uma história moral, ou "O Estado da Nação"

Fulano, chamemos-lhe assim, era, e é, político. Fulano era uma das estrelas da equipa do chefe, um dia zangaram-se e bateu intempestivamente a porta com estrondo. Apressou, dizem, até a queda do chefe. Em tempos o chefe enviuvara, e passado o luto, travou conhecimento com uma colaboradora próxima de Fulano, e vieram a casar. Despeitado, enfurecido, pela desconsideração de que tinha sido alvo, tinha perdido o palco, Fulano fez questão de fazer chegar himself ao pasquim de referência, sim esse mesmo, alguma "documentação", correspondência intima entre o seu ex-chefe e a sua antiga colaboradora, que arranjou vá lá saber-se como. Para variar, o tal pasquim não publicou. Hoje, passados alguns anos, Fulano está, de novo, na mó de cima, se está. Coitado é do próximo "chefe" que se desentender com ele... Coitado desse, e coitados de nós.

Publicado por Manuel 20:37:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    O que vocês tem é dor de cotovelo do Prof. Carrilho!
    Anónimo said...
    Shame on you
    Isto é um blog, não é nenhuma corporate media. Diz os nomes oh clown
    Anónimo said...
    A memória serve para ser apagada pois quando não atrapalha o futuro...
    Histórias edificantes existem por aí aos centos mas retenho que em todas elas está presente uma matriz comum:quem não presta é sempre gémeo de quem não presta.
    E depois, essa coisa do carácter obriga a uma coerência penosa e a uma constância incompaginável com qualquer afirmação pessoal.
    O resto da história todos a sabemos: o pastor da Hermínia tornou-se alcaide da moirama tomou-se de paixões por uma princesa da cristandade... A queda de um anjo de Camilo no seu melhor.
    Para o melhor e para o pior.

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