O poder, o que quer que isso seja, só faz sentido exercendo-se.

O seu não exercer, seja pelo exercício da autoridade, seja pela inequívoca demonstração de onde este - o poder - se encontra, é um caminho certo para o abismo.

O estrito refúgio em normas, regulamentos, formalismos ou tradições, ou mesmo no diálogo, não substitui nunca o exercício inequívoco do poder e da autoridade.

É ao titular
- formal - do poder que se vão pedir sempre, em última análise, responsabilidades, nunca às normas, regulamentos, formalismos ou alegadas tradições em que este se refugiou para evitar a tomada cabal de posições...

Publicado por Manuel 20:54:00  

5 Comments:

  1. Anónimo said...
    Veneral Irmao Manuel:
    Entao o que voce nos esta a dizer e que o Veneravel Alexandre soube exercer (e bem) o seu poder quando desfez o Gordio No com que se viu confrontado, nao e?
    Poi, nao se esqueca, no entanto, que ele morreu muito novo...
    Manuel said...
    Pois, só que Alexandre, o Grande, morreu de causas naturais, não constando que tenha pura e simplesmente desistido ou se suicidado... Outros nós, e outra corda, claro.
    Anónimo said...
    Nao quero ser picuinhas, mas uma das hipoteses de diagnostico sobre a morte do Alexandre o Grande e cirrose alcoolica... De certa forma, um suicidio, nao e verdade?
    josé said...
    Num documentário recente, aventa-se a hipóteses de Alexandre o Grande, poder ter sido alcoolizado pelo facto de só beber vinho que trazia da terra e que era de confiança. A água não lhe merecia essa confiança.
    Logo, suicídio talvez seja uma conclusão de precipício.
    Ah! E outra hipóteses provável foi a da ocorrência de simples pneumonia. Who cares?!
    josé said...
    Depois daqui fui ao Google. Já sei a resposta ao "who cares?"

    Está aqui e promete, aventado a hipótese de malária, para a morte do guerreiro.

    http://www.archaeology.org/online/interviews/fox.html

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