Este não era seguramente o post, que eu algum dia, pensei poder escrever como último post do ano.

Lá por fora e depois de um ano de 2004 com os atentados de Madrid, com as eleições norte-americanas, com a guerrilha quotidiana no Iraque, com a morte de Arafat,
com a tentativa de ocidentalização na Ucrânia, muito mas mesmo muito haveria por escrever.

Cá por dentro, tivemos de tudo, desde um presidente indeciso que não dissolve quando o deveria ter feito, e que decidi dissolver quando tal era improcedente e criando um precedente enorme na governação daqui em diante. Só por isto e só isto daria “ pano para mangas “.

Mas nada disto, faz sentido ou quase nada disto faz sentido, depois do sucedido na manhã do dia 26 de Dezembro na costa do Índico.

Hoje, e a medida que o novo ano vai chegando de acordo com os fusos horários, algumas cidades substituíram o tradicional fogo de artifício por um silêncio sepulcral em memória da tragédia que um tsunami criou.

Hoje, o mundo e como o Venerável Manuel aqui em baixo escreveu, é claramente uma aldeia global, mas isto não basta parecer, tem que ser demonstrado.
E a melhor forma de demonstrar é ajudar, ajudar e reflectir.

Para todos vós, um bom ano de 2005.


Publicado por António Duarte 19:45:00  

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Um presente de Ano Novo na primeira página do reporter x.Parabéns pelo Blog,é um previlégio lêr-vos.

    « (...)Há uma altura em que o mínimo que se exige aos jornalistas é um pouco de vergonha na cara. A cobertura do processo da Casa Pia tem constituído uma vergonhosa prova de incompetência jornalística, de falta de respeito pelos leitores e de crueldade mórbida para com os intervenientes no processo.

    Não é possível calar mais o que se passa nos bastidores deste processo, dada a infame e vil campanha que pretende chacinar pessoas que se presumem inocentes até prova do contrário.

    Assistimos às conotações de bastidores entre magistrados, polícias, jornalistas, traficantes de armas, criminosos, violadores, pedófilos assumidos e não assumidos, políticos – especialmente estes -- tudo isto numa amálgama de inquinação e mentira mafiosa e cruel, como se vivêssemos todos numa Itália mafiosa, com poderes ocultos e fácticos que usam o poder para seu proveito próprio. Negócios obscuros de armamento e comissões, de grupos financeiros aliados a interesses pouco claros, de corporações apostadas em transformar a Justiça – que é de todos - numa farsa ao serviço de meia-dúzia de mafiosos que corrói o Estado de Direito. Basta.

    Numa notícia de hoje do Diário de Notícias intitulada 'Bibi' deve usar diário em julgamento como prova, assinada por um tal Carlos Rodrigues Lima, ex-jornalista do Portugal Diário (da Mediacapital de Paes do Amaral e influenciada por José Eduardo Moniz), escrevem-se um conjunto de alarvidades que, não fossemos nós conhecer os meandros por onde se move o dito escriba, pensaríamos que o DN tinha alinhado pelo estilo do Correio da Manhã.
    Raul Vaz, novo director do DN, que conheço há longos anos, é um jornalista sério e íntegro, que espero ponha cobro a este marketing comunicacional que nada tem a ver com jornalismo.

    Primeiro, o escriba.

    Contactei pela primeira e única vez Carlos Rodrigues Lima em Março de 2003, era ele jornalista do Portugal Diário, em Braga. Ele conhecia muito bem um tal Mário Pompeu, testemunha do processo da Casa Pia, um dos jovens que apareceu nas TVs com rosto e voz distorcida a acusar Carlos Cruz, entre outros. O mesmo Mário Pompeu que confessaria ter recebido dinheiro para acusar Carlos Cruz.

    Carlos Lima disse-me (isto em Março de 2003) ter ido ver a famosa casa de Elvas, numa sua «investigação jornalística» (palavras dele). Quando lhe perguntei se tinha falado com algum dos vizinhos para saber se alguém vira Carlos Cruz, Ferreira Dinis, Ritto, jovens, etc, respondeu-me que «não».
    «Então o que foi lá fazer?» - indaguei, surpreendido. Resposta imediata: «fui ver o enquadramento da casa».

    Mais grave ainda, este Carlos Rodrigues Lima, que teve oportunidade de falar durante horas com Mário Pompeu, constatou que este mentia em vários detalhes, como por exemplo ao afirmar que sua família era amiga de longa data de Carlos Cruz, o que é falso. Mas não obstante ter constatado a mentira, o jornalista não publicou isso, sonegando informação aos leitores. Muito mais poderá esclarecer este jornalista sobre a inquinação que contaminou este processo. Quando, no final da conversa, lhe perguntei como tinha então a certeza de que era verdade o que Mário Pompeu lhe dissera, justificou-se assim: «O inspector Dias André confirmou-me que tudo isso é verdade».

    Ou seja: um polícia dá a informação, e o "jornalista" escreve, sem qualquer contraditório, tipo moço de fretes. Diga-se que a única atitude honesta deste jornalista foi o de ter-me divulgado a fonte de tamanha urdidura.

    No decurso da conversa que mantive com o sujeito, e ao aperceber-se que os dados que me revelava seriam tornados públicos, Carlos Lima ameaçou-me ao estilo de El Capone: «olhe que nós aqui por estes lados tratamos desses problemas de uma outra maneira» -- lançou-me em tom intimidatório. Mais recentemente, há poucas semanas, proferiu ameaças veladas sobre familiares meus, denunciando um conluio com outras pessoas do Porto, que pelos vistos lhe dão «força anímica», e que oportunamente divulgarei em local próprio, perante todos os visados.

    Este Carlos Lima pertence a um grupelho que se reúne num blog chamado http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com

    Do grupelho fazem parte dois magistrados: Alberto Pinto Nogueira, procurador-geral adjunto do Tribunal de Relação do Porto e José Fortes, procurador do MP em Viana do Castelo. Um outro sujeito, alcunhado de Manuel, age como uma espécie de guru de serviço. É um blog de insulto fácil e análise do tipo extrema-direita justiceira, com pinceladas intelectuais e poesia copiada.
    Conheceram-se por altura das «investigações» daquele jornalista no processo de Felgueiras e reúnem-se amiúde no Porto.

    Recentemente Alberto Pinto Nogueira foi entrevistado pelo seu amigo e comparsa de blog, Carlos Lima, para o Diário de Notícias.

    Pinto Nogueira, valentão, ameaçou um ar musculado no processo Apito Dourado, onde tem influência.

    Alguns dias depois, Pinto da Costa era detido.

    Por altura do caso das gravações «roubadas» ao Correio da Manhã, o guru do grupelho, Manuel, escreveu detalhes sobre o conteúdo do DVD em causa, confirmando ter tido acesso ao mesmo. Curiosamente, o DN não foi visitado pela PJ nas buscas que efectuou a várias redacções. Protecção descarada?

    Em Novembro de 2003, o guru do grupelho, Manuel, cuja identidade parece estar envolta no segredo dos deuses, fazia um apelo (ou seria uma ordem?) à investigação dos meus [Jorge Van Krieken] rendimentos. Em Setembro de 2004, chamava-me um «agente a soldo das defesas [do processo Casa Pia]». Oportunamente, apresentei uma queixa-crime contra o sujeito e demais responsáveis pela divulgação do insulto, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, que decorre.

    Em Novembro de 2004 fui alertado para a existência de «uma investigação» sobre mim.

    Desconheço se essa investigação é judicial ou mafiosa. Ou ambas, que em Portugal hoje em dia nada é seguro. Mas, alerta, sempre leio todos os sinais com atenção, aconselhável nestes dias de gansterismo descarado. É a típica tentativa de intimidação e chantagem mafiosa e reles. Para calar uma voz tudo é possível, tente encontrar-se alguma coisa, algum detalhe, uma multa não paga, seja o que for, que possa servir de arma contra as vozes que incomodam. É a chantagem e a extorsão, fenómenos que não estarão muito distantes da génese do processo da Casa Pia.

    Perante o silêncio de muitos e a passividade de outros tantos.

    O que pode estar em causa nessa tal investigação mafiosa e manhosa é a existência de uma associação criminosa, com o intuito claro de obter poder e as vantagens que isso lhe confere.

    Descobrir-se-á quem a motiva.

    Sobre este blog lojista voltaremos em breve com uma análise detalhada do seu modus operandum, ramificações e influências.(...)»
    Anónimo said...
    Um presente de Ano Novo na primeira página do reporter x.Parabéns pelo Blog,é um previlégio lêr-vos.

    « (...)Há uma altura em que o mínimo que se exige aos jornalistas é um pouco de vergonha na cara. A cobertura do processo da Casa Pia tem constituído uma vergonhosa prova de incompetência jornalística, de falta de respeito pelos leitores e de crueldade mórbida para com os intervenientes no processo.

    Não é possível calar mais o que se passa nos bastidores deste processo, dada a infame e vil campanha que pretende chacinar pessoas que se presumem inocentes até prova do contrário.

    Assistimos às conotações de bastidores entre magistrados, polícias, jornalistas, traficantes de armas, criminosos, violadores, pedófilos assumidos e não assumidos, políticos – especialmente estes -- tudo isto numa amálgama de inquinação e mentira mafiosa e cruel, como se vivêssemos todos numa Itália mafiosa, com poderes ocultos e fácticos que usam o poder para seu proveito próprio. Negócios obscuros de armamento e comissões, de grupos financeiros aliados a interesses pouco claros, de corporações apostadas em transformar a Justiça – que é de todos - numa farsa ao serviço de meia-dúzia de mafiosos que corrói o Estado de Direito. Basta.

    Numa notícia de hoje do Diário de Notícias intitulada 'Bibi' deve usar diário em julgamento como prova, assinada por um tal Carlos Rodrigues Lima, ex-jornalista do Portugal Diário (da Mediacapital de Paes do Amaral e influenciada por José Eduardo Moniz), escrevem-se um conjunto de alarvidades que, não fossemos nós conhecer os meandros por onde se move o dito escriba, pensaríamos que o DN tinha alinhado pelo estilo do Correio da Manhã.
    Raul Vaz, novo director do DN, que conheço há longos anos, é um jornalista sério e íntegro, que espero ponha cobro a este marketing comunicacional que nada tem a ver com jornalismo.

    Primeiro, o escriba.

    Contactei pela primeira e única vez Carlos Rodrigues Lima em Março de 2003, era ele jornalista do Portugal Diário, em Braga. Ele conhecia muito bem um tal Mário Pompeu, testemunha do processo da Casa Pia, um dos jovens que apareceu nas TVs com rosto e voz distorcida a acusar Carlos Cruz, entre outros. O mesmo Mário Pompeu que confessaria ter recebido dinheiro para acusar Carlos Cruz.

    Carlos Lima disse-me (isto em Março de 2003) ter ido ver a famosa casa de Elvas, numa sua «investigação jornalística» (palavras dele). Quando lhe perguntei se tinha falado com algum dos vizinhos para saber se alguém vira Carlos Cruz, Ferreira Dinis, Ritto, jovens, etc, respondeu-me que «não».
    «Então o que foi lá fazer?» - indaguei, surpreendido. Resposta imediata: «fui ver o enquadramento da casa».

    Mais grave ainda, este Carlos Rodrigues Lima, que teve oportunidade de falar durante horas com Mário Pompeu, constatou que este mentia em vários detalhes, como por exemplo ao afirmar que sua família era amiga de longa data de Carlos Cruz, o que é falso. Mas não obstante ter constatado a mentira, o jornalista não publicou isso, sonegando informação aos leitores. Muito mais poderá esclarecer este jornalista sobre a inquinação que contaminou este processo. Quando, no final da conversa, lhe perguntei como tinha então a certeza de que era verdade o que Mário Pompeu lhe dissera, justificou-se assim: «O inspector Dias André confirmou-me que tudo isso é verdade».

    Ou seja: um polícia dá a informação, e o "jornalista" escreve, sem qualquer contraditório, tipo moço de fretes. Diga-se que a única atitude honesta deste jornalista foi o de ter-me divulgado a fonte de tamanha urdidura.

    No decurso da conversa que mantive com o sujeito, e ao aperceber-se que os dados que me revelava seriam tornados públicos, Carlos Lima ameaçou-me ao estilo de El Capone: «olhe que nós aqui por estes lados tratamos desses problemas de uma outra maneira» -- lançou-me em tom intimidatório. Mais recentemente, há poucas semanas, proferiu ameaças veladas sobre familiares meus, denunciando um conluio com outras pessoas do Porto, que pelos vistos lhe dão «força anímica», e que oportunamente divulgarei em local próprio, perante todos os visados.

    Este Carlos Lima pertence a um grupelho que se reúne num blog chamado http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com

    Do grupelho fazem parte dois magistrados: Alberto Pinto Nogueira, procurador-geral adjunto do Tribunal de Relação do Porto e José Fortes, procurador do MP em Viana do Castelo. Um outro sujeito, alcunhado de Manuel, age como uma espécie de guru de serviço. É um blog de insulto fácil e análise do tipo extrema-direita justiceira, com pinceladas intelectuais e poesia copiada.
    Conheceram-se por altura das «investigações» daquele jornalista no processo de Felgueiras e reúnem-se amiúde no Porto.

    Recentemente Alberto Pinto Nogueira foi entrevistado pelo seu amigo e comparsa de blog, Carlos Lima, para o Diário de Notícias.

    Pinto Nogueira, valentão, ameaçou um ar musculado no processo Apito Dourado, onde tem influência.

    Alguns dias depois, Pinto da Costa era detido.

    Por altura do caso das gravações «roubadas» ao Correio da Manhã, o guru do grupelho, Manuel, escreveu detalhes sobre o conteúdo do DVD em causa, confirmando ter tido acesso ao mesmo. Curiosamente, o DN não foi visitado pela PJ nas buscas que efectuou a várias redacções. Protecção descarada?

    Em Novembro de 2003, o guru do grupelho, Manuel, cuja identidade parece estar envolta no segredo dos deuses, fazia um apelo (ou seria uma ordem?) à investigação dos meus [Jorge Van Krieken] rendimentos. Em Setembro de 2004, chamava-me um «agente a soldo das defesas [do processo Casa Pia]». Oportunamente, apresentei uma queixa-crime contra o sujeito e demais responsáveis pela divulgação do insulto, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, que decorre.

    Em Novembro de 2004 fui alertado para a existência de «uma investigação» sobre mim.

    Desconheço se essa investigação é judicial ou mafiosa. Ou ambas, que em Portugal hoje em dia nada é seguro. Mas, alerta, sempre leio todos os sinais com atenção, aconselhável nestes dias de gansterismo descarado. É a típica tentativa de intimidação e chantagem mafiosa e reles. Para calar uma voz tudo é possível, tente encontrar-se alguma coisa, algum detalhe, uma multa não paga, seja o que for, que possa servir de arma contra as vozes que incomodam. É a chantagem e a extorsão, fenómenos que não estarão muito distantes da génese do processo da Casa Pia.

    Perante o silêncio de muitos e a passividade de outros tantos.

    O que pode estar em causa nessa tal investigação mafiosa e manhosa é a existência de uma associação criminosa, com o intuito claro de obter poder e as vantagens que isso lhe confere.

    Descobrir-se-á quem a motiva.

    Sobre este blog lojista voltaremos em breve com uma análise detalhada do seu modus operandum, ramificações e influências.(...)»

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