É normal ver os economistas a apelarem a mais cortes na despesa. Não é tão normal ver os economistas explicarem o porquê da necessidade de corte da despesa pública. Menos normal ainda é ver economistas a explicarem como aplicariam os recursos que, neste momento, se consomem com a despesa pública primária. O combate à despesa pública só será eficaz na medida em que se demonstrar o elevado custo de oportunidade que esta representa para o País. Não vale pois a pena explicar aos agentes da administração pública e aos contribuintes em geral que tem de fazer sacrifícios se, a acompanhar os corte na despesa ou o aumento da receita, não forem dados a conhecer, em simultâneo, investimentos e projectos que no curto e médio prazo representem mais riqueza e não uma oportunidade de mais consumo. Ter os recursos, tal como as maiorias absolutas, não chega, é preciso saber o que se vai fazer com eles.
Publicado por contra-baixo 15:22:00
5 Comments:
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Duas notas:
1º Nada garante que uma baixa o IRC conduza a mais investimento, muitas das vezes em PME(s) conduz ao aumento do consumo supérfluo por parte dos empresários em BM(s), barcos, férias pagas à família toda, , etc, etc, tudo obviamente em nome das empresas.
2ª O maior projecto de investimento "privado" em Portugal foi assumido por um Secretário de Estado de então como um projecto "público", tendo sido negociado com o (e pelo) Estado português, falo da Auto - Europa evidentemente, a tal empresa que mais contribui para as nossas exportações e que assegura emprego praticamente a todo um concelho. Era em projectos desta natureza que gostaria de ouvir os n/ economistas a discutir e trazem valor acrescentado para o País e não, apenas, a dizer que se deve cortar mais na despesa que isso já todos imaginamos.
quanto ao ponto 2, a empresa que mais contribui para as nossas exportações é actualmente a Portucel. não é o estado que tem de fazer projectos de investimento.
bc
1- taxas marginais de impotos muito elevadas levam a fuga ao fisco. Está empiricamente provado com exemplos como a Irlanda ou repúblicas de leste que desceram drasticamente as txs de irc e aumentaram a colecta nos anos seguintes. Não só porque têm mais inv directo estrangeiro produtivo como deixa de ser racional arriscar fugir ao fisco quando a alternativa pode ser ir para a cadeia
2- a questao dos bmw é ridicula pq tu ao simplificares o sistema fiscal e baixares a as txs de impsotos atrais empresas estrangeiras se atrais empresas estarngeiras aumenta a concorrência se aumentas a concorrência das duas uma ou a empresa do tipo dos bm desaparece ou ele torna-se mais eficiente e todos temos a ganhar porque empresas mais eficientes baseiam-se na formação, inovação e e investimento tecnológico. Parece-me óbvio que nenhum de voçês alguma vez trabalhou numa multinacional. Eu trabalho, sou bem pago o meu trabalho é reconhecido o downside é que posso ser despedido se deixar de produzir ou a empresa achar que o país deixa de ser competitivo e sai do país.
1-o irc não desceu para 25 % tá enganado porque existe a derrama que é de 10% sobre o imposto ou seja é de 27.5% no total
2- a irlanda desceu a tx marginal de imposto para 10% isso sim atrai inv estrangeiro
3-voçês nao tem a minima noção do que custa a um empresa e ao trabalhador um simples aumento de salário. para o trabalhador é a taxa de impsoto e a segurança social(cujo o retorno os mais novos nunca vão ver) para a empresa é a ridicula taxa de seg social de 23% se não estou em erro. Cao estado mama e mama bem qq pessoa com ambição e competente tenta sair do país. só fiacam cá preguiçosos e pouco ambiciosos acomodados( não necessariamente pouco inteligentes) como os funcionários públicos. Tenho um palpite que voçês são funcionários públicos ou semi funcionários públicos (grupos económicos com influência do estado pt´s galp´s edp´s e afins)