Felizmente a greve dos professores acabou por ser um fiasco, apesar de uns quantos alunos não terem podido realizar os seus exames. Pode ser que, com este resultado, os professores e os sindicatos, em vez de entrarem em negação, repensem outras formas de luta, quiçá mais eficazes, que não greves cirurgicamente marcadas para dias de exames que custam milhões. Estas deverão passar, não por tratar o Estado como um patrão ganancioso pois não é essa a sua natureza, mas sim pela exigência a este de uma resposta profissional aos males da Educação, explorando as contradições e os exemplos de incompetência de quem a gere em Portugal. São estes que deverão ser o alvo e não os alunos que são quem acaba por ficar prejudicados e, no limite, o próprio sistema de ensino público que cada vez mais dá sinais de ser ingovernável, para gáudio dos estabelecimentos de ensino privados que, assim, também acabam por não precisar de subir muito a sua fasquia de qualidade por falta de concorrência.

Publicado por contra-baixo 14:58:00  

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