Onze anos de jejum
domingo, maio 22, 2005
A uma criança longa e severamente desnutrida de um país sub-desenvolvido, o pior que se lhe poderia oferecer era comida à discrição. Morreria num ápice, por incapacidade do organismo em digerir. O maquiavelismo de Pinto da Costa não conhece limites.
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Publicado por Nino 22:07:00
17 Comments:
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Você queria dizer 'discrição' não era? Com o sentido de 'à vontade, sem restrições'.
Olhe que o seu Venerável Irmão José volta e meia irrita-se com estes erros de palmatória... agora que o Benfica ganhou tenha lá mais cuidado com a ortografia...
Touché...
Tem razão no que diz, mas ultimamente já não me encanito tanto assim, até porque no melhor pano cai a nódoa.
E já tenho borrado a pintura, às vezes. Ainda vou a correr emendar, mas - hélas!- Inês é morta...
No fundo, no fundo, o que é importante é o 'fair-play' e aquilo a que se chama 'poder de encaixe', não é?
Afinal 'quandoque bonus dormitat Homerus'...
A minha professora da primária dizia que o saber não ocupa lugar.
É uma boa máxima.
Ahahahahaha!
Fair play, disse bem, também é virtude que aprecio.
Obrigado pelo link (que eu não conhecia). Como Benfiquista digo-lhe então 'Aquila non capit muscas'...
(não tem nada a ver, mas é a única frase latina que eu conheço que mete águias... achei que se adequava hoje...)
Não foram 11... Ficou-se pelos 10.
Et pour cause...
Tratou-se de mero lapsus linguae, estou convicto.
É que Pinto da Costa não é maquiavélico, não senhor. É outra coisa que, de momento, esqueci o que seja.
A propósito: Saberá ele o que é ser-se tal, isto é, maquiavélico?
Interessante tema para uma estimulante pesquisa a fazer...
Para lá chegar, parece que é preciso dar muitas voltas a outros campos. Essas voltas interessam-me zero.
Mas há quem forge fortunas e famas a lidar com essas voltas.
Noutros espectáculos, os artistas são os artistas e os managers são apenas isso. O único exemplo que me lembro da música pop, em que o manager era, no início e só no início, mais importante que o artista, era o COlonel Parker em relação ao Elvis Presley.
No futetol não é bem a assim, porque há espectáculo para além do campo: há nos bastidores, na arbitragem, nos jornais desportivos, nos comentadores, nos treinadores e...nos dirigentes.
Então estes é que são muitas vezes um espectáculo!
O PInto da Costa há uns anitos atrás, poucos, mostrou até vontade de enveredar pela conquista de pelouros emn política activa.
Quem é o autor moral, pelo menos, do slogan gritado ainda ontem, "nós só queremos ver Lisboa a arder"?!
É este o problema do futebol e os claqueiros mais activos dos super dragões e outros energúmenos de igual calibre, como alguns diabos vermelhos, são um sintoma. Um sintoma do vazio que o futebol deixa após os jogos e que é preciso colmatar com místicas guerreiras.
Se fosse a brincar, ainda vá lá! Mas já não é tanto assim e a prova foi o que se passou há uns anos em Heysel e que levou à repressão das claques inglesas.
No Euro, já não houve tanto perigo, porque em devido tempo se pôs um travão.
É exactamente isso que é preciso fazer em ralação aos Super Dragões!
O que ontem aconteceu no Porto não é só inadmissível: é uma desgraça para o sentimento de civilidade colectiva.
É a barbárie á solta e os instintos mais baixos do ser humano, a virem á flor da pele! Neste caso por causa do futebol e centrado em alguns( muitos) adeptos do Porto!
Quem semeia ventos...
Se estivéssemos perante um qualquer grunho do futebol que termina as frases em hum!hum!, ainda se poderia esperar sentado por tal acto de civilidade e boa educação básica.
Agora, de alguém que as termina em
"penso eu de que", outra coisa que não o pedido de desculpas em nome do clube e o castigo dos infractores, só se coadunaria com um qualquer frequentador de alternes e swings.
Como é sabido, essa estirpe anda muito longe dos responsáveis por tal clube que dá nome e prestígio à sempre nobre mui leal e invicta cidade!
Como dizer isto, sem ferir a susceptibilidade de ninguém?!
Não sei, mas cada um tem aquilo que merece...e andar associado a alternes e vidas nocturnas de putas e chulices várias, não parece ser assunto que incomode os tripeiros de gema!Pelo contrário, sentem-se orgulhosos da companhia!
É pena...porque o putedo tem o seu lugar como profissão mais antiga do mundo ,segundo alguns, mas fazer disso o ex libris de um clube que já foi honrado, so desonra quem não quer ver e consente a ignomínia.
"Sou uma Águia!
Não, o autor destas linhas não se acha embriagado por uma crise
de narcisismo concernente à sua pretensa sagacidade. Está somente
a associar-se ao regresso do Glorioso Sport Lisboa e Benfica à
condição que nunca deveria ter abandonado - a de vencedor.
Sedo um ocidental não posso deixar de notar que, no nosso feliz
hemisfério, foi sempre a águia, por excelência, o emblema da Realeza.
O leão só o foi no Oriente longínquo e o dragão corporizou a
simbologia do mal supremo.
Começou a águia por ser a insígnia de Zeus, o incontestável chefe
dos Deuses Olímpicos. S. João Evangelista foi denominado a «Águia
de Patmos»; Bossuet a Águia de Meaux; António Cândido a «Águia
do Marão»; e Napoleão I, que a escolheu para os estandartes
imperiais, foi consagrado como «Águia» por E. Rostand. Tudo isto,
claro está, tentativas de gente ilustre, salvo o Bonaparte, tentar ser,
avant la lettre, aquilo que é este vosso servidor : sócio do Benfica!
E, para quem tem dúvidas, encontramos nas Escrituras:
«Poderás (...) calcar aos pés leões e dragões»
Sl.91(90), 13
Está lá. Está lá. Eu juro que está lá.
E para todos aqueles que, neste momento histórico, quiserem denegrir
o mérito do Campeão, relembro que os Antigos, com a clarividência
que os celebrizou, diziam, quando pretendiam significar que um Espírito
Superior não liga a ninharias:
Aquila non capit muscas
E, porque de desporto se trata, deixo como remate, dedicado a Pedro
Guedes, Senhor e Artífice do magnífico blog «Último Reduto»,
belenense fervoroso e, helas, antibenfiquista militante e juramentado:
A Águia é, além da Cruz de Cristo, o único
símbolo desportivo que aponta para o Céu".
in:
http://misantropoenjaulado.blogspot.com/2005/05/sou-uma-guia.html