Sobre as farmácias e a politica do medicamento é imperativo meditar no que é dito aqui.
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Publicado por Manuel 19:29:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    O referido comentário constitui uma reflexão interessante sobre a problemática da distribuição dos medicamentos. A sua leitura sugere-me algumas notas:

    (a) Afirmar que o aumento dos medicamentos decuplicou os lucros das farmácias, é errado e não creio que resulte dum simples lapso. Seguramente que o autor sabe que mesmo mantendo a mesma estrutura os custos respectivos aumentaram. Fica por saber se aumentaram na mesma proporção. De qualquer forma, mesmo partilhando os pontos de vista do autor em muitos aspectos, não posso deixar passar em branco afirmações como "Aonde ganhavam 0.23 hoje, exactamente com o mesmo esforço (mesmo número de empregados, mesma renda, etc), ganham 2,3. DEZ VEZES mais" - é uma questão de seriedade intelectual.

    (b) O monopólio legal de que beneficiam as farmácias é de facto insustentável e (do meu ponto de vista) indefensável. Todavia é eseential que determinadas prestações continuem a ser garantidas (p.ex. garantia de accessibilidade independentemente dos horário e dos constrangimentos geográficos).

    (c) Sendo verdade que muitas das inovações medicamentosas têm benefícios terapêuticos marginais, parece-me excessivo descartar liminarmente o valor dos novos medicamentos. É de qualquer forma seguro hoje que o investimento no desenvolvimento de novos fármacos se tornou cada vez mais arriscado (basta ver a percentagem significativa das receitas das farmacêuticas que vai para indemnizações devidas aos efeitos secundários indesejáveis de alguns fármacos).

    (d) As farmácias ao dominarem o circuito de distribuição de medicamentos beneficiam de um poder de negociação anormal. Todavia, a simples liberalização não só não resolve o problema como é susceptível de criar problemas igualmente graves (embora de natureza distinta). Basta observar o que se tem vindo a passar na distribuição de bens de consumo doméstico (hipermercados), não só em Portugal mas também noutros países.

    Carlos José
    Anónimo said...
    O referido comentário constitui uma reflexão interessante sobre a problemática da distribuição dos medicamentos. A sua leitura sugere-me algumas notas:

    (a) Afirmar que o aumento dos medicamentos decuplicou os lucros das farmácias, é errado e não creio que resulte dum simples lapso. Seguramente que o autor sabe que mesmo mantendo a mesma estrutura os custos respectivos aumentaram. Fica por saber se aumentaram na mesma proporção. De qualquer forma, mesmo partilhando os pontos de vista do autor em muitos aspectos, não posso deixar passar em branco afirmações como "Aonde ganhavam 0.23 hoje, exactamente com o mesmo esforço (mesmo número de empregados, mesma renda, etc), ganham 2,3. DEZ VEZES mais" - é uma questão de seriedade intelectual.

    (b) O monopólio legal de que beneficiam as farmácias é de facto insustentável e (do meu ponto de vista) indefensável. Todavia é eseential que determinadas prestações continuem a ser garantidas (p.ex. garantia de accessibilidade independentemente dos horário e dos constrangimentos geográficos).

    (c) Sendo verdade que muitas das inovações medicamentosas têm benefícios terapêuticos marginais, parece-me excessivo descartar liminarmente o valor dos novos medicamentos. É de qualquer forma seguro hoje que o investimento no desenvolvimento de novos fármacos se tornou cada vez mais arriscado (basta ver a percentagem significativa das receitas das farmacêuticas que vai para indemnizações devidas aos efeitos secundários indesejáveis de alguns fármacos).

    (d) As farmácias ao dominarem o circuito de distribuição de medicamentos beneficiam de um poder de negociação anormal. Todavia, a simples liberalização não só não resolve o problema como é susceptível de criar problemas igualmente graves (embora de natureza distinta). Basta observar o que se tem vindo a passar na distribuição de bens de consumo doméstico (hipermercados), não só em Portugal mas também noutros países.

    Carlos José
    Anónimo said...
    A liberalização de farmacias no país, condicionado à população
    existente, è completamente imprescendivel. Que estjam de serviço muito mais farmacias è urgente (bicha à porta).
    Que existam farmacias fisicamente organizadas em qualquer espaço de vendas, não existe nenhum contra.
    A gora essa da venda de pilulas a granel num discurso de posse do
    Socrates abona muito pouco tecnologia e falta de massa cerebral! porque não propôs a unidose dos farmacos, que baixaria o consumo? esperto!

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