Vital Moreira, lúcido outra vez, a verbalizar o cada vez maior desconforto de muito boa gente com a performance de... Jorge Sampaio.

Sempre defendi o direito do Presidente da República a "externalizar" as suas opiniões sobre assuntos de interesse nacional, como componente essencial da sua missão constitucional. Mas tal direito não pode ser banalizado em improvisos mais ou menos espontâneos sobre tudo o que vier a talhe de foice. Contenção, equilíbrio e "gravidade" qb devem pautar essa vertente da função presidencial.

Publicado por Manuel 12:47:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    Não se pode criticar a nossa "vaca sagrada".
    Se fosse para chamar malandros aos professores já aplaudiam.
    José Manuel
    josé said...
    Transcrevo aqui um comentário que escrevi no Incursões:

    "Como dizia dantes a publicidade ao dentífrico medicinal Couto ( dissolvido pela Colgate Palmolive):palavras para quê?!
    São artistas portugueses!

    O que escrevi em tempos sobre os romeiros do caminho do Bem, já não adianta rever.
    Só me espanta a preocupação do intrépido Vital! Então, só agora, caro lente?! Desde quando é que o assunto o indomoda? Desde esta semana, com o apelo higienizante do presidente da nossa AR?!
    Enfim, é melhor tarde do que nunca, mas esta azáfama serôdia dá que pensar.:-)
    Agora falando um pouco mais sério:

    A sugestão de Jaime Gama, seria muito bem vinda, se acolhida no seido do poder judicial, principalmente entre os juizes desembargadores das Relações e conselheiros do STJ.

    A principal razão de ser da declaração de interesses tem a ver com o exercício efectivo da independência dos juizes. Por isso, a agremiação de magistrados do MP seja menos problemática e menos questionável.

    E a razão que deveria impedir os juizes de pertencrem a tão excelso grupos de discussão, é essa mesma: a discussão em grupo de assuntos da "classe"!
    Segundo todos se lembrarão ( se leram) ainda há bem pouco tempo, um ilustre membro do GOL dizia abertamente que tinha sido recusada a passagem do estado profano ao estado gozozo da irmandade, de um curioso que tinha já passado todas as fases do ritual e perante a questão chave:
    se alguma vez tivesse que escolher entre ajudar um "irmão" e outrém que o não fosse, em igualdade de circunstâncias, a quem daria preferência?!

    A resposta justa seria: depende. A correcta, porém, seria a ajudar o "irmão", só pelo facto de o ser.

    Adivinhem que resposta deu o neófito...que não foi admitido"
    Anónimo said...
    O caso de Jorge Sampaio é de quem sofre de doença do foro mental, veja- se as irritações súbitas e a alta de compostura por vezes, com períodos de verborreia sem grande base de razão ou mesmo sem razão alguma; reporte-se à intervenção acerca do papel dos bancos.
    Atente-se à labilidade emocional, que por vezes serão lágrimas de crocodilo, outras serão qualquer coisa de mais grave, mas a maior parte das vezes chora sem razão aparente e sem aparentar razão.
    Se quiserem, mesmo que não gostem, comparem a pressa com que demitiu um governo legal para fazer a vontade aos camaradas e a outros, ao lado, ou seja cedência a pressões.
    Penso que deverá ser apeado antes de terminar o mandato, e isto deve ser perguntado ao super sapiente e douto conhecedor de tudo, chamado Vital Moreira. No fim será considerado inimputável, mas os estragos que provocou ao país são irreparáveis, não decidindo quando devia, não se pronunciando quando era de esperar e decidindo mal e sob pressão e falando com verborreia usando por vezes jargão de peixeira. É capaz de ser gene de alguém importante da I República, porque o mimetismo aparenta, só falta a expulsão dos Jesuítas...
    O problema é que é irreparável e imperdoável, para todos os que estão à sua volta, porque, ele, segundo a minha modesta opinião, não conta... O futuro confirmará o que está dito, os criminosos são os homens do politicamente correcto. Como vamos castigar esta gente, afogá-los no pântano por eles criado?

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