No dia em que se conhecem os resultados de mais uma sondagem presidencial, com resultados esmagadores para Cavaco, acordo a ouvir o ainda Presidente na TSF, na sua mais patética presidência aberta de todos os tempos, a clamar enfurecido contra os promotores imobiliários, causa última ao que parece do caos no trânsito nos acessos a Lisboa. Acontece que por muitas culpas que os promotores imobiliários tenham estes só constroem o que os autarcas, esses anjinhos impolutos, os deixam construir... Mais à frente Sampaio queixava-se da ausência de parques de estacionamento em quantidade suficiente juntos aos grandes hubs de transports públicos que acedem a Lisboa, quantos lugares a mais é que Jorge Sampaio, edil de Lisboa, deixou de herança, quantos ?

Não será possível o homem terminar o mandato com um mínimo, dos mínimos, de dignidade? Não é mesmo ?
.

Publicado por Manuel 10:09:00  

4 Comments:

  1. Anónimo said...
    Excelente artigo.
    Concordo que é mais patética presidencia aberta de todos os tempos.(no universo)
    É absolutmente hilariante escutar este abécula a queixar-se do ordenamento imobiliário precisamente na zona que abrange sintra;onde uma autarca socialista-edite estrela ,esforçou-se com denodada aplicação para aumentar exponencialmente o imobiliário construido.
    Resta ainda assinalar que ,quando um P.R. fica impressionado com o facto de ter passado 40??! minutos no ic19 é caso para perguntar:onde tens estado nos ultimos 30 anos ó sampaio?
    Mas nós pagamos mesmo,enquanto contribuintes e cidadãos,o ordenado a este senhor?
    josé said...
    Por onde andou nos últimos trinta anos, o nosso plesidente?!

    Por aqui, nestas latitudes e longitudes políticas.

    O que me aborrece de algum modo, nem é a prova de ignorância que denota, a cada dia que passa, nesta presidência aberta.

    O que aborrece verdadeiramente, é assistir ao passar da ideia e da imagem de que é uma espécie de outsider que pouco ou nada tem a ver com o poder de decidir e executar, em Portugal, como se a vida dele nestes últimos trinta anos fosse algo de estranho á política que é essencialmente fazer algo pelo povo que o elegeu, em diversas ocaisões.
    Pergunto-me se uma pessoa destas que recusa a inscrição e que acaba por ser o exemplo flagrante da pior forma de ser português, jamais deveria ser Presidente da República.
    Ao menos, o Tomás, quando ia a Manteigas ainda dizia que estava muito contente porque apesar de estar numa cova estava na vila mais alta de Portugal.
    Este, faz de conta que veio de fora, de outro país e que quem o construiu foram os bárbaros que ela agora critica como se fizesse parte de outra tribo.
    Um presidente tem de ter alguma ligação ao país real. Qual é a ligação que este tem? A das ruas de Lisboaa, ali mais para os lados do antigo Liceu Maria Amália VC?!


    Epá! O tipo mete dó, pá!
    Anónimo said...
    Este nunca foi nem será algum dia o meu presidente. Sempre o achei um verbo-de-encher, um ser inútil. Temos poucos ou nenhuns exemplos de obras feitas a quando do mandato como presidente da CML. Mas duas vêm à memória o centro Colombo e o corte inglês. Numa travou a volumetria noutra licenciou construção onde não o podia.

    Pergunto como é possível aprovar aquele centro comercial e cinemas com as medidas de segurança e evacuação ali existentes.

    E o corte inglês é de utilidade pública?
    Anónimo said...
    Os parques de estacionamento junto das estações da CP estão ás moscas.
    Porquê?
    Porque são a pagar embora o terreno seja de todos nós.

Post a Comment