"Recordar é viver"


(...) Começam por insultar os companheiros da véspera, procurando identificá-los com o regime derrubado. Ao mesmo tempo tratam de empregar as palavras que toda a gente emprega, dando-lhes um sentido diferente. Por exemplo, as palavras "liberdade", "democracia", "povo". E essas palavras são esvaziadas do sentido corrente, que é o que a maior parte das pessoas lhes dá, e passam a significar o contrário de si mesmas. (...) Um partido totalitário é necessáriamente um partido que não confia no cidadão comum, nem no trabalhador comum; que, invocando constantemente a maioria não passa de uma minoria bem organizada (...).

in Partido Popular Democrático, Notas Complementares de Introdução à Política, Comissão Concelhia do Porto, Secretariado do Porto/ Divisão de Documentação, Fevereiro de 1975, pp 13-14 (via Mar Salgado)

este post é dedicado - sem saúdade - à memória futura do "senhor" "Mamo" António Costa...

Publicado por Manuel 13:45:00  

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    «Recurso sobre pronúncia ou não pronúncia de Pedroso deverá ir para Carlos de Almeida, inicialmente sorteado na Relação. STJ «não tomou conhecimento do recurso por falta de objecto»

    Recordar é viver : faz hoje um ano que um Acórdão deste mesmo Carlos Almeida libertava Paulo Pedroso.
    Faz amanhã um ano que o mesmo Paulo Pedroso , com a confiança do dito acórdão , desceu jubilosamente à nossa A.R acompanhado pelo então Secretário Geral do Partido Socialista.

    Este Post é dedicado - com saudade - à memória futura da nossa consciência.

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