"Virtudes" do mercado
quinta-feira, julho 07, 2005

Publicado por contra-baixo 23:25:00    

6 Comments:

1. Anónimo said...
   12:06 da manhã, julho 08, 2005  
   e se não fosse o mercado?
   
   Continuava-se a gastar à tripa forra e a preço certo até ao buuumm final?!?!?
   
   Esse lirismo...
   
   Alface
   Anónimo said...
   12:21 da manhã, julho 08, 2005  
   Para os mercados o que está a dar é as acções da Al-Qaeda. Sendo que uns e outros tem de comum a irracionalidade.
   Anónimo said...
   11:11 da manhã, julho 08, 2005  
   Só por curiosidade: e com esse entusiasmo todo você masturba-se quando as acções caem?
   Curiosidade 2: já procurou um cérebro?
   Anónimo said...
   3:39 da tarde, julho 08, 2005  
   E você é corajoso e investe tudo na bolsa após um atentado?
   (Pensando bem até pode ser uma boa estratégia. Após a queda inicial, quando estão em baixo, é de comprar.
   
   Meu amigo, os investidores querem é ganhar dinheiro (e ainda bem, pois muitas vezes é o que nos vai pagar as nossas reformas).
   Os mercados não são maus nem bons, estão aí cumprindo uma missão importante de alocação de recursos na economia de mercado.
   O problemn é que ainda há muita gente (incluindo os nossos actuais governantes) que não sabem o que isso é, pois aprenderam pela cartilha Marxista.
   Anónimo said...
   4:28 da tarde, julho 08, 2005  
   A bolsa só se manifestou como devia manifestar. O que não se compreende é o tipo de abordagem das televisões a estas situações. Não consigo deixar de pensar que elas merecem uma resposta. Não se compreende como é que dois minutos após uma tragédia, todos os canais passem separadores entre notícias com o título do drama do dia, e que vai de um ataque bombista, à novela do desaparecimento de uma criança no Algarve, à morte já anunciada de um Papa, ao óbito de um actor que há muito já havia desaparecido da memória desses mesmos meios de comunicação social. Não se compreende acima de tudo, as bandas sonoras de mau gosto, e a puxar para a lágrimazinha fácil no canto do olho, a sucessão de imagens cujo critério de escolha deixa muito a desejar, o uso de três ou quatro fontes de letra em cores garridas (veja-se o aspecto dos três canais de televisão, a RTP apresenta o tom azul que me parece o mais idóneo, a TVI tem tanta informação no ecrã que o pivot quase não respira), as frases feitas e por fim, as animações e reconstituições a 3D como no caso da queda da ponte de Entre-os-Rios. E depois, os directos absurdos que apenas passam conhecimento e não informação, feitos por estagiários que nem sequer sabem para onde foram, que passam o directo a olhar para o relógio, que se metem no meio dos incêndios para tornar a notícia mais credível enquanto levamos o garfo à boca: “Aqui o cenário é indiscritível”. Se é indiscritível, se não há palavras, o que é que o repórter está lá a fazer?
   “Oh God make me good, but not yet”.
   Anónimo said...
   4:30 da tarde, julho 08, 2005  
   A bolsa só se manifestou como devia manifestar. O que não se compreende é o tipo de abordagem das televisões a estas situações. Não consigo deixar de pensar que elas merecem uma resposta. Não se compreende como é que dois minutos após uma tragédia, todos os canais passem separadores entre notícias com o título do drama do dia, e que vai de um ataque bombista, à novela do desaparecimento de uma criança no Algarve, à morte já anunciada de um Papa, ao óbito de um actor que há muito já havia desaparecido da memória desses mesmos meios de comunicação social. Não se compreende acima de tudo, as bandas sonoras de mau gosto, e a puxar para a lágrimazinha fácil no canto do olho, a sucessão de imagens cujo critério de escolha deixa muito a desejar, o uso de três ou quatro fontes de letra em cores garridas (veja-se o aspecto dos três canais de televisão, a RTP apresenta o tom azul que me parece o mais idóneo, a TVI tem tanta informação no ecrã que o pivot quase não respira), as frases feitas e por fim, as animações e reconstituições a 3D como no caso da queda da ponte de Entre-os-Rios. E depois, os directos absurdos que apenas passam informação e não conhecimento, feitos por estagiários que nem sequer sabem para onde foram, que passam o directo a olhar para o relógio, que se metem no meio dos incêndios para tornar a notícia mais credível enquanto levamos o garfo à boca: “Aqui o cenário é indiscritível”. Se é indiscritível, se não há palavras, o que é que o repórter está lá a fazer?
   “Oh God make me good, but not yet”.

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