[O Pinto-Espertismo] - Jorge Nuno Pinto da Costa, o Alberto João das Antas, não tem por hábito fazer erratas. Supõe-se que nunca as fez. Igual a si mesmo, com a serenidade e lealdade que os indígenas da sacristia do FCP exigem, mais uma vez, consegue alimentar um facto político-desportivo. Não é original nesta eterna paródia. Sempre que o seu clube joga contra o SLB vá de excomungar os vermelhos, vassoirar uma possível coesão na equipa adversária, anunciar estardalhaços à força, cavalgar o poder político que trata sempre por tu. O objectivo final é cerrar fileiras na escalavrada equipa que dirige. Não é necessário dizer o que quer que seja. Basta estar. E, evidentemente, ter do outro lado um aturdido Luís Filipe Vieira, três ou quatro jornalistas acofiados, um espavorido quanto irresponsável secretário de estado, um claudicante ministro. A bazófia assim arremetida tem sempre frutos, pensa. Até que um dia, a evocação guerreira que em pânico sustenta sofra uma merecida resposta. Esperamos por tal data.
in Almocreve das Petas
Publicado por Manuel 14:17:00
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