O Embuste (II)
sexta-feira, junho 24, 2005
- O Embuste que Jorge Sampaio acusa, a banca, de promover ao incentivar a contratação de empréstimos sobretudo ao consumo, deveria ter merecido do Governador do Banco de Portugal, uma reflexão :
Ou a banca portuguesa promove o embuste, e o Banco de Portugal como entidade de supervisão da actividade bancária, tem que actuar, ou então a banca não promove embuste, e a bem da normalização do sector, Vítor Constâncio deveria ter desmentido Jorge Sampaio, recusando qualquer prática ilegal em todo o sector bancário.
Sendo verdade que para Jorge Sampaio, as regras prudenciais, os grandes riscos de crédito ou as provisões constítuidas, não devem passar de conceitos meramente académicos, é um facto que a supervisão do Banco de Portugal, assenta nestas condições, toda e qualquer actividade de supervisão à banca portuguesa.
Portanto. Ou Constâncio que até estava presente, confirma a prática de embuste, reconhecendo que a instituição que governa, não está atenta e é em parte conivente ou então desmente categoricamente o Exmo Presidente da República.
Aguardam-se desenvolvimentos, recordando que há uns anos, uma frase " vende-se gato por lebre", originou uma queda astronómica, na bolsa de valores de Lisboa.
Publicado por António Duarte 16:30:00
Supervisão
Para garantir a estabilidade e a solidez do sistema financeiro, de modo a assegurar a eficiência do seu funcionamento, a segurança dos depósitos e dos depositantes e a protecção dos consumidores de serviços financeiros, ao Banco de Portugal foi cometida a função de exercer a supervisão das instituições de crédito e das sociedades financeiras.
Qual é a dúvida?
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