Carrilho não quer que eu vote nele

Pegando na deixa de Fernando Alves hoje na TSF: ver no noticiário da TV a cena do filho a berrar papá, empinado no colo da mãe Bárbara, num spot publicitário, promovendo a candidatura do "futuro presidente da Câmara de Lisboa", Manuel Maria Carrilho, foi como se nos obrigassem, a todos, a ser leitores da Caras.

Fique-se com os leitores da Caras e faça deles eleitores, caro "futuro presidente da Câmara de Lisboa" que por mim vou ver se arranjo candidato noutra freguesia.

Quais são mesmo as suas propostas políticas para a capital? Papá, papá...

(.)

Publicado por Rui MCB 11:15:00  

8 Comments:

  1. Anónimo said...
    Caro Rui:

    Também vi, circunstancialmente, o spot...

    Porém, o assunto tem algo mais que se lhe diga e é até interessante e merecedor de postal mais desenvolvido.

    A utilização pública de ambientes domésticos torna-se inevitável em casos como o de Carrilho e su mujer, la bela Bárbara.
    O problema, sendo deles, alarga-se a uma comunidade que pouco tem a ver com a noção de "famosos", e que redunda numa pinderiquice confrangedora- e meço as palavras que escrevo.

    No caso de Carrilho e su bela Bárbara, até se torna compreensível o uso da imagem "em casal", se tal não for uma estratégia prè-montada de comunicação. Explico:
    se o uso vem do acaso, aceito como normal, pois o normal nestes casos será que a imprensa os fotografe: são fotogénicos e estarão habituados.
    Porém, vi salvo erro a Caras ( ou seira a LUX?) numa prateleira de supermercado em que aparecia o casal mai-lo o seu rebento que nenhuma culpa terá, a passear na feira do livro.
    A foto foi preparada pois não é feita ao acaso e en passant.
    Aí- nessa utilização da imagem privada para um fim público e notório de porpaganda política, já me parece que se ultrapassa a fronteira do que seria normal e aceitável.
    No caso do Carrilho, mais su bela Bárbara, dou ainda o benefício da dúvida por uma simples razão: se não podes vencê-los, junta-te a eles- é o que me parece...
    Mas continuo atento e já começo a suspeitar que there´s more to the picture than meets the eye, em sentido literal, neste caso.
    Rui MCB said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Rui MCB said...
    Ai vida... (suspiro)
    Anónimo said...
    Caro Rui

    Este caso fecha uma triologia.

    1. Reality- Show
    2. Ruralaty-Show
    3. Politic-Show

    Já nos habituaram que governos não se formam nem ou pela comunicação social. Mas habituemo-nos. As eleições ganham-se na e com a comunicação social.

    Ass: @nonymu
    Anónimo said...
    Eu sei que sou ingénuo, mas às vezes acerto. No caso, seria tão estulto e perverso, o uso deliberado de uma certa imagem da vida privada, que me recuso para já, a aceitar tal eventualidade como de evidência fulminante.
    Anónimo said...
    Meu Caro Rui

    Tambem eu fico com "pele de galinha" quando vejo a exploração da "santíssima trindade" (Carrilho-Bárbara-Dinis)para a campanha que aí vem.

    Mas de quem tem Edson como chefe de campanha, espera-se isto e muito mais. O aviso aqui fica.

    No entanto, sejamos justos, há muito mais mundo para além da "santíssima trindade".

    Veja a reportagem de hoje do Diário de Noticias (não a do Público, dado que desconfio que muito embora a notícia esteja assinada pela Ana Sá Lopes foi a amiga dela, a Vanessa, quem escreveu aquela "prosa") mas ia eu dizendo, veja o Diário de Noticias, e a partir daí começe a construir a sua decisão sobre em quem votar.

    Pese embora a tal Santíssima Trindade, e por aquilo que me tenho dado ao trabalho de analisar e comparar, existe uma diferença notória entre as candidaturas, e até ao momento a do Carrilho parece-me, de longe, a melhor.

    No entanto, ainda é cedo para tirar conclusões.
    josé said...
    Ok. Vou-me obrigar a comprar a imprensa trash, para fazer um postal.
    Tudo junto e por atacado vale par aí dez euros...e talvez valha a pena.
    Anónimo said...
    Se eu pudesse, neste momento um terrível virus estava a atacar este post, destruindo-o e de caminho a fazer-lhe uma borbulha no nariz a si.

    NÂO toque na Bárbara com palavras bárbaras.

    Votarei no marido em qualquer circunstância.
    Fazer o que ele faz, presumo, não é para qualquer um.

    Se ele o pode fazer a ELA mais fácilmente o fará a nós.

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