para que servem as maiorias absolutas (I)
quarta-feira, maio 25, 2005
O estado de graça do Dr. Sócrates acabou formalmente hoje. A desgraça geral, essa, continua.
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Publicado por Manuel 19:27:00
3 Comments:
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E que tal, para começar, promover uma maior justiça fiscal, por exemplo, fazendo com que as declarações de IRS sejam o mais reais possíveis... Depois inventa-se um novo escalão de IRS para os "ricos"... quantos ricos é que são "ricos" segundo as declarações de IRS.
E já agora, qual é a ajuda dada pelas empresas para a crise?
Que tal ajudarem pagando aquilo que devem à S.S., bem como aquilo que escondem nos IRC´s.
As boas empresas já pagam o que podem e não podem. As sérias que estão em dificuldades e com dívidas também.
ACABEM COM O SIGILO BANCÁRIO!
Eliminem a concorrência desleal de quem concorre com preços abaixo do custo, não paga a fornecedores, paga só a alguns funcionários, desvia o dinheiro que sobra para contas pessoais (cá ou lá fora) e leva empresas fraudulentamente à falência.
E como se tornam gigantescos "aforradores", qundo não investidores, são protegidos pela banca. Não é bibi's?!?!
1º - Cancelem a compra dos submarinos; mesmo com o pagamento da cláusula penal poupam-se 40 milhões de contos em capital submersível (a admitir que os bichos conseguiam submergir mesmo, quod erat demonstrandum)e mais 30 milhões em sobressalentes, manutenção e combustível;
2º - Cancelem a compra de F16 e vendam os que têm, mesmo que seja para a sucata; entre máquinas, sobressalentes, gasolina e manutenção, poupam-se 100 milhões de contos.
3º - Fixem um tecto máximo da reforma para todos em 500 contos mensais, nem mais um tostão. Pupança previsível: 50 milhões de contos/ano.
4º - Obviamente, portagens em todas as Scuts, CREIS e CRIS deste país. Poupança anual: 10 milhões de contos.
5º - Portagens para automóveis privados à entrada das grandes cidades.Receita previsível: 20 milhões de contos/ano.
6º - Aumento cego e imediato de todas as multas e coimas em 50% (por ex.:, estacionar mal o carro passa de 6 contos para apenas 9 contos, o que não é nada); Receita anual previsível: 152 milhões de contos.
7º - Corte cego de 75% na compra de resmas de papel A4 em todos os serviços públicos. Poupança anual: 2 milhões de contos;
8º - Cancelamento de todas as licenças de software da Microsoft, Oracle e quejandos, e substituição integral de todos os produtos do Bill Gates por idênticos produtos open source. Poupança: 200 milhões de contos.
9º - Despedimento imediato de todos os funcionários públicos que alguma vez sejam apanhados, em serviço, a navegar na Net em sites não relacionados com a função. Poupança anual: 200 milhões de contos/ano e encurtamento da horda do funcionalismo público em, pelo menos, 100 mil unidades;
10º - Eliminação da comparticipação do Estado nos cerca de 40% de medicamentos que, segundo os mais entendidos, não são necessários nem úteis e, às vezes, são mesmo prejudiciais. Poupança anual: 100 milhões de contos.
11º - Eliminação de todos os subsídios concedidos a tudo quanto é entidades produtoras de "cultura" que não têm mercado e só sobrevivem à mama do Estado. Poupança anual: 50 milhões de contos.
12º - Privatização da RTP. Receita: 10 milhões de contos (aquilo vale pouco);
13º - Proibição de emissões televisivas entre as 22h de cada dia e as 18 h do dia seguinte. Poupança em electricidade: 20 milhões de contos ano.
14º - Todos os funcionários públicos com mais de 55 anos que adoeçam deixarão de ter qualquer apoio por parte do Estado e será terminantemente recusado o seu tratamento no Serviço Nacional de Saúde. Poupam-se 100 milhões de contos por ano e, se tudo correr como o previsto, em menos de 5 anos, terão morrido 300 mil funcionários públicos, com as inerentes poupanças em salários e pensões de reforma.
Se fizerem bem as contas, feitas as necessárias projecções com adequadas funções financeiras, verão que se obterá um corte na despesa na ordem dos 3.550 milhões de contos por ano, a que acrescerá um aumento da receita em cerca de 1.000 milhões de contos ano.
Ou seja, mais um bocadinho, e teremos um superavit nas contas públicas que permitirá, daqui por 4 ou 5 anos voltar a dar o generoso bodo aos pobres do costume.