O meio é a mensagem

Serve este pequeno postal para dizer que o debate hoje à noite no Prós e Contras da RTP, sobre o estado da Justiça em Portugal, decorreu na Casa do Artista. A partir daqui está tudo dito. Ponto final, parágrafo!
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Publicado por Carlos 00:50:00  

6 Comments:

  1. Anónimo said...
    E AS INTERVENÇÕES DO ARTISTA CONVIDADO? FORAM DA CASA DO QUÊ? EH EH EH AS CORPORAÇÕES E A GUARDA PRETORIANA ESTÃO A PERDER O APOIO DO POVO E AINDA NÃO PERCEBERAM...
    josé said...
    O debate de ontem que nem vi até final, pareceu-me o retrato fiel do impasse a que se chegou na tentativa de reforma de um sistema.

    Todos os intervenientes são agentes do sistema, incluindo o inefável Boaventura que desdobrou um lençol onde aparentemente explana as incongruências do processo civil que segundo o perito desta república do direito, explicam os atrasos processuais.

    O PGR ainda não entendeu os mecanismos da comunicação e fez figura reservada quando se pretendia uma exposição pública e destemida. A timidez, num lugar daqueles, paga-se com incompreensão e é um handicap, como foi no caso.
    Pena, porque ficaram por explicar algumas nuances do caso do Vale do Sousa e que o PGR nada tinha a perder se as expusesse, como aliás sabe fazer, mas definitivamente não na tv.
    Assim, passou a mensagem do ministro, ignorante do assunto e arrogante no propósito.
    Pena mais uma vez que não houvesse quem lho mostrasse, para que se pudesse dizer que o rei Costa vai mesmo sem roupinha, para não dizer nuzinho de ideias e conceitos precisos.
    O juiz Sousa Pinto, homónimo do pintor naturalista, pintou um quadro paradigmático da dificuldade de um juiz explicar o que quer que seja ao povo em nome do qual faz justiça.
    Parafraseando um desembargador, numa sessão pública em Coimbra de pois de ter mandado soltar uns arguidos excelentíssimos de uma caso pio, ninguém ensinou aos juizes como é que se deve falar em público, fundamentando ideias...

    Triste, apagada e vil tristeza é o que nos espera, com este panorama.
    Cronista Oficioso da 3R said...
    E já agora, porque é que tendo a oportunidade de em face de um concreto e inestimável sucesso de uma intervenção da justiça como a incomparável reforma do processo executivo (e aqui não seria a demagógica exploração de uma situação particular treslida... como foi feito pela putativa tradutora Fatinha dos Campos e Ferreira), já que estava lá o pai da dita, de sua graça Boa Ventura, que a respeito do tema foi uma vez mais circunspecto apesar dos seus excelentes muchachos terem feito o excepcional projecto e numa fase inicial, com a sua conhecida imparcialidade, terem realizado a respectiva avaliação. Não afinal seria inconveniente, pois a Boa Ventura é que tal personalidade era o «único de fora do sistema», que certamente nos últimos 15 anos tem feito relatórios, propostas e observações a custo zero e com a imparcialidade inerente ao observador impoluto, nada monopolizador de prebendas do Estado, e não pago pelo sistema.
    Mas afinal quem será esse Sistema?
    Anónimo said...
    Adormeci a ouvir o procurador geral da republica, mas o que aind ouvi deu para me enojar dos juizes e da justiça que se pratica neste pais de democracia das bananas......
    Anónimo said...
    Ainda relativamente à «justiça à portuguesa», e apesar de ontem o Ministro não falar do assunto, uma notícia de hoje do Correio da Manhã veio dar eco aos «mentideros» que já colocam a Direcção Nacional da Polícia Judiciária fora da «carruagem». Há muito tempo que não se via gente tão incapaz de tomar decisões. Uma equipa tão fraca, mais do que o Benfica, não merece continuar à frente da PJ. Venha a Maria José Morgado, pois «já sabe do que a casa gasta».
    josé said...
    Pois...o PS não aprecia o fado de Coimbra. Prefere o da mouraria...

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