Numa iniciativa da campanha eleitoral de Francisco Assis, vai haver hoje um debate na Alfândega sobre “Culturas no Porto”. Antevendo facilmente que Rui Rio vá ser o alvo de todas as críticas por causa do deserto cultural em que a cidade do Porto se tornou, e de que ele é o grande responsável por causa da sua estreiteza de visão do que é uma política cultural de cidade, fico muito curioso para ver o que é que alguns dos agentes culturais oradores no debate vão dizer sobre o actual momento da Cultura em Portugal pois, em relação à forma como está a ser conduzido o dossier da atribuição de subsídios governamentais ao teatro na região Norte (cidade do Porto inc.), alguns deles já manifestaram críticas bastante duras ao MC. A acompanhar in loco com interesse, para ver como é que Francisco Assis se vai aguentar, sendo certo que demonstra coragem ao expor desta forma um flanco algo desprotegido, o que não deixará de ajudar a sondar aquele que será o seu pensamento e acção num quadro de relacionamento institucional tanto com o poder central, como com os agentes culturais da cidade.

Publicado por contra-baixo 18:34:00  

5 Comments:

  1. Anónimo said...
    Subsídios?
    diogenes
    contra-baixo said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    contra-baixo said...
    Uma "política cultural de cidade" é muito mais do que subsídios. É algo que faz parte do exercício de uma cidadania e é triste que um PCâmara não o alcance.
    Anónimo said...
    Até pode ser verdade, mas não se pode exigir que a CMP seja o único mecenas cultural da cidade do Porto.
    E a acção, ou melhor dizendo a inacção, do Ministério da Cultura? Não conseguiu definir um modelo de gestão para a Casa da Música. Os teatros e museus nacionais sediados no Porto vivem na maior indigência. A única acção que se conhece do Ministério da Cultura é o embargo do Túnel de Ceuta.
    E o mecenato privado só serve para o futebol?
    José manuel
    contra-baixo said...
    caro jose manuel,

    Não se exige que a cmp seja a unica entidade a promover uma política cultural para a cidade do Porto. O que se exige é que, no mínimo, tenha uma, seja ela qual for e que não seja a "caça" aos profissionais que actuam no sector económico cultura.
    Chutar, como pretende, a resolução do problema para cima não é a solução.

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