A caminho da Europa
quinta-feira, novembro 18, 2004

Segundo o PortugalDiário, esta é a esclarecedora e perceptível pergunta que será feita aos portugueses sobre a Constituição Europeia...

Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?

Publicado por Carlos 15:42:00    

3 Comments:

1. Zu said...
   4:39 da tarde, novembro 18, 2004  
   Têm estado a falar precisamente disso na rádio que estou a ouvir (RCP, passe a publicidade). Ainda por cima, não é uma pergunta, são 3, e qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe que não se pede uma resposta a 3 perguntas numa única frase!
   A intenção será bater o record das abstenções?
   Sugiro que quem redigiu semelhante pérola passe a ser responsável pelas provas de português do 12º ano.
   Anónimo said...
   9:51 da tarde, novembro 18, 2004  
   A pergunta devia ser: Concorda com referendos inutéis, com perguntas longas, fastidiosas e irrelevantes, para obter resultados duvidosos e constitucionalmente irrelevantes, depois de um debate óptimo para a estrema-direita e estrema-esquerda e mau para a sanidade mental das pessoas e a para nossa Z.E.E., nos termos da Constituição para a Europa?
   Anónimo said...
   12:12 da manhã, novembro 19, 2004  
   Se do ponto de vista jurídico-constitucional a pergunta pode ser "pacífica", já do ponto de vista semântico e sintático, para não falar do ponto de vista político - que é o que mais importa, a questão que releva é claramente questionável.
   O poder autoritário das maiorias aritméticas impedirão que se proceda a um balanço histórico-político do processo de adesão e integração europeia,do aprofundamento da construção baseado na plena cidadania europeia e das instituições que ela implica e, por fim, os desafios que o alargamento recente obriga.
   Mais uma vez as opções políticas estratégicas são transformadas em dogma ou crença, repelindo qualquer atitude saudável de cepticismo e de juízo crítico.
   Lá vamos nós, mais uma vez, varrer para debaixo do tapete da História os episódios incómodos que os verdadeiros responsáveis querem alijar,a todos tornando irresponsáveis.
   Pena que Luis Vaz e António Vieira sejam já, ténue lembrança!!
   
   Ass.Maria da Fonte II

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