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quinta-feira, janeiro 27, 2005
"O indigno estratagema do Boato", artigo de Jorge Coelho no DN de hoje. Está lá tudo, mesmo tudo.
Publicado por Manuel 01:21:00
4 Comments:
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Fazerem-se de virgens horrorizadas...
Conversa de chacha.. diz-que-diz-que-alguém-disse
Se associarmos isso a enriquecimentos súbitos de pessoas que antes não tinham nada de especial, então, é mesmo a única maneira de as pessoas poderem falar no assunto. Jorge Coelho que não é burro nenhum, devia saber disto muito bem. E devia saber que quem cabritos vende e cabras não tinha, de algum lado os arranjou -e nesse caso seria bom sabermos todos o que se passou. No entanto, parece que têm vergonha de declarar o que têm o que arranjaram e como arranjaram; que negócios intermediram; como entraram da administração de determinadas empresas; como empregam este ou aquele; como , numa palavra, traficam influências! É desses problemas que Jorge Coelho deveria preocupar-se antes do mais e antes dos "boatos"! E teria certamente muitíssimo a dizer! Muitíssimo mesmo! Poderia começar por dizer logo qual era o seu património real antes de entrar na política activa, antes do "vocês há-dem ver"!. O que fazia antes. COmo é que se orintou na vidinha; se é sócio de empresas; com quem; como conseguiu esses partenariados. Enfim, podia ser mais transparente e todos ficavam a ganhar com isso.
O exemplo de honestidade que presumo, serviria para acalmar os boatos e desqualificar os "trombeteiros". Assim, é mais atoardas em cima de outras atoardas que significam nada, pois as pessoas não andam a dormir na forma, como ele julga que andam.
O boato nuitas vezes é filho dilecto da inveja, problema nacional, como há pouco tempo apontou o filósofo José Gil. Os boatos só pegam em quem quer acreditar neles.
Há boatos e boatos. Os que dizem respeito à vida privada, da intimidade, parece-me que terão pouco impacto. Para vim, valem zero.
Os que dizem respeito à vida pessoal e de negócios dos envolvidos, são um problema mais bicudo e que Jorge Coelho, quanto a mim, não está muito à vontade para debater. Não está, porque faz parte de uma cultura deletéria em que a política não sai muito bem do quadro.
É um dos tipos que dá mau nome à política portuguesa do modo como eu a entendo.