É por estas e por outras que estamos no estado em que estamos.

Augusto M. Seabra, no Público de hoje, chega, a propósito de um apoio concedido pelo BPI à fundação de Serralves, à seguinte conclusão "… o exemplo de Serralves não pode ser repetido mecanicamente, que o capital não é elástico”. Mais à frente afirma o “acordo indicia que no ministério (cultura) se está a fazer a gestão do sufoco e não política cultural – e no caso mesmo a hipotecar instituições".

Não estaria aqui preocupado em destacar esta linha de raciocínio, não fosse ser o entendimento mais ou menos reinante que, ao contrário do capital privado, o público é elástico, podendo, por assim dizer-se, repetir-se mecanicamente, desde que a propósito de uma política pública, por muito significativa e importante que o seja.

Adenda
: Parece que na CdM se (re)encontrou o caminho.

Publicado por contra-baixo 13:11:00  

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