Um dia espantar-se-ão com a justiça popular
quinta-feira, junho 16, 2005
As imagens que a SIC esta noite difundiu de alguns assaltos recentes na linha de comboio Lisboa-Sintra evidenciam que passámos de um país de brandos costumes a um país de brandos cardumes, pois a palavra de ordem contemporânea é assentir colectivamente com a inexorabilidade de ser assaltado, agredido e aterrorizado a qualquer hora do dia, como se finalmente estivessemos a expiar uma culpa ancestral de toda a miséria que grassa no mundo. Obviamente que, entregando de bandeja os transportes públicos a bandidos e delinquentes, com o beneplácito de humanistas de prosa, os precatados cidadãos tenderão a trocar a rapidez dos comboios suburbanos pela segurança dos seus automóveis, adensando as já de si compactas filas de trânsito, premendo a insustentável construção de vias suplementares desaguando na Capital.
Publicado por Nino 22:50:00
- o endurecimento brutal das penas;
- a exigência do pagamento pelos presos de uma quantia pela estadia na prisão, pois não é justo que o povo gaste dinheiro dos seus impostos para sustentar quem cometeu crimes e está preso;
- a redução da idade mínima de imputabilidade penal para os 12 anos, pois quem diz que com essa idade não se sabe que matar e roubar é proibido vive certamente no mundo da lua...infelizmente temos o retardado Boaventura a defender a elevação para os 18 anos...haja paciência.
Está desactualizado. Se ler a Capital de hoje, verá que o arrastão nunca existiu mas sim uma brutal carga polícial.
Vivo num compound e tb aqui cohabito com varias nacionalidades: eslovacos, italianos, espanhois, etc.
Todos ele viram a CNN, BBC, e demais canais a falar do triste incidente da praia de Carcavelos. Todos eles ficaram chocados. Todos eles ficaram preocupados.
Se isto efectivamente nao e' ma' publicidade para o pais e tb um prejuizo economico (sim, e' importante falar-se disto porque no final do dia e' o dinheiro que nos da' o pao para a boca), entao nao sei.
Ou bem que acordamos para a vida, ou qualquer dia estamos com o Brasil, e entao, nem o turismo tera' futuro!