Afinal o A. Morais fez foi bluff...
terça-feira, janeiro 11, 2005

A situação interna no PSD, e no Governo, assemelha-se cada vez mais a um reality show em que a grande incógnita é saber quem vai aguentar, com toda a paciência (!?) do mundo, com o Dr. Lopes até ao fim.

Afinal naquilo que deve ter sido uma das conferências de imprensa mais surreais do mundo o Dr. Sarmento apesar de afirmar não estar «disponível para o que se passou e disse nestes últimos três dias» só colocou o seu lugar à disposição, não se percebe porquê se tem a «consciência tranquila» e até voltava a fazer exactamente o mesmo e está «sempre disponível para tarefas e combates incómodos», do Dr. Lopes que, ufa, recusou...

Nos entretantos ainda ninguém esclareceu o montante exacto em que orçam os importantes protocolos assinados em S. Tomé e o peso relativo destes quando comparado com o custo da excursão ministerial que lá os foi assinar...

Até o Sr. Conde, o tal de Castelo Branco, consegue passar por mais sensato que esta catraiada, ao que vale já só faltam 41 dias.

Publicado por Manuel 22:43:00    

2 Comments:

1. Anónimo said...
   11:23 da tarde, janeiro 11, 2005  
   Venerável Irmão Manuel:
   
   Você ficou bem chateado com o desenlace deste (pseudo)-episódio, não foi? Tão chateado, tão chateado (por ter de devolver o champanhe à cave - 'a propos': aquilo no seu post anterior era uma 'flûte' ou uma taça de martini?) que agora desce a essa pífia e mesquinha intriga do montante exacto (nb: EXACTO! Quantos algarismos significativos exige você?) envolvido nos protocolos.
   
   Tanta excitação a sua, para 2 tão fracos posts...
   António Viriato said...
   11:24 da tarde, janeiro 11, 2005  
   Mais uma idiotice em desfavor de PSL, que poderia ter aproveitado o flanco, gratuitamente oferecido por Moarais Sarmento, para o confrontar com a peripécia e desdepi-lo sumariamente. Com isso, teria mostrado que manda alguma coisa no Partido e no Governo. Mas, de novo desperdiçou mais uma soberana oportunidade que os deuses lhe ofereceram. Comprovadíssimo fica que PSL não serve para desempenhar o lugar em que foi investido. E fez-nos, assim, assistir a mais uma cena de verdadeira ficção. Hoje, por momentos, voltámos a ver as divertidas cenas da série britãnica «Sim, Senhor Primeiro Ministro» e nem sequer PSL conta com alguém com a categoria do Sir Humphrey, para o aconselhar e salvar das trapalhadas em que, por pura inépcia, vai caindo. Q.E.D.,como se fosse ainda necessário demonstrá-lo...

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