O nosso fado

Perante acontecimentos sociais de magnitude digna de aparecer no Expresso ou até no Público, para não falar na TSF e não esquecendo obviamente os Notícias, tanto diárias como de jornal, há várias formas de uma pessoa reagir: ignorando, passando os olhos pelos diários desportivos ou atentando, remoendo ideias sobre valores perdidos ou em vias para um desgaste rápido.

Pode uma pessoa chegar à triste conclusão de que tudo se centraliza na educaçãozinha dos valores primários da honestidade e da dedicação ao trabalho e outros ainda mais prosaicos, enfrentando os trastes das notícias como exemplos de desviantes.

Pode até elaborar um raciocínio um pouco mais complexo e atirar as culpas todas para o "ar do tempo" e para este Portugal perdido de si mesmo, como o fazem ilustres filósofos, sociólogos de monta ou blogonautas empenhados.

Porém, há uma forma desprendida e desiludida que abrange tudo isso e com ar de riso entristecido, descreve o percurso dessas falhas, assimilando-as ao fatalismo luso.

Um dos exemplos a ler, nestes dias, poderá ser a história de Alfredo Miraleve, neste local e em fascículos.
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Publicado por josé 10:56:00  

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