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Vital Moreira ataca a racionalidade do Metro de Coimbra porque...

  • a) Só quer uma estação ferroviária digna desse nome;
  • b) Acha, e bem, que transportes locais não devem ser financiados pelo Orçamento de Estado.

A coerência é uma valor, e há que a respeitar. Rui Rio já deve estar aflito. Lá vai ter de fechar o Metro do Porto.

Publicado por irreflexoes 15:28:00  

6 Comments:

  1. Anónimo said...
    Caro irreflexões,

    Nunca li do VM, certamente por falta minha, nada a apoiar o Metro de Coimbra.

    Conheço relativamente bem o processo e vi um projecto criado para servir as populações externas à cidade (Miranda do Corvo, Lousã e Serpins) - muito mal servidas por uma automotora caduca - para um projecto megalómano destinado a servir os senhores da cidade de Coimbra (com a supressão, por exemplo, do troço Lousã-Serpins).

    VM tem razão sobre os direitos adquiridos de Lisboa, tem razão sobre o novo aeroporto (não especificando sequer se deve ser na Ota), e tem razão sobre a Estação Velha de Coimbra. Utilizo-a muitas vezes quando vou à corte sendo lamentável ter que atravessar duas linhas paralelas a pé - sim, a pé!

    Atoardas
    irreflexoes said...
    Caro Atoardas,

    Vm, intepelado por mim mais de uma vez, sempre se recusou a pronunciar-se contra o porjecto. Aqui mesmo na blogosfera.

    Conheço bem a estação de Coimbra-B, pós-graduei-me lá, exactamente sob a direcção do Prof. Viral Moreira.

    E conheço mais do projecto do metro-mondego do que gostaria de saber. A última versão até previa que não houvesse metro da lousã para cima, ai dou-lhe toda a razão.
    Vital Moreira said...
    Este post constitui uma ilação forçada. Não me referia evidentemente aos transportes urbanos. Quanto ao metro de Coimbra, não tomei ainda posição, por a não ter. Mas devo assinalar que, enquanto em Lisboa o munícípio não tem nenhum encargo com o metro (nem com os demais transportes urbanos...) no caso do metro de Porto e de Coimbra os municípios beneficiários participam no capital da respectiva sociedade. Além disso, já que o Estado fez o metro de Lisboa e vai fazer o da margem sul, o Porto e Coimbra não terão o direito de exigir proporcionalmente o mesmo, ao menos quanto à infra-estrutura?
    Vital Moreira
    irreflexoes said...
    Senhor Professor
    Vital Moreira,

    Tirei as ilações da expressão "os transportes locais da capital". Se esses não são transportes urbanos, erro meu.

    Quanto ao Metro de Coimbra se não tem posição é pena, até porque ele inclui uma nova estação ferroviária para substituir a velhinha Coimbra-B que tanto o incomoda, e bem.

    Se acha que Coimbra também tem direito aos seus direitos adquiridos não devia criticar os de lisboa.

    E quanto à participação dos municípios nestas empresas, isso não significa que eles assumam o financiamento, e neste caso não assumem mesmo!

    Pelo contrário, as Câmaras estão no projecto para tentarem garantir que, à conta dele, se fazem obras de renovação urbana.
    irreflexoes said...
    Dito isto, é verdade que fiz uma extrapolação, que provavelmente poderia ser considerada abusiva noutras latitudes que não a blogosfera.

    Acho que não a deve levar a mal. Afinal, já vimos ambos manchetes de jornais com extrapolações bem menos fundamentadas.
    Anónimo said...
    Uma vez que o Senhor Professor desceu do seu blog para vir até aqui aproveito para lhe perguntar porque é que não autoriza comentários na sua página.

    Era capaz de lhe ficar bem.

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