que honesto. Nao é por ter uma empresa ou outra coisa qualquer que deixa automaticamente de ser corrupto. E existem as ciencias politicas. Era uma ideia.
    josé said...
    Profissionalização de políticos?!

    É uma ideia, de facto.

    Mas como ideia, precisa de ser testada para ver se funciona.

    Vejam quem são os políticos profissionais e qual o papel que se lhes reserva.

    Agora, já que fala nisso, quem faz um "político profissional"?!
    Sim, que faz?
    Anónimo said...
    O que faz um politico: dedica a sua vida a causas públicas?
    josé said...
    Respondo já a seguir...

    Faz "política"!

    Em Matosinhhos ou em Oeiras!

    E a política, sendo uma das mais nobres actividades que pode existir, lida também com as maiores liberdades de actuação que existem: o maior informalismo; o maior desenrascanço; a maior desfaçatez que Macchiavelli apontou.

    Para fazer uma carreira política de mérito e respeitada por todos, um político teria de se respeitar a si próprio segundo valores respeitados por todos.
    Aparentemente é assim: honestidade, probidade, rectidão de carácter, competência etc, são valores insicutíveis e proclamados.

    Porém, em certas conversas particulares, esses valores sofrem um aggiornamento específico. Estou especificamente a lembrar-se de um certo político profissional que disse abertamente sobre um assunto delicado "estou a cagar-me para o segredo de justiça"!

    Essa declaração despreocupada vale uma carreira...na OCDE!

    E quem o nomeou, nomeia outros como um certo Vara que tirou ou curso de Relações Internacionais meteórico e até logrou obter o lugar de assistente após a pós graduação instantânea!

    Quer mais exemplos do profissionalismo na política?!

    É só pedir...que vai já a seguir!
    Anónimo said...
    "estou a cagar-me para o segredo de justiça"! É uma frase celebre, mas nao é só ele que se esteve a cagar para o segredo de justiça. Tanta gente, e que nem sequer era politico.

    O que mais interessa é saber se Ferro Rodriguez vai desempenhar bem esse cargo. Por isso aguardemos.
    josé said...
    "dedica a sua vida a causas públicas"

    Bela afirmação!

    Lembro agora, de imediato, o filósofo DIógenes que andava de candeia na mão, na antiguidade, à procura de... um! Um só indivíduo honestoo e probo!

    Estou quase na mesma, agora neste Portugal, pós Abril 74.

    Olhe, talvez haja alguns! Mas não contam para o escrutínio, precisamente porque não querem esse profissionalismo a la Jorge Coelho!

    Quem é o Jorge COelho, anyway?!

    Depois de ler a reportagem na Sábado passada, fiquei com maior respeito pela pessoa que passa por uma doença grave, fatal e sobrevive.

    Mas isso apenas me faz pensar como deveria ser exemplar a conduta de indivíduos como ele.
    Será ela capaz de falar abertamente de quanto ganha?! Qual o seu rendimento real e como o obteve?!

    Mesmo que seja um exemplo que o Diógenes poderia apontar?!


    Quer mais profissionais?!
    Poderíamos falar do percurso de...Dias Loureiro, por exemplo.
    Aliás, amigo íntimo de Jorge Coelho.

    Acho que estes exemplos de profissionalismo chegam e sobram.
    Gato_Maltez said...
    Caro Anonymous

    Efectivamente, concluí do seu post aquilo que eu já em anterior comentário tinha escrito: Ao Sr Laurentino Dias não é conhecida qualquer actividade profissional minimamente digna de registo que não seja a política.

    Talvez também não seja necessário...

    É que - desculpe-me a ousadia - apesar disso esses tais de políticos - a começar pelos autarcas - têm uma virtude: São muito mais poupados e espertos do que o comum dos cidadãos.

    Sabe porquê? Se não sabe, eu explico. É que em meia duzia de anos enriqueceram!!!

    Podiamos ficar por aqui, mas ainda lhe digo mais: Como explica que haja políticos reformados com menos de 35 anos, quando há cidadãos que trabalharam toda a vida para receberem 35 contos de "reforma"???

    Podia-lhe citar nomes de todos os quadrantes, mas para lhe avivar a memória identifico apenas dois ou três, aleatoriamente: Narciso Miranda, Duarte Lima e tantos outros...

    É melhor ficar por aqui...

    Tenha um bom dia
    Anónimo said...
    Mais uma medida inteligente e corajosa deste governo. É uma medida selectiva e não cega.

    Assim evita que a massa salarial global da FP ultrapasse o aumento previsto em cada ano. Porque os governos acordavam por exemplo um aumento de 2% nos salários-base dos FP, mas depois, por automatismos vários, no fim do ano dava-se conta que a massa salarial global tinha aumentado 4% e acima do aumento do PIB. Por isso caímos no buraco onde estamos.

    Parabens pois ao nosso governo por ter acertado em cheio na mouche e por ter deitado para o caixote do lixo as patetices dos zezinhos de Portugal.
    josé said...
    Selectiva, diz muito bem!

    Como outras, por exemplo, a nomeação indiscriminadas de "boys" anda "girls", para preenceher quotas.

    Pelos vistos, ao anónimo nonó calhou-lhe esta tarefa. Triste. Sem chama. Sem convicção. A falar de cor e a repetir os scripts que lhe dão.

    A macaquear, em suma.

    Triste, triste, nonó.
    Anónimo said...
    Ao Anonymous, defensor-mor do Governo:

    Quando faz um comentário aos 200 Km/hora do Sr. Juiz do Onstitucional.

    E porque não dá a cara e se esconde no anonimato?

    Cumprimentos
    Anónimo said...
    Gostava de pedir para intervalarem um pouco no ping-pong de ofensas e ajudem-me só a perceber a vossa opinião, por favor, pois estes comentários andaram por diversas áreas e fiquei sem perceber:

    Estão a favor ou contra o congelamento das promoções automáticas?

    É que eu não sou funcionário público, e se quiser ser promovido tenho que fazer por isso.
    E por isso parece-me bem acabar com este regime automático na função pública.

    Isto parece-me de uma evidência... evidente.

    Não percebi o argumento de quem estiver contra esta medida, podem explicar?
    (sinceramente...)

    Obrigado
    Anónimo said...
    O comentário anterior não tem evidentemente a ver com o corpo da notícia mas sim com o caminho que alguns comentários induzem, e como ainda não vim um argumento com cabeça tronco e membros contrário a isto, gostava mesmo de o ver expresso.
    josé said...
    Fernando:

    Se o seu patrão no início do contrato lhe dissesse que daqui a três, sete, Onze ou 15 anos de casa, V. veria uma aumento de ordenado pelo facto de ser trabalhador, independentemente do mérito ou do valor, V. aceitaria que esse mesmo patrão, ao fim de algum tempo, mudasse as regras e lhe dissesse:

    Bem, no princípio eu disse que seria assim, e até há um acordo colectivo que subscrevi com os sindicatos, mas agora tenho dificuldades de tesouraria e não vou poder cumprir a minha palavra. E V. começa a pensar; este caramelo diz que tem dificuldades de tesouraria, mas ainda no mês passado trocou de carro pelo último modelo da Mercedes; passou férias no Quénia e vive à grande e à francesa...

    É um pouco o que se passa com este malfadado governo que me parece pior do que o anterior.

    Ainda por cima, o regime da função pública e dos corpos especiais, foram negociados taco a taco e com dificuldades por causa do número de funcionários, etc. Mas é mais do que um acordo de cavalheiros!
    É um acordo colectivo entre trabalahadores e funcionários, feito de acordo com os princípios da boa-fé negocial e da natural negociação que ocorre entre sindicatos e governo.

    ESTE GOVERNO, assumindo que esses acordos escritos e em letra de lei, valem zero, de acordo com as suas conveniências que fizeram crer à opinião pública que eram de todos, rasgou os mesmos e fez outra lei a desdizer aquela que existia.

    COisa semelhante em 30 anos de democracia, não me lembro de ter visto!

    Lembro-me que um artolas de um ministro do trabalho de Vasco Gonçalves, chamado Martins, conseguiu convencer o povoléu a seguid ao 25 de Abril a prescindir de um dia de trabalho para a Nação. E foi apenas um Sábado que ACRESCENTOU valor- não retirou!

    Estes, agora, lembram-se desta: retirar uma parte importante da componente remuneratória dos trabalhadores da função pública, apenas com fundamento em dificuldades de tesouraria.

    Mas continuam com o regabofe particular, ao nomearem quem querem para onde entendem e com vencimentos superiores ao presidente da República!

    ISto tolera-se?!!
    Anónimo said...
    Caro José:
    Recorde-se o mediático caso da Autoeuropa, e de outras empresas anónimas, porque pequenas. Quando a opção é entre sugar a organização até ao tutano, ou fazer um sacríficio e salvar postos de trabalho, abdicando de aumentos ou reduzindo mesmo salários... há quem opte por salvar o posto de trabalho.

    Pessoalmente até preferia que o governo perdesse esta guerra, e que o picanço lá conseguisse os 3,5% de aumento para a fp para que este regime rebente mais depressa, agora com estas medidas só se está a atrasar o inevitável, a implosão deste estado, deste regime que nos desgoverna.

    Vai ser lindo assistir ao choro e ranger de dentes pelos direitos adquiridos e... perdidos. Vai ser duro, vai! Mas os países não se deslocalizam, fazem um reset e recomeçam, reconstruindo um modelo de sociedade mais são por que sustentável, não esta bosta em que vivemos

    diogenes
    josé said...
    Caro diogenes:

    Toda a gente compreende a necessidade de um esforço ou um sacrifício se esses sacrifício forem PARA TODOS!

    Não é esse o caso e para poupar 150 milhões de contos na FP, ofendem-se profissionais que têm mais honra que alguns indivíduos do governo, incluindo um certo que esteve em Macau e lá deixou uma marca pessoal desse calibre.

    Para além disso, a Lei arrasa os acordos legalmente estabelecidos entre o Estado e a FUnção Pública, CONTRA A VONTADE desta.

    No caso que menciona, as pessoas perceberam e em termos de contrato individual, aceitaram a redução de ordenado para manter postos de trabalho. É muitíssimo diferente.
    PorquÊ?!
    Porque, na FP, onde se inclui o governo e todo o staff, há filhos e enteados. E há os afilhados que são os favorecidos.
    Sabe quantos assessores há np Governo?! QUem são? Quanto ganham?!
    Custa-lhes alguma coisa aumentar de um dia par o outro o ordenado e as prebendas?! Nada! Custa apenas o trabalho do despacho a publicar no DR, se tanto!

    Assim, com esta mentalidade, que é reinante no governo, parece-me que não há medida de austeridade que resita.
    Anónimo said...
    Caro José:
    Não posso deixar de sentir simpatia e compreensão pela sua posição, basta lembrar-me daquela noticia duma senhora que trabalhava numa consultora e que ao sétimo mês foi requisitada como assessora do governo psl...
    diogenes
    Anónimo said...
    Ao sétimo mês de gravidez...

    diogenes
    Anónimo said...
    O argumento dos direitos adquiridos é obviamente legítimo mas tem o problema de não resolver nada.

    Por um lado clama-se pela necessidade urgente de "Reformas" (não pensões, mas Reformas), entre outras da Função Pública;
    Grita-se que o nível de impostos já é altíssimo por comparação com qualquer outro país da Europa;
    Constata-se a "rigidez" da Despesa Corrente do Estado, decorrente dos custos com Pessoal.

    Nada disto é conjuntural ou tem a ver com "tesouraria" (que numa empresa designa as finanças de curtíssimo prazo). Tem a ver com o equilíbrio e a competitividade no País (que, a prazo, representam a riqueza que haverá a distribuir por todos e a probabilidade de os meus filhos terem ou não emprego).

    Há cerca de 20 anos (era então muito jovem) fiz um estudo sobre políticas de Pessoal numa grande instituição pública.
    O que lá havia era inspirado no modelo FP: progressão automática, quase total ausência de avaliação de desempenho, etc.
    Na altura parecia-me uma aberração total e a juventude levava-me a acreditar que bastaria ser conhecido o esquema para "alguém" decidir acabar com ele.

    "Ninguém" decidiu.
    E passaram 20 anos.

    E estamos todos mais pobres (relativamente, claro).

    Peço-lhe pois que enquadre este tema no argumento: como é que se fazem "Reformas" sem tocar em direitos adquiridos ou interesses consolidados?

    Ah... e sim, quando entrei para a minha empresa criei uma série de expectativas. Que a empresa tem cumprido religiosamente. Suspeito eu que até ao dia em que eu deixe de cumprir as expectativas que ela também formou em relação a mim...
    Anónimo said...
    O argumento que o governo utiliza das "promoções automáticas" é falso e mentiroso.
    Se o governo estivesse de boa-fé apresentaria um modelo alternativo baseado no mérito. Se o governo quisesse agir com justiça incluiria também os assessores, avençados e demais pessoal de nomeação política que parasitam as estruturas da função pública.

    Não fez nada disto. Apenas congelou as carreiras de funcionários de carreira e que atinge principalmente os indices remuneratórios mais baixos.

    Este governo é só mentira.

    José Manuel
    Anónimo said...
    «Quem é o Jorge COelho, anyway?!

    Depois de ler a reportagem na Sábado passada, fiquei com maior respeito pela pessoa que passa por uma doença grave, fatal e sobrevive.»
    sobrevive graças a cunhas e favores como o dos «amigos» dias loureiro e durão, que telefonam para o amigalhaço chirac para arranjar tratamento em França. Quantos portugueses não «lerparam» já às mão do sistema de «saúde» português sem terem amiguilhaços para lhes arranjarem especialistas e tratamentos no estrangeiro.
    Aliás toda a entrevista, e nem é necessário estar mjuito atento a entrelinha, é uma evidência explicita do «centrão» de compadrios, amiguismos, cunhas e influências que esta Loja muito bem vai denunciando.
    Anónimo said...
    «Quem é o Jorge COelho, anyway?!

    Depois de ler a reportagem na Sábado passada, fiquei com maior respeito pela pessoa que passa por uma doença grave, fatal e sobrevive.»
    sobrevive graças a cunhas e favores como o dos «amigos» dias loureiro e durão, que telefonam para o amigalhaço chirac para arranjar tratamento em França. Quantos portugueses não «lerparam» já às mão do sistema de «saúde» português sem terem amiguilhaços para lhes arranjarem especialistas e tratamentos no estrangeiro.
    Aliás toda a entrevista, e nem é necessário estar mjuito atento a entrelinha, é uma evidência explicita do «centrão» de compadrios, amiguismos, cunhas e influências que esta Loja muito bem vai denunciando.
    Anónimo said...
    E já agora porque é que o "governo" nada faz sobre as negociatas pouco claras que se fazem no outsorcing em várias áreas da AP?

    mais mentira

    José Manuel
    Anónimo said...
    Não há direito nenhum adquirido, nem à saúde nem à vida! De contrário não haveria doentes nem ninguém morria.

    Isto de falar de direitos adquiridos na FP, ou em qualquer empresa, é uma patetice do tamanho da Amazónia.

    Se uma empresa não tem o direito adquirido de existir eternamente ou de eternamente ter os mesmos lucros, como pode haver direitos adquiridos para quem nela trabalha?

    A Constituição da República diz que o Governo e a Assembleia da República têm o direito de legislarem como entenderem.

    E há outra disposição na Constituição da República que diz que quem ganha eleições deve formar governo e GOVERNAR, dentro da Constituição.
    Anónimo said...
    Boa notícia.

    Segundo uma notícia no Finantial Times, que cita uma agência financeira internacional, Portugal este ano vai ter um défice público inferior a 6%. O rating da dívida de Portugal já reagiu e vai baixar o spread da República.

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